ACERCA DO PROGRAMA «OS GRANDES PORTUGUESES» DA RTP1
Teve imensa graça o programa sobre os «Grandes Portugueses» exibido na quarta-feira à noite pela RTP1... a tropa intelectual esquerdista aí dominante não poupava palavras para expressar a sua nervosa indignação perante a elevada votação conquistada pela memória de Salazar, que, neste momento, está à frente dos outros candidatos. Argumentavam os representantes intelectuais da suciedade tuga que as pessoas que escolheram o ditador de Santa Comba nesta votação são jovenzitos que não sabem o quão opressivo foi o regime salazarista e etc. e tal, a conversa do costume...
Mas, ao mesmo tempo, tão indignados orientadores da cultura torciam-se e esperneavam-se todos, esbracejando por todos os lados, cada qual tentando o seu melhor para racionalizar a coisa, num esforço de «desdramatização», garantindo que este concurso dos «Grandes Portugueses» não era para levar muito a sério, ao fim ao cabo não passava duma brincadeira recriativa...
Ou seja - estavam imensamente nervosos e irritados por causa duma... brincadeira...
É como o conto popular da raposa e das uvas... a raposa saltou e saltou para apanhar um cacho de uvas, mas, como este estivesse demasiado alto para as patas do animal, este virou-lhe as costas, dizendo «Ah, não vale a pena o esforço, as uvas até têm um péssimo aspecto, devem estar horríveis, eu não queria aquilo nem que me dessem...». Mas, assim que uma rabanada de vento fez baixar o ramo donde as uvas pendiam, de imediato a raposa voltou atrás, ansiando novamente por abocanhá-las...
Fosse Eusébio, António Sérgio ou Álvaro Cunhal o mais votado, e já a conversa da manada do politicamente-correcto-intelecto seria outra... não é preciso um grande esforço de imaginação para especular sobre o que teriam dito: «Ai, é um sinal de maturidade do Povo Português!, um verdadeiro despertar democrático e humanista!!, mostrando que a população portuguesa cresceu muito nestes últimos trinta anos!!! e rejeita liminarmente o racismo, a ditadura e o fascismo!!!!!!!!...»
E claro, relativizar o valor da votação estaria absolutamente fora de questão!, e quem o fizesse era fortemente suspeito de reaccionarismo!!!...
É uma risada, a gentalha de Esquerda que, para além do mau perder, mostrou ainda a sua intolerância e falta de respeito para com José Hermano Saraiva, interrompendo-o grosseiramente quando o historiador quis falar da sua experiência de contacto com Salazar.
Antes, o médico Fernando Nobre, presidente da A.M.I., dissertou longamente sobre a miséria e opressão em que se vivia durante o Estado Novo, e que as novas gerações tinham de saber que aquilo fora horrível, e etc. e mais qualquer coisa, pelo meio até disse aos jovens que «nunca discutam política» (?...), achei isto um bocado estranho vindo dum liberal de Esquerda, enfim, siga a dança, e Salazar era isto e aquilo, uma desgraça, etc..
Ninguém interrompeu o Dr. Fernando Nobre. Falou quanto quis.
A seguir, foi a vez do historiador José Hermano Saraiva, que, depois de tanto ouvir bater no morto caído da cadeira, declarou que não ficaria bem com a sua consciência se não dissesse uma palavra por Salazar, com o qual tinha tido uma convivência pautada pelo respeito e dignidade, dado que Salazar era um homem sério e...
Não se ouviu mais nada. Logo lhe saltaram todos em cima, interrompendo-o por todos os lados...
Os que conhecem este blogue sabem que não nutro nenhuma simpatia especial pelo mentor e herói do Estado Novo.
Pode-se mesmo dizer que não tenho, essencialmente, nada de bom para dizer sobre tal regime: não aceito nem a pátria multicontinental e multirracial nem a ditadura, uma vez que dois dos principais ideais que norteiam o Gladius são precisamente a Nação Racial e a Liberdade.
Enfim, saúdo a firmeza com que Salazar lidou com os Norte-Americanos a respeito de Angola, e saúdo ainda mais a clareza e integridade que o levou a dizer, aos representantes portugueses no Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro, algo como «lembrem-se que a Língua Portuguesa é a de cá.» Cito isto de ouvir dizer, não tenho bem presentes na memória estes dois casos.
Seja como for, ainda bem que o Estado Novo acabou e, com ele, o Império, o qual, embora glorioso na sua feitura, nunca deveria sequer ter existido.
No entanto, quanto mais não seja por simples e ligeira curiosidade (não me daria ao trabalho de ler um livro sobre o tema...), gostaria de ter ouvido o que o Dr. Hermano Saraiva tinha a dizer, partindo da sua experiência pessoal de contacto directo com o beato santa-combense.
Mas não. Os esquerdalhos-de-serviço prontamente interferiram, zelando para que nada de bom pudesse ser dito sobre o malvado ditador... dir-se-ia que estavam a querer poupar os ouvidos das crianças portuguesas, para que não ouvissem a voz do mal...
Enfim, a vergonha obscurantista do costume.
Agora era bem feito que José Hermano Saraiva aproveitasse o seu programa dominical para tecer loas a Salazar, uma vez que, aí, ninguém o pode interromper...
Ponto positivo para Joana Amaral Dias que, embora militante do B.E., não deixou de afirmar que Salazar devia poder ser eleito neste concurso, para que se compreendesse o estado actual da sociedade e da mentalidade portuguesa em vez de o esconder.
Mas, ao mesmo tempo, tão indignados orientadores da cultura torciam-se e esperneavam-se todos, esbracejando por todos os lados, cada qual tentando o seu melhor para racionalizar a coisa, num esforço de «desdramatização», garantindo que este concurso dos «Grandes Portugueses» não era para levar muito a sério, ao fim ao cabo não passava duma brincadeira recriativa...
Ou seja - estavam imensamente nervosos e irritados por causa duma... brincadeira...
É como o conto popular da raposa e das uvas... a raposa saltou e saltou para apanhar um cacho de uvas, mas, como este estivesse demasiado alto para as patas do animal, este virou-lhe as costas, dizendo «Ah, não vale a pena o esforço, as uvas até têm um péssimo aspecto, devem estar horríveis, eu não queria aquilo nem que me dessem...». Mas, assim que uma rabanada de vento fez baixar o ramo donde as uvas pendiam, de imediato a raposa voltou atrás, ansiando novamente por abocanhá-las...
Fosse Eusébio, António Sérgio ou Álvaro Cunhal o mais votado, e já a conversa da manada do politicamente-correcto-intelecto seria outra... não é preciso um grande esforço de imaginação para especular sobre o que teriam dito: «Ai, é um sinal de maturidade do Povo Português!, um verdadeiro despertar democrático e humanista!!, mostrando que a população portuguesa cresceu muito nestes últimos trinta anos!!! e rejeita liminarmente o racismo, a ditadura e o fascismo!!!!!!!!...»
E claro, relativizar o valor da votação estaria absolutamente fora de questão!, e quem o fizesse era fortemente suspeito de reaccionarismo!!!...
É uma risada, a gentalha de Esquerda que, para além do mau perder, mostrou ainda a sua intolerância e falta de respeito para com José Hermano Saraiva, interrompendo-o grosseiramente quando o historiador quis falar da sua experiência de contacto com Salazar.
Antes, o médico Fernando Nobre, presidente da A.M.I., dissertou longamente sobre a miséria e opressão em que se vivia durante o Estado Novo, e que as novas gerações tinham de saber que aquilo fora horrível, e etc. e mais qualquer coisa, pelo meio até disse aos jovens que «nunca discutam política» (?...), achei isto um bocado estranho vindo dum liberal de Esquerda, enfim, siga a dança, e Salazar era isto e aquilo, uma desgraça, etc..
Ninguém interrompeu o Dr. Fernando Nobre. Falou quanto quis.
A seguir, foi a vez do historiador José Hermano Saraiva, que, depois de tanto ouvir bater no morto caído da cadeira, declarou que não ficaria bem com a sua consciência se não dissesse uma palavra por Salazar, com o qual tinha tido uma convivência pautada pelo respeito e dignidade, dado que Salazar era um homem sério e...
Não se ouviu mais nada. Logo lhe saltaram todos em cima, interrompendo-o por todos os lados...
Os que conhecem este blogue sabem que não nutro nenhuma simpatia especial pelo mentor e herói do Estado Novo.
Pode-se mesmo dizer que não tenho, essencialmente, nada de bom para dizer sobre tal regime: não aceito nem a pátria multicontinental e multirracial nem a ditadura, uma vez que dois dos principais ideais que norteiam o Gladius são precisamente a Nação Racial e a Liberdade.
Enfim, saúdo a firmeza com que Salazar lidou com os Norte-Americanos a respeito de Angola, e saúdo ainda mais a clareza e integridade que o levou a dizer, aos representantes portugueses no Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro, algo como «lembrem-se que a Língua Portuguesa é a de cá.» Cito isto de ouvir dizer, não tenho bem presentes na memória estes dois casos.
Seja como for, ainda bem que o Estado Novo acabou e, com ele, o Império, o qual, embora glorioso na sua feitura, nunca deveria sequer ter existido.
No entanto, quanto mais não seja por simples e ligeira curiosidade (não me daria ao trabalho de ler um livro sobre o tema...), gostaria de ter ouvido o que o Dr. Hermano Saraiva tinha a dizer, partindo da sua experiência pessoal de contacto directo com o beato santa-combense.
Mas não. Os esquerdalhos-de-serviço prontamente interferiram, zelando para que nada de bom pudesse ser dito sobre o malvado ditador... dir-se-ia que estavam a querer poupar os ouvidos das crianças portuguesas, para que não ouvissem a voz do mal...
Enfim, a vergonha obscurantista do costume.
Agora era bem feito que José Hermano Saraiva aproveitasse o seu programa dominical para tecer loas a Salazar, uma vez que, aí, ninguém o pode interromper...
Ponto positivo para Joana Amaral Dias que, embora militante do B.E., não deixou de afirmar que Salazar devia poder ser eleito neste concurso, para que se compreendesse o estado actual da sociedade e da mentalidade portuguesa em vez de o esconder.
4 Comments:
farpadas?? farpas em sentido de enganar-se, dizer algo errado?
Não vi o programa, mas o Salazar vai à frente? Eles disseram isso? Por acaso votei nele.
Um post deste blogue com a pretensão de Portugal vir a ter um governo como foi o do Estado Novo.
Nem por isso. Este blogue sempre foi democrático, contrariamente ao Estado Novo.
Além disso, o Estado Novo era pluriracial, ao passo que o modelo de Estado que se defende no Gladius é racial - só os brancos podem ser portugueses.
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