O CÓDIGO DA VINCI
Vi ontem o filme «O Código Da Vinci», feito com base no romance homónimo. Tencionava ler o livro, só para ver que relações estabelecia com o Mundo Antigo, mas como as tricas e tretas em torno do Cristianismo não me interessam por aí além, fui adiando a tarefa. E agora que vi o filme, tenho ainda menos vontade de dar grande atenção à obra.
A película em si é engraçada, bem realizada, dinâmica, dominando com mestria a criação de ambientes sinistros e eivados de conspirações urdidas na sombra. O tema dos grupos ultra-secretos a manobrar os acontecimentos a partir de ignotos e ocultos bastidores da História é sempre atraente e dá dinheiro a rodos. Juntando-se a isso uma série de mitos, polémicas e gostos da moda, do pensamento New Age ou Nova Era, tem-se a receita do estrondoso sucesso:
- os templários;
- o Graal;
- o celibato do padralhame católico;
- a valorização do matriarcado contra as «instituições machistas»;
- o culto «da Deusa», apresentado como se no passado pagão houvesse só uma Deusa e não várias...
Não aprecio o destaque que a coisa vem dar ao Cristianismo. A beatagem internacional está podre de raiva, mas a verdade é que tem ganho alguns adeptos com esta brincadeira.
Paralelamente, também não tenho qualquer fascínio pela moral humanista e antropocêntrica do final do filme. Mas enfim, gosto de ver as multidões interessadas nalguma coisa de mais ou menos espiritual, mesmo que seja kitsch - sempre é melhor do que passarem a existência mergulhadas no marasmo feito de bola, novelas e medo do desemprego.
A película em si é engraçada, bem realizada, dinâmica, dominando com mestria a criação de ambientes sinistros e eivados de conspirações urdidas na sombra. O tema dos grupos ultra-secretos a manobrar os acontecimentos a partir de ignotos e ocultos bastidores da História é sempre atraente e dá dinheiro a rodos. Juntando-se a isso uma série de mitos, polémicas e gostos da moda, do pensamento New Age ou Nova Era, tem-se a receita do estrondoso sucesso:
- os templários;
- o Graal;
- o celibato do padralhame católico;
- a valorização do matriarcado contra as «instituições machistas»;
- o culto «da Deusa», apresentado como se no passado pagão houvesse só uma Deusa e não várias...
Não aprecio o destaque que a coisa vem dar ao Cristianismo. A beatagem internacional está podre de raiva, mas a verdade é que tem ganho alguns adeptos com esta brincadeira.
Paralelamente, também não tenho qualquer fascínio pela moral humanista e antropocêntrica do final do filme. Mas enfim, gosto de ver as multidões interessadas nalguma coisa de mais ou menos espiritual, mesmo que seja kitsch - sempre é melhor do que passarem a existência mergulhadas no marasmo feito de bola, novelas e medo do desemprego.
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