CAEM AS MÁSCARAS, VEM A VERDADE AO DE CIMA
Direita "namora" franceses e ingleses
Quatro anos depois da derrota do socialista Lionel Jospin, na primeira volta das eleições presidenciais em França (21 de Abril de 2002), a extrema-direita continua a pesar nas preferências dos eleitores, tendo à cabeça Jean-Marie Le Pen, presidente da Frente Nacional.
Enquanto um terço dos franceses (34%) considera que a extrema-direita está próxima das suas preocupações, 66% manifestam opinião contrária, segundo uma sondagem do Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP), exclusiva para a revista mensal "Acteurs publics" e divulgada ontem pelo "Metro", jornal gratuito francês.
Frédéric Dabi, director do departamento de opinião pública do IFOP, comenta assim estes números "Tumultos nos subúrbios urbanos no Outono de 2005, agitação social permanente em torno da questão do Contrato do Primeiro Emprego em 2006, tantas crises que (...) a extrema-direita parece sair reforçada".
O segundo ensinamento a extrair da sondagem é que a receita ganhadora deve manter-se. Com efeito, 20 anos depois de ter emergido no panorama da política francesa, a extrema-direita continua a conquistar eleitorado nos temas de sempre imigração (43% das preferências), segurança (31%), desemprego (14%), educação (7%) e protecção social (5%). Falando ontem ao canal "France 2" (televisão pública), Jean-Marie Le Pen afirmou que o seu objectivo é não só disputar a segunda volta das eleições presidenciais em 2007 (conforme aconteceu em 2002) mas também vencer essa segunda volta".
Recorda-se, a propósito, que, ontem - a menos de 15 dias das eleições municipais na Inglaterra -, o jornal "Daily Telegraph" publicava uma sondagem segundo a qual o partido conservador britânico perde terreno em relação ao seu rival Trabalhista, ao mesmo tempo que a extrema-direita ganha popularidade. Enquanto 33% dos inquiridos se afirmam dispostos a votar "Tory" em caso de eleições legislativas imediatas, 35% dizem apoiar o "Labour" e 17% o "British National Party" (BNP). Há dois meses, as intenções de voto em relação a o BNP eram 0%.
o partido conservador britânico perde terreno em relação ao seu rival Trabalhista, ao mesmo tempo que a extrema-direita ganha popularidade
Pode ser um sinal de que a «direita» conservadora já não consegue enganar o Povo, roubando votos aos Nacionalistas. Já não adianta virem os burgueses «de direita» armarem-se em inimigos da imigração só porque pensam que conseguem assim capitalizar o descontentamento popular contra a presença dos alienígenas.
Dito mais simplesmente, talvez o Povo esteja de facto a perceber que o que lhes convém é o produto verdadeiro e não a imitação.
Pode ser que o mesmo venha a acontecer em Portugal e que, se/quando o PNR começar a crescer, e Paulo Portas ou Manuel Monteiro começarem armados em anti-imigracionistas (tal como Sarkozi faz em França, querendo talvez roubar votos à FN) - pode ser que nessa altura os Portugueses lhes façam o manguito e prefiram mesmo votar no PNR.
Quatro anos depois da derrota do socialista Lionel Jospin, na primeira volta das eleições presidenciais em França (21 de Abril de 2002), a extrema-direita continua a pesar nas preferências dos eleitores, tendo à cabeça Jean-Marie Le Pen, presidente da Frente Nacional.
Enquanto um terço dos franceses (34%) considera que a extrema-direita está próxima das suas preocupações, 66% manifestam opinião contrária, segundo uma sondagem do Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP), exclusiva para a revista mensal "Acteurs publics" e divulgada ontem pelo "Metro", jornal gratuito francês.
Frédéric Dabi, director do departamento de opinião pública do IFOP, comenta assim estes números "Tumultos nos subúrbios urbanos no Outono de 2005, agitação social permanente em torno da questão do Contrato do Primeiro Emprego em 2006, tantas crises que (...) a extrema-direita parece sair reforçada".
O segundo ensinamento a extrair da sondagem é que a receita ganhadora deve manter-se. Com efeito, 20 anos depois de ter emergido no panorama da política francesa, a extrema-direita continua a conquistar eleitorado nos temas de sempre imigração (43% das preferências), segurança (31%), desemprego (14%), educação (7%) e protecção social (5%). Falando ontem ao canal "France 2" (televisão pública), Jean-Marie Le Pen afirmou que o seu objectivo é não só disputar a segunda volta das eleições presidenciais em 2007 (conforme aconteceu em 2002) mas também vencer essa segunda volta".
Recorda-se, a propósito, que, ontem - a menos de 15 dias das eleições municipais na Inglaterra -, o jornal "Daily Telegraph" publicava uma sondagem segundo a qual o partido conservador britânico perde terreno em relação ao seu rival Trabalhista, ao mesmo tempo que a extrema-direita ganha popularidade. Enquanto 33% dos inquiridos se afirmam dispostos a votar "Tory" em caso de eleições legislativas imediatas, 35% dizem apoiar o "Labour" e 17% o "British National Party" (BNP). Há dois meses, as intenções de voto em relação a o BNP eram 0%.
o partido conservador britânico perde terreno em relação ao seu rival Trabalhista, ao mesmo tempo que a extrema-direita ganha popularidade
Pode ser um sinal de que a «direita» conservadora já não consegue enganar o Povo, roubando votos aos Nacionalistas. Já não adianta virem os burgueses «de direita» armarem-se em inimigos da imigração só porque pensam que conseguem assim capitalizar o descontentamento popular contra a presença dos alienígenas.
Dito mais simplesmente, talvez o Povo esteja de facto a perceber que o que lhes convém é o produto verdadeiro e não a imitação.
Pode ser que o mesmo venha a acontecer em Portugal e que, se/quando o PNR começar a crescer, e Paulo Portas ou Manuel Monteiro começarem armados em anti-imigracionistas (tal como Sarkozi faz em França, querendo talvez roubar votos à FN) - pode ser que nessa altura os Portugueses lhes façam o manguito e prefiram mesmo votar no PNR.
1 Comments:
Mas será que algum Nacionalista pode acreditar em partidos como CDS/PP?
Esse partido não passa de uma fotocópia mal tirada do PSD e PS.
Celta 88
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