OS AMARELOS PERANTE A AMEAÇA VERDE
Também na China cresce o Islão. A província Xinjiang, no noroeste do país, está a ser vigiada pelas autoridades devido ao acréscimo de perigo terrorista na região.
Aí, militantes muçulmanos da etnia uighur (parente dos Turcos) luta há várias décadas para conseguir criar nesta zona um Estado muçulmano, ao qual chamariam Turquestão Oriental. Actualmente, vivem aí vinte milhões de uigures, sessenta por cento dos quais são de religião islâmica.
O governo chinês afirma que desde meados da década de oitenta até agora, já se registaram em Xinjiang cerca de cento e sessenta vítimas mortais de atentados terroristas islâmicos. Havia inclusivamente ligações entre terroristas uigures e o governo talibã do Afeganistão.
Os E.U.A., por seu turno, conseguiram que Pequim libertasse da prisão a líder Rebiya Kadeer, figura maior da resistência uigur.
Por aqui se vê a mestria com que o Islão radical se aproveita dos conflitos étnicos se impor em toda a parte, conquistando pedaço a pedaço, por meio da criação de Estados étnicos muçulmanos. Dito de outra maneira, eis que os soldados de Mafoma se aproveitam das tibiezas e conflitos decorrentes dos domínios imperiais de uns povos sobre outros.
Aí, militantes muçulmanos da etnia uighur (parente dos Turcos) luta há várias décadas para conseguir criar nesta zona um Estado muçulmano, ao qual chamariam Turquestão Oriental. Actualmente, vivem aí vinte milhões de uigures, sessenta por cento dos quais são de religião islâmica.
O governo chinês afirma que desde meados da década de oitenta até agora, já se registaram em Xinjiang cerca de cento e sessenta vítimas mortais de atentados terroristas islâmicos. Havia inclusivamente ligações entre terroristas uigures e o governo talibã do Afeganistão.
Os E.U.A., por seu turno, conseguiram que Pequim libertasse da prisão a líder Rebiya Kadeer, figura maior da resistência uigur.
Por aqui se vê a mestria com que o Islão radical se aproveita dos conflitos étnicos se impor em toda a parte, conquistando pedaço a pedaço, por meio da criação de Estados étnicos muçulmanos. Dito de outra maneira, eis que os soldados de Mafoma se aproveitam das tibiezas e conflitos decorrentes dos domínios imperiais de uns povos sobre outros.
posted by Caturo at sexta-feira, outubro 07, 2005
15 Comments:
O que é triste é 2 biliões de pessoas bem organizadas ao ponto de saltarem ao mesmo tempo, como extrapolava Mao, ter tanta dificuldade em lidar com uns reles - de número e de categoria - 20 milhões!... É triste!... Nem sequer as matérias primas que lá há lhes aguçam o apetite!... Façam como no Tibete: se uma Religião pacífica foi tratada daquela maneira, se eles dessem um tratamento proporcional a Xinjiang, fariam um Holocausto de colocar Hitler a um canto - mas também não se pede tanto! Mas é uma metáfora do Ocidente: vários milhões também não conseguem lidar sequer com meia dúzia!...
Primeiro os chineses são 1,2 biliões, depois nesse numero está a tal minoria que ronda os 120 milhões. Minoria muito superior em número aos portugueses, são de uma etnia diferente da maioria na China ( Han), vivem submetidos pelos chineses (han) á séculos, por isso nada de mais normal que apelarem ao sentido étnico, ou seja o mesmo que tanto propagandeiam por aqui. Coerência, ou melhor tipico caso de dois pesos, duas medidas.
Desde quando é que os muçulmanos colocam o sentido étnico à frente da crença?
Antes demais, não deve generalizar a todos os muçulmanos. É simples,
a minoria de muçulmanos, é ao mesmo tempo uma minoria etnica na China. Certamente saberá que os tais muçulmanos não são Han.
E agora sobre a etnia em si, e os muçulmanos. Etnia é um grupos de pessoas unidos por caracteristicas comuns, seja cultural ( incluindo religião), linguistico, etc.
Se bem que pessoalmente não pense que a comunidade muçulmana seja suficiente homogenea para se classifiar como etnia. Mas como disse logo no inicio, o separatismo é entre diferentes etnias na China e por sinal a diferença é tão grande que inclue a religião.
Como é habitual, o anónimo não tem argumentos e, por conseguinte, tenta atirar areia para os olhos, pretendendo fazer crer que detecta casos de incoerência ideológica neste blogue. Na verdade, nunca encontrou um único caso de incoerência em qualquer das mensagens do Gladius, e esta vez não é excepção. Aquilo que o anónimo disse do aspecto étnico, revela que, ou não compreende o que lê, ou então não tem honestidade suficiente para reconhecer que o seu argumento já estava derrubado à partida.
Efectivamente, todas as etnias têm direito à independência, e os Uighurs não são excepção. Isso não foi contestado aqui.
O que foi observado é que os muçulmanos aproveitam-se de tudo o que podem para levar a água ao seu moinho, inclusivamente das questões étnicas. Aproveitam-se assim da situação injusta em que se encontram os Uighurs para fazerem avançar o seu império espiritual.
Repito:
Por aqui se vê a mestria com que o Islão radical se aproveita dos conflitos étnicos se impor em toda a parte, conquistando pedaço a pedaço, por meio da criação de Estados étnicos muçulmanos. Dito de outra maneira, eis que os soldados de Mafoma se aproveitam das tibiezas e conflitos decorrentes dos domínios imperiais de uns povos sobre outros.
Explicado de maneira ainda mais simples, os Uighurs estão a «vender a alma ao diabo» se pensam que a luta islâmica lhes vai dar liberdade.
Deve ser isso Caturo. Ao menos obriguei-o a dize-lo. Chame isso o que quizer!
A verdade veio a lume, o que se passa na China é uma guerra legitima de um povo a ser livre. Já a escolha dos Uigurs em serem muçulmanos não lhe diz respeito, a menos que vc seja um.
"Explicado de maneira ainda mais simples, os Uighurs estão a «vender a alma ao diabo» se pensam que a luta islâmica lhes vai dar liberdade.
"
Tu o dizes!
Deve ser isso Caturo. Ao menos obriguei-o a dize-lo.
Mas obrigou-me a dizer o quê? A repetir o que já estava explicado, evidenciando a sua incapacidade de entender o que lê?
A verdade veio a lume, o que se passa na China é uma guerra legitima de um povo a ser livre.
Mas alguém o negou? Alguém disse o contrário?
Ou isso é só mais uma estúpida tentativa de desviar a conversa para esquecer o problema islâmico?
Já a escolha dos Uigurs em serem muçulmanos não lhe diz respeito,
Diz respeito a todos os não muçulmanos que estejam atentos ao avanço do Islão no mundo inteiro. A você não diz, ou porque está do lado dos muçulmanos, ou porque a si aplica por completo o que eu disse noutro tópico, passo a repetir:
Já se adivinha o discurso tuga-esquerdista-saloio: deixemo-nos, Portugueses, aqui no nosso cantinho abençoado, que nunca esteve sob o poder mourisco, que ideia!, deixemo-nos estar aqui porque aqui ninguém nos vem fazer mal... até ao dia em que venham. E quando vierem, não há problema, porque quando cá estiveram, isto aqui era um paraíso; e os nossos antepassados que fizeram a Reconquista, eram só umas bestas visigóticas intolerantes... e nós hoje até somos mais mouros e mulatos do que Visigodos...
Ainda tem lata em referir maus argumentos, quanto se limita a falácias.
Passo a citar:
"Já se adivinha o discurso tuga-esquerdista-saloio"
É mais fácil apontar o pensador que o pensamento em si.
Ainda tem lata em referir maus argumentos, quanto se limita a falácias.
Você é que tem o nojento descaramento de falar em falácias, sem nunca ter conseguido demonstrar POR UMA SÓ VEZ que alguma coisa do que eu tivesse dito fosse falácia.
Passo a citar:
"Já se adivinha o discurso tuga-esquerdista-saloio"
É mais fácil apontar o pensador que o pensamento em si.
E esta citação é mais um exemplo da sua incapacidade absoluta de reconhecer o que é ou não um mau argumento. Eu não fiz nenhum ataque ad hominem, simplesmente caricaturei (mas o mais grave é que a caricatura nem sequer é exagerada) o pensamento imbecil de certa súcia que por cá anda, DEPOIS de ter demonstrado que esse PENSAMENTO EM SI é cretino e suicidário.
Pelos vistos, sentiu-se picado.
Ad Hominem é uma falácia, talvez não soubesses, afinal não se pode saber tudo, não é mesmo?
Se não sabes o que significa, vai procurar interar-te. Essa é tão somente a mais simples. Não é de meu interesse expor todas, pretendo que o PNR ganhe poder em Portugal, para fazer mexer o país. Vim testar ideias e aprender a melhorar em sede própia. Jamais substimo o meu interlocutor.
Passar bem, caro interlocutor.
Claro que o argumento ad hominem é uma falácia, não és tu quem me vem ensinar isso, sobretudo porque és tão absurdamente incapaz de interpretar o que lês que nem sequer percebeste que
eu disse que não fiz ataques ad hominem.
Portanto, «essa» não pega - continuas a não ter conseguido emonstrar POR UMA SÓ VEZ que alguma coisa do que eu tivesse dito fosse falácia.
Tu o dizes.
Saltei um texto. Pelos vistos identificaste mesmo sem a necessidade de o afirmar, parabéns. Afinal até sabes umas coizitas.
E tu nem sequer sabes que «coizitas» não é com z.
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