A MORAL INVERTIDA DO CANTADEIRO FRATERNALEIRO
Da Lusa,
"O músico irlandês Bob Geldof, hoje galardoado com o Prémio Norte-Sul 2005 do Conselho da Europa, considerou que Portugal deve fazer mais para ajudar no combate à pobreza em África, fazendo valer a sua responsabilidade histórica."
Durante a cerimónia de atribuição do prémio, na Assembleia da República, em Lisboa, Geldof teve uma intervenção muito crítica, disparando em todas as direcções: mandou os deputados portugueses trabalharem no sentido de pressionar o Governo e apelou à sociedade civil para que seja mais interventiva na luta contra a pobreza.
"Depois desta cerimónia, peço-vos que regressem ao hemiciclo e trabalhem para que Portugal possa forçar os 'grandes' da Europa a mudar as suas políticas", disse o músico, referindo que esta responsabilidade é de todos os governos, "à direita e à esquerda".
"A altura chegou. Não há tempo. [O combate à pobreza] é um assunto de urgência máxima", salientou.
Segundo Geldof, Portugal é uma "economia pequena" no seio da UE, mas, pela sua responsabilidade histórica, pode ter um "papel fundamental" e exercer pressão junto dos "grandes" para que mudem as suas políticas, nomeadamente em relação ao livre acesso dos produtos africanos ao mercado mundial.
O músico referiu-se especificamente às negociações que decorrem em Hong Kong, no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), sendo um dos assuntos o acesso de África ao mercado mundial.
"Se estas negociações falharem, será catastrófico", disse, exemplificando com o que considera ser "uma responsabilidade de Portugal": "Os produtores de açúcar de Moçambique não podem aceder ao mercado europeu".
"Precisamos ser muito sérios politicamente para deixarmos de ver imagens de pessoas a atravessar desertos do tamanho dos Estados Unidos para procurarem melhores condições de vida", apelou Geldof.
Em declarações aos jornalistas no final da cerimónia, Geldof reiterou que "Portugal tem uma voz muito forte na Europa pela sua responsabilidade histórica", acrescentando que "definitivamente, não tem feito muito".
Quer isto dizer que o músico irlandês Bob Geldof está armado em parvo.
Ou isso, ou então é só mais um palhaço que emprenha pelos ouvidos e que, com a estupidez arrogante e pimba dos cançoneteiros pop, atreve-se a dar ordens e lições de moral invertida, ao estilo mais típico do politicamente correcto mentecapto - é o velho lugar-comum de que os Europeus é que têm a culpa da miséria africana e estão por isso «moralmente» obrigados a fazer ainda mais pelos Africanos do que já tem feito, como se as dívidas de milhões de contos que Portugal (e outros europeus) perdoaram aos Africanos não fossem já de si auxílios excessivos, num momento em que também na Europa há gente pobre, particularmente em Portugal, onde há idosos a pedir esmola depois de terem passado vidas de privações.
"O músico irlandês Bob Geldof, hoje galardoado com o Prémio Norte-Sul 2005 do Conselho da Europa, considerou que Portugal deve fazer mais para ajudar no combate à pobreza em África, fazendo valer a sua responsabilidade histórica."
Durante a cerimónia de atribuição do prémio, na Assembleia da República, em Lisboa, Geldof teve uma intervenção muito crítica, disparando em todas as direcções: mandou os deputados portugueses trabalharem no sentido de pressionar o Governo e apelou à sociedade civil para que seja mais interventiva na luta contra a pobreza.
"Depois desta cerimónia, peço-vos que regressem ao hemiciclo e trabalhem para que Portugal possa forçar os 'grandes' da Europa a mudar as suas políticas", disse o músico, referindo que esta responsabilidade é de todos os governos, "à direita e à esquerda".
"A altura chegou. Não há tempo. [O combate à pobreza] é um assunto de urgência máxima", salientou.
Segundo Geldof, Portugal é uma "economia pequena" no seio da UE, mas, pela sua responsabilidade histórica, pode ter um "papel fundamental" e exercer pressão junto dos "grandes" para que mudem as suas políticas, nomeadamente em relação ao livre acesso dos produtos africanos ao mercado mundial.
O músico referiu-se especificamente às negociações que decorrem em Hong Kong, no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), sendo um dos assuntos o acesso de África ao mercado mundial.
"Se estas negociações falharem, será catastrófico", disse, exemplificando com o que considera ser "uma responsabilidade de Portugal": "Os produtores de açúcar de Moçambique não podem aceder ao mercado europeu".
"Precisamos ser muito sérios politicamente para deixarmos de ver imagens de pessoas a atravessar desertos do tamanho dos Estados Unidos para procurarem melhores condições de vida", apelou Geldof.
Em declarações aos jornalistas no final da cerimónia, Geldof reiterou que "Portugal tem uma voz muito forte na Europa pela sua responsabilidade histórica", acrescentando que "definitivamente, não tem feito muito".
Quer isto dizer que o músico irlandês Bob Geldof está armado em parvo.
Ou isso, ou então é só mais um palhaço que emprenha pelos ouvidos e que, com a estupidez arrogante e pimba dos cançoneteiros pop, atreve-se a dar ordens e lições de moral invertida, ao estilo mais típico do politicamente correcto mentecapto - é o velho lugar-comum de que os Europeus é que têm a culpa da miséria africana e estão por isso «moralmente» obrigados a fazer ainda mais pelos Africanos do que já tem feito, como se as dívidas de milhões de contos que Portugal (e outros europeus) perdoaram aos Africanos não fossem já de si auxílios excessivos, num momento em que também na Europa há gente pobre, particularmente em Portugal, onde há idosos a pedir esmola depois de terem passado vidas de privações.
6 Comments:
É preciso ajudar África, de facto. Para depois o Mugabe continuar a expulsar e assassinar os fazendeiros brancos, para fazerem o mesmo na África do Sul (o "paraíso multiracial"),para os sudaneses se exterminarem uns aos outros, para a camarilha governante angolana continuara a encher os bolsos, para a Al-Qaeda continuar a fazer o que quer na Somália, e para financiar os coitadinhos que só querem vir para a Europa em busca de um futuro melhor e por aí.
HTTP://ANGOLAXYAMI.BLOGSPOT.COM/
QUARTA-FEIRA, JULHO 20, 2005
"Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!"
06/07/2005
"Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia
Especialista explica que a ajuda internacional alimenta a corrupção e impede que a economia se desenvolva, o que destrói a produção agrícola e causa desemprego, mais miséria e mais dependência" (continua)
Thilo Thielke
Em Hamburgo
Em relação a este tema segue um link para um dos melhores textos que vi
http://dragoscopio.blogspot.com/2005/11/frica-deles-i-sem-anestesia.html
Ainda bem que neste país existem pessoas que continuam a pensar.
Este Bob Gedolf mete mesmo nojo. O filho da puta acha-se o maior por ajudar os Africanos. Sente-se bem ao fazer o politicamente correcto que neste caso está errado mas ele e toda a sociedade pensam que esta certo.
A nivel psicologico acho que consigo ver o k o move nisto, nem é tanto o ajudar os outros, mas é mais o ser considerado por todos uma pessoa boazinha. O gajo deve-se orgasmar todo quando alguém o elogia pelo que faz, pois fazer isto é considerado pela nossa sociedade das coisas mais belas que uma pessoa pode fazer. Sinceramente este gajo mete nojo.
E depois como disse aquele gajo do Quenia não se deve ajudar Africa porque isso só piora, mas este filho da puta mesmo que saiba disso, so se quer armar em bom para a sociedade.
Depois vem aqui todo armado em superior com lições de moral, como se ele fosse o senhor "correcto", dizer para darmos mais dinheiro e o caralho fodass arrr este gajo merecia era uma carga de porrada e k lhe dissessem umas verdades a ver se aprende.
Quer ajudar que monte la empresas e k va pos governos africanos k é a melhor maneira.
E os burros dos Portugueses so nao ajudam mais Africa porque agora tao sem dinheiro. Se o tivessem continuavam a mandar, não ha pachorra pa aturar esta gente.
O Economista do Quénia é que tem razão. A única ajuda que África precisa e merece é a de ter o mesmo acesso ao mercado mundial e ter a mesma possibilidade de usufruir da mesma justiça no comércio que os mais ricos, o que levará necessariamente a uma menor miséria e a uma diminuição da imigração. Se calhar, é isso que alguns não querem, pois assim já não têm nada (a Ideologia é uma barracada esquerdista que no dizer de JPC ninguém leva a sério) que sirva de instrumento à misturada que eles tanto amam - basta ver o "Prós e Contras", falou-se mais dos "benefícios" da misturada cultural do que das questões económicas que geram na realidade a imigração, pelo que se percebe facilmente quais são os verdadeiros objectivos dos supostos amigos dos pobres!...
Existem europeus a passar fome? Isso não interessa, mesmo que passemos fome temos a obrigação de partilhar o muito pouco que temos com os africanos.
Nota:para quem não me conhece isto é uma ironia, estou a tentar imitar os argumentos dos pro-imigracionistas num recente pros e pros na RTP.
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