segunda-feira, novembro 21, 2005

SOBRE O INTUITO DE MANTER O COMPLEXO DE CULPA DOS ARIANOS...

O historiador revisionista britânico David Irving encontra-se detido na Áustria ao abrigo das leis contra a negação do Holocausto.
Um porta-voz do ministro da Administração Interna revelou que a polícia da província de Styria agiu com base num mandato de captura emitido em 1989 para o deter na passada sexta-feira.
O Sr. Irving ia a caminho de uma palestra na capital, Viena.
Nos seus livros, o Sr. Irving, tem argumentado que a escala do extermínio de judeus pelos nazis na Segunda Guerra Mundial foi exagerado.
Também afirmou que o líder nazi, Adolf Hitler, não tinha conhecimento do Holocausto.
Afirmou numa audiência em Londres, em 2002, que não tinham existido câmaras de gás no campo de Auschwitz.
Perdeu o processo e o juiz declarou-o «um activo negacionista do Holocausto.»

Anti-Semita
Um porta-voz do ministro da Administração Interna, Rudolf Gollia, revelou à BBC que o Sr. Irving foi levado para a cidade de Graz mas que se encontra actualmente detido em Viena.
Grupos anti-nazis do Reino Unido congratularam o governo austríaco.
O presidente do Fundo Para Educação do Holocausto, Lord Greville Janner, afirmou que esperava que a detenção «dê origem a um processo bem sucedido.»
O presidente do Fundo do Dia em Memória do Holocausto afirmou que a negação não é uma questão de opinião.
A lei austríaca exige acções incisivas para proteger os seus cidadãos de uma repetição do passado, acrescentou.
O Sr. Irving já tinha sido detido na Áustria anteriormente, em 1984.
Desta vez, o historiador foi detido nos arredores da cidade de Hartberg a caminho de uma palestra que iria dar num clube de estudantes em Viena.
O Sr. Irving chegou à ribalta em 2000 quando processou a académica estadunidense Deborah Lipstadt por o ter descrito como «um negacionista do Holocausto» na sua obra datada de 1994, «Negando o Holocausto: O Ataque Crescente à Verdade e à Memória.»
Dando o seu veredicto, o juiz britânico afirmou que o Sr. Irving era «um activo negacionista do Holocausto, é anti-semita e racista e associa-se a extremistas de direita que promovem o nazismo.»


Independentemente de Irving ter razão, o que se verifica neste caso é uma demonização de uma opinião sobre História - porque é realmente uma questão de opinião, ao contrário do que pretende o presidente do Fundo do Dia em Memória do Holocausto.

E que a tendência política do condenado seja tida em conta, num tribunal, diz muito sobre até que ponto é o Ocidente actual realmente livre...
Qual Ocidente? Todo o Ocidente?
Não. Apenas uns quantos países onde o semitismo é servido por mentalidades tendencialmente inimigas da Liberdade, ao contrário do que sucede no mundo anglo-saxónico, não menos ocidental, mas pelo contrário, mais ocidental, dado o seu apreço pela Liberdade de expressão, pois que Irving, em Inglaterra, pode dizer o que lhe apetece que ninguém espeta com ele na pildra (pelo menos por enquanto).


Mas... será que todo o revisionismo histórico sobre massacres é proibido?...

Repare-se que, neste momento, a Turquia nem sequer admite ter cometido um genocídio contra os Arménios, na segunda década do século XX.

E se a Alemanha procedesse do mesmo modo relativamente ao genocídio dos Judeus, qual seria a reacção internacional?...

Enfim, os Turcos não são Europeus nem tinham um ideal europeu nacional, étnico, racial, isto é, não promoviam a salvaguarda ou a exaltação da estirpe europeia... e está tudo explicado.

3 Comments:

Blogger Caturo said...

Enviado por e-mail:

Para o caso de nao se perceber quem, ou o que, esta' por tras da
repressao policial ao «negacionismo do Holocausto», note-se, por
exemplo, este comentario do Irving, agora detido na Austria, datado de
20 de Novembro de 2001:

http://www.fpp.co.uk/online/01/11/Times201101.html
[Nota com o background amarelo]

"There is indeed said to be an outstanding Interpol arrest warrant out
for me (the writer) in Austria, issued by the Salzburger Landespolizei
on November 8, 1989, the day the Berlin Wall came tumbling down.

"I had completed two thirds of an Austrian lecture tour, with the
express consent and agreement of the Austrian police, whose officers
noddingly tape-recorded every one of my speeches and gave them post
facto their blessing. All went well until Vienna, where the Jüdische
Gemeinde under a Mr Gross organised violent staged communist
demonstrations against my appearance, engaging hundreds if not thousands
of riot police in the city centre near Schloss Schönbrunn. Questions
were asked in the Austrian Parliament.

"The Justice minister defended me, but that was not good enough. Within
hours a phoney arrest warrant had been issued by complaisant officials
with the intention of preventing me ever speaking again.

"My own lawyers issued a complaint against Mr Gross for public
incitement to violence, but it will surprise nobody that no further
steps were taken on that. Since then, the international Jewish community
has incessantly reminded the Austrian government of its duty to arrest
me if I cross their borders. For some years I repeatedly did so, for
example when researching the biography of Dr Joseph Goebbels -- e.g. in
July 1993, to interview Lida Baarova (below) -- and the police happily
looked the other way. Yes, these are exciting times to be a writer of
modern history."


AS Marques.

21 de novembro de 2005 às 18:57:00 WET  
Blogger João said...

Claro que, se fosse um estalinista ou outro qualquer a negar a existência do gulag ainda recebia um louvor por isso.

22 de novembro de 2005 às 13:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Hoje à noite dá o "Der Untergang" na RTP 1.

22 de novembro de 2005 às 18:58:00 WET  

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