PRESERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO NACIONAL
No dia 17 de Maio, o grupo Feminae Honoratae anunciou o seguinte no Fórum Nacional:
As Feminae Honoratae irão levar a cabo uma acção de preservação do património arqueológico.
Conscientes da importância do nosso papel de mulheres enquanto veículo transmissor do património ancestral, não podemos deixar que as vozes arquétipas sejam silenciadas pelo esquecimento / desrespeito / humilhação a que os locais sagrados da nossas raízes estão sujeitos, fruto da sociedade alienada que nos rodeia.
Nesta ordem de ideias, propõe-se a reunião e o empenho da Feminae Honoratae para uma limpeza do monumento megalítico do Monte Abraão (Queluz). Apesar de classificado como Monumento Nacional (Decreto de 16-6-1910), tem vindo a ser vandalizado, correndo mesmo o risco de ser totalmente destruído.
Esta acção não tem porque se resumir à limpeza do referido monumento, pode implicar também, por exemplo, uma recolha de assinaturas pela salvaguarda do monumento, distribuição de panfletos, etc...
Material / Requisitos necessários para a acção:
- Luvas resistentes;
- Sacos do lixo;
- Vacina do tétano em dia.
Para além destes elementos contamos com a participação de TODOS os elementos da FN e de nacionalistas que queiram ajudar a divulgar tambem distribuindo panfletos!!!
Será este Sábado dia 20 de Maio da parte tarde.
Feminae Honoratae
No dia 19, disse:
''Quem não quer salvar a Anta de Monte Abraão?
O tristemente arrastado caso da Anta de Monte Abraão bloqueia-nos no que de pior tem a gestão da “coisa pública” em Portugal: a burocracia, a desresponsabilização e a incompetência.
( Segunda-feira, 13 de Março de 2006 )
Uma Anta pré-histórica que está classificada pelo organismo competente, o IPPAR como “Monumento Nacional”. Pertence, territorialmente, ao concelho de Sintra. Os terrenos onde está situado são propriedade de um privado (uma empresa de construção civil)!!
Se todo este contexto não fosse, já de si, bizarro e incongruente, a realidade mostra-nos a Anta de Monte Abraão a definhar: abandonada (nada a enquadra como monumento histórico, tendo vindo a ser vandalizada) e em riscos de ser destruída para que a empresa detentora do terreno possa prosseguir os seus fins comerciais.
Algumas perguntas não podem deixar de ser feitas:
1- Como é que um Monumento Nacional (classificado há quase 100 anos) não está sob a protecção e jurisdição do IPPAR? Não é para isso que também serve este Organismo?
2- Estando sob a alçada da Câmara Municipal de Sintra (CMS) como pôde esta ter descuidado a sua propriedade e protecção?
3- Mesmo negociando os terrenos com um privado, porque não houve o cuidado de salvaguardar a área restrita do Monumento através, por exemplo, de um protocolo?
4- Alertados para os danos que a Anta de Monte Abraão já sofreu e para o risco (de extinção) que corre, como podem – CMS e IPPAR – limitarem-se a frouxas declarações de intenção, que nada resolvem?
A Anta de Monte Abraão está – por desígnios não explicáveis pela racionalidade – na freguesia de Belas. O Executivo dessa Freguesia nada fez pela sua preservação.
Por motivos óbvios - que vão do próprio nome da Anta ao facto dela ser usada como símbolo do nosso brasão – a Junta de Freguesia de Monte de Abraão reclama para si a futura “paternidade” e “preservação” do monumento. Assim nos dêem os meios para o fazer e o monumento será salvo.
Basta de “estudos para uma prometida zona de protecção especial”, de declarações de preocupação e prioridade “em dar alguma dignidade ao monumento”.
Com empenho e real vontade é possível dar TODA a dignidade a este Monumento Nacional. Agora, se a capacidade de actuação não for mais além do que a vã enunciação do problema e de respectivas promessas vagas, daqui a uns meses será tarde demais. A Anta de Monte Abraão já não existirá!!
Este Monumento Nacional que é nosso símbolo já apresenta alguns danos – quiçá irreparáveis – mas ainda pode ser salva. É urgente regulamentar a sua propriedade e cuidar da sua protecção (que já terá de ser reabilitação).
Se a origem do problema é a propriedade do terreno, porque não protocolarizar um acordo com a empresa proprietária para que a Anta esteja protegida sem que os interesses da empresa sejam lesados? Parece-me o caminho mais justo, rápido e exequível.
Todos os contributos dos habitantes de Monte Abraão – e também dos seus visitantes - são bem vindos. Quer sob a forma da acção quotidiana (é muito importante que quem pode resolver esta situação saiba o quão ela é importante para as pessoas), quer sob a forma de sugestões para a resolução deste problema.
Fátima Campos
Presidente da Junta''
http://www.jf-monteabraao.pt/noticias/templates/Mod_editorial.asp?articleid=86&zoneid=10
A acção foi levada a cabo com sucesso, tendo-se contribuído muito para limpar o local.
Uma foto tirada no local mostra bem o nível de abandono a que este pedaço do património está sujeito:
As Feminae Honoratae irão levar a cabo uma acção de preservação do património arqueológico.
Conscientes da importância do nosso papel de mulheres enquanto veículo transmissor do património ancestral, não podemos deixar que as vozes arquétipas sejam silenciadas pelo esquecimento / desrespeito / humilhação a que os locais sagrados da nossas raízes estão sujeitos, fruto da sociedade alienada que nos rodeia.
Nesta ordem de ideias, propõe-se a reunião e o empenho da Feminae Honoratae para uma limpeza do monumento megalítico do Monte Abraão (Queluz). Apesar de classificado como Monumento Nacional (Decreto de 16-6-1910), tem vindo a ser vandalizado, correndo mesmo o risco de ser totalmente destruído.
Esta acção não tem porque se resumir à limpeza do referido monumento, pode implicar também, por exemplo, uma recolha de assinaturas pela salvaguarda do monumento, distribuição de panfletos, etc...
Material / Requisitos necessários para a acção:
- Luvas resistentes;
- Sacos do lixo;
- Vacina do tétano em dia.
Para além destes elementos contamos com a participação de TODOS os elementos da FN e de nacionalistas que queiram ajudar a divulgar tambem distribuindo panfletos!!!
Será este Sábado dia 20 de Maio da parte tarde.
Feminae Honoratae
No dia 19, disse:
''Quem não quer salvar a Anta de Monte Abraão?
O tristemente arrastado caso da Anta de Monte Abraão bloqueia-nos no que de pior tem a gestão da “coisa pública” em Portugal: a burocracia, a desresponsabilização e a incompetência.
( Segunda-feira, 13 de Março de 2006 )
Uma Anta pré-histórica que está classificada pelo organismo competente, o IPPAR como “Monumento Nacional”. Pertence, territorialmente, ao concelho de Sintra. Os terrenos onde está situado são propriedade de um privado (uma empresa de construção civil)!!
Se todo este contexto não fosse, já de si, bizarro e incongruente, a realidade mostra-nos a Anta de Monte Abraão a definhar: abandonada (nada a enquadra como monumento histórico, tendo vindo a ser vandalizada) e em riscos de ser destruída para que a empresa detentora do terreno possa prosseguir os seus fins comerciais.
Algumas perguntas não podem deixar de ser feitas:
1- Como é que um Monumento Nacional (classificado há quase 100 anos) não está sob a protecção e jurisdição do IPPAR? Não é para isso que também serve este Organismo?
2- Estando sob a alçada da Câmara Municipal de Sintra (CMS) como pôde esta ter descuidado a sua propriedade e protecção?
3- Mesmo negociando os terrenos com um privado, porque não houve o cuidado de salvaguardar a área restrita do Monumento através, por exemplo, de um protocolo?
4- Alertados para os danos que a Anta de Monte Abraão já sofreu e para o risco (de extinção) que corre, como podem – CMS e IPPAR – limitarem-se a frouxas declarações de intenção, que nada resolvem?
A Anta de Monte Abraão está – por desígnios não explicáveis pela racionalidade – na freguesia de Belas. O Executivo dessa Freguesia nada fez pela sua preservação.
Por motivos óbvios - que vão do próprio nome da Anta ao facto dela ser usada como símbolo do nosso brasão – a Junta de Freguesia de Monte de Abraão reclama para si a futura “paternidade” e “preservação” do monumento. Assim nos dêem os meios para o fazer e o monumento será salvo.
Basta de “estudos para uma prometida zona de protecção especial”, de declarações de preocupação e prioridade “em dar alguma dignidade ao monumento”.
Com empenho e real vontade é possível dar TODA a dignidade a este Monumento Nacional. Agora, se a capacidade de actuação não for mais além do que a vã enunciação do problema e de respectivas promessas vagas, daqui a uns meses será tarde demais. A Anta de Monte Abraão já não existirá!!
Este Monumento Nacional que é nosso símbolo já apresenta alguns danos – quiçá irreparáveis – mas ainda pode ser salva. É urgente regulamentar a sua propriedade e cuidar da sua protecção (que já terá de ser reabilitação).
Se a origem do problema é a propriedade do terreno, porque não protocolarizar um acordo com a empresa proprietária para que a Anta esteja protegida sem que os interesses da empresa sejam lesados? Parece-me o caminho mais justo, rápido e exequível.
Todos os contributos dos habitantes de Monte Abraão – e também dos seus visitantes - são bem vindos. Quer sob a forma da acção quotidiana (é muito importante que quem pode resolver esta situação saiba o quão ela é importante para as pessoas), quer sob a forma de sugestões para a resolução deste problema.
Fátima Campos
Presidente da Junta''
http://www.jf-monteabraao.pt/noticias/templates/Mod_editorial.asp?articleid=86&zoneid=10
A acção foi levada a cabo com sucesso, tendo-se contribuído muito para limpar o local.
Uma foto tirada no local mostra bem o nível de abandono a que este pedaço do património está sujeito:
2 Comments:
É a este tipo de vandalismo que me referia num post anterior (sobre a exposição das Religiões da Lusitânia), quando dizia ao Suevo que quando os nossos monumentos ficam abandonados no seu meio natural, infelizmente tende a acontecer isto, porque a maior parte das pessoas não são civilizadas. E não é só a atitude de desprezo e o desconhecimento, mas pura estupidez e vontade de estragar por estragar.
Fêmeas Honradas existem no mundo.
Nesse grupELHO, nem tanto.
Têem sorte de não vivermos há uns 3000 anos atrás, senão, a esta hora, já eram enfeites.
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