quinta-feira, outubro 06, 2005

MAUS AUTORES DE BOAS MEDIDAS

No país irmão, o governo de Zapatero está a acabar com a unidade do país ao favorecer cada vez mais o estatuto autonómico da Catalunha.

À Catalunha, seguir-se-ão a Galiza e Euskadi (Nação Basca) - e, quem sabe, as Astúrias...

Os governos de Esquerda são assim, sempre prontos a enfraquecer a unidade do Estado. Não parece de facto bom o motivo pelo qual o executivo socialista está a proceder desse modo - mas afigura-se como muito estimulante o resultado da sua actuação.

Quer isto dizer que fazem o que é certo por razões erradas. Pode neste caso aplicar-se o dito popular segundo o qual há males que vêm por bem.

Lá diz um provérbio nórdico (do Havamal): não há ninguém tão bom que seja perfeito nem ninguém tão mau que nada valha. E o esquerdismo, se por um lado torna os Estados mais fracos, por outro serve de apoio às pretensões genuinamente nacionalistas das nações ibéricas que vivem sob o jugo castelhano, enquanto a Direita espanhola está toda ela muito agarrada a preconceitos e chauvinismos herdados do Franquismo.

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«enquanto a Direita espanhola está toda ela muito agarrada a preconceitos e chauvinismos herdados do Franquismo.»

Primeiro: o Franquismo foi fundamental em termos políticos e económicos para a Espanha; e segundo: é uma estupidez alimentar este tipo de Nacionalismos não étnicos, meramente linguísticos e pouco mais, ou nem isso, enfraquecendo a posição do Estado no Mundo e dividindo o Ocidente e criando micro-estados sem qualquer relevância internacional ou sequer em si mesmos, em lugar de cimentar a verdadeira unidade étnica de Espanha, que Franco, afinal de contas, defendeu, até mesmo quando ambicionava "Conquistar Portugal em 28 Dias" - como diria o Buiça, hoje seria em 28 horas!... O próprio Griffin até já foi mais extremado do que eu, ao propôr a Unidade de todos os Europeus - algo que talvez nem todos os maiores Europeístas Fatalistas e Eufóricos defenderia!...

6 de outubro de 2005 às 15:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Os nacionalismos «meramente linguísticos», nunca o são, em termos europeus, ou seja, têm um âmbito superior ao das questões linguísticas. Na Europa, uma língua é uma nação; e se a Catalunha não é uma nação, então Portugal também o não é...
Além da Catalunha, há ainda Euskadi, que nem sequer é indo-europeia.

A união espanhola é artificial e meramente estatal, ao contrário do que os franquistas e seus aliados querem fazer crer. Nunca houve uma «etnia única» espanhola, nem sequer antes dos Romanos invadirem a Hispânia.

A unidade do Ocidente não precisa de ser feita com sacrifício total das soberanias. Além de que, uma vez que já existe a União Europeia, a utilidade da Espanha cai por terra.

6 de outubro de 2005 às 15:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Nota - já respondi às suas mensagens do tópico sobre Michael Moore que já conta com mais de cem respostas.

6 de outubro de 2005 às 16:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Os nacionalismos «meramente linguísticos», nunca o são, em termos europeus, ou seja, têm um âmbito superior ao das questões linguísticas. Na Europa, uma língua é uma nação; e se a Catalunha não é uma nação, então Portugal também o não é...»

E não é. Tirando o facto de os Espanhóis serem ligeiramente diferentes de nós, o que é certo é que Portugal só é independente por dois caprichos da História, pelo menos os principais: o Infante D. Afonso caiu do cavalo e não teve filhos que consumassem a União Ibérica; D. Filipe IV de Espanha estupidamente, face a duas revoltas, uma em Portugal e outra na Catalunha, preferiu acudir a esta última, quando Portugal era mais importante de manter, requerendo para tal os recursos que empatou na Catalunha, além de que o que Portugal tinha e a Catalunha não, o Império, dar-lhe-iam meios para, depois, poder finalmente, mais desafogado, reconquistar a Catalunha, que nada tinha de seu.


«Além da Catalunha, há ainda Euskadi, que nem sequer é indo-europeia.»

Etnicamente, já está mais do que provado que os Irlandeses são 100% iguais aos Bascos, e também o resto da Ibéria. A única diferença entre os Celtas do Norte e os do Sul é que mais a Norte têm a pele cor de neve, e mais a Sul já têm um tom um pouco mais escurecido e amarelado, ou mesmo moreno, mais varável em relação à intensidade do Sol, sem que tal signifique necessariamente origem Árabe ou Berbere.


«A união espanhola é artificial e meramente estatal, ao contrário do que os franquistas e seus aliados querem fazer crer. Nunca houve uma «etnia única» espanhola, nem sequer antes dos Romanos invadirem a Hispânia.»

Engana-se: o mapa étnico Espanhol descrito pela Collier's Encyclopedia refere que de Norte para Sul vai-se passando gradualmente das populações de tipo nórdico e céltico para as de tipo mais arabeizado, uniformemente. Quanto a Portugal, referem, e é esta a única diferença, a diversidade da origem da população total, o que significa que houve mais cruzamentos em Portugal do que em Espanha, mas ambos os sangues são os mesmos, a salgalhada é que é um pouco diferente.


«A unidade do Ocidente não precisa de ser feita com sacrifício total das soberanias.»

Nem eu quero uma Unidade Europeia, mas tem que haver algum critério em relação aos países, até mesmo estratégico, e não se vai andar a criar mantas de retalhos sem necessidade. Porque é que estes hão-de ser independentes e não outros? Ou porque é que hão de ser independentes e não pertencerem às unidades das quais, de facto, fazem parte?


«Além de que, uma vez que já existe a União Europeia, a utilidade da Espanha cai por terra.»

Por essa lógica, também a utilidade dos outros países!... Além do mais, a posição da Espanha no Mundo deriva do Castelhano, e se os resquícios se quisessem tornar independentes, não teriam peso nenhum a nível Europeu e Mundial, as suas línguas não têm qualquer valor e seriam mais uns Estados pequenos a incomodar o Concerto da Europa com choradinhos de subsídios, pois esses novos Estados não têm meios para sobreviver sozinhos, é ridículo! Como diria o António Barreto, "A Catalunha não é a Califórnia"!...

6 de outubro de 2005 às 16:22:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Os nacionalismos «meramente linguísticos», nunca o são, em termos europeus, ou seja, têm um âmbito superior ao das questões linguísticas. Na Europa, uma língua é uma nação; e se a Catalunha não é uma nação, então Portugal também o não é...»

E não é.

É sim.



Tirando o facto de os Espanhóis serem ligeiramente diferentes de nós,

Bom argumento - tirando o facto de os negros serem diferentes de nós, somos todos humanos... tirando o facto de terem violado e assassinado pessoas, os negros que aguardam pena de morte (caso referido em artigo recente deste blogue) são cidadãos como outros quaisquer.




o que é certo é que Portugal só é independente por dois caprichos da História,

Portugal é uma nação, e isso não se deve a outra coisa que não os caprichos do Destino. Já na Antiguidade se verificava uma diferença étnica entre a Lusitânia e os seus vizinhos a leste. E, na Idade Média, Portugal surgiu como resultado de diferenças culturais e linguísticas bem visíveis.
Por conseguinte, aquilo a que chama «caprichos da História», chamo eu Justiça da História - uma Justiça da qual a Galiza, as Astúrias, o País Basco e a Catalunha não usufruíram.



«Além da Catalunha, há ainda Euskadi, que nem sequer é indo-europeia.»

Etnicamente, já está mais do que provado que os Irlandeses são 100% iguais aos Bascos,

Não é cem por cento, mas anda perto.


e também o resto da Ibéria.

Além disso, você comete o erro grosseiro de confundir etnia com raça. A etnia não é meramente biológica, mas também cultural, linguística. E Euskadi não tem uma língua indo-europeia, ao contrário da Irlanda e do resto da Ibéria.

Além disso, constato que, a seu ver, podia-se fundir toda a Ibéria e mais a Irlanda numa só nação, criando uma língua nova ou obrigando toda a gente a falar Castelhano...
Até no mundo oficialmente céltico (Irlanda, Escócia, Gales, Cornualha, Man, Bretanha) há diferenças nacionais suficientes para que existam diferentes nações. Os Irlandeses, os Escoceses e os Manqueses, falam todos Goidélico, com diferenças dialectais, mas os Galeses falam em vez disso o Britónico, juntamente com os Córnicos e os Bretões. E há mais parecenças genéticas entre eles do que entre qualquer um deles e qualquer dos povos hispânicos.



«A união espanhola é artificial e meramente estatal, ao contrário do que os franquistas e seus aliados querem fazer crer. Nunca houve uma «etnia única» espanhola, nem sequer antes dos Romanos invadirem a Hispânia.»

Engana-se: o mapa étnico Espanhol descrito pela Collier's Encyclopedia refere que de Norte para Sul vai-se passando gradualmente das populações de tipo nórdico e céltico

Novamente, confunde tipo físico e racial com etnia. Dirá porventura que Hitler não era germânico só porque não era alto nem loiro?
Desconhece que nos países célticos da Irlanda, da Escócia, de Gales, há loiros e morenos? Não sabe que tanto Daryl Hannah como Colin Farrel são irlandeses? E que tanto Tom Jones como a cantora Bonnie são galeses?



Quanto a Portugal, referem, e é esta a única diferença, a diversidade da origem da população total,

Em Portugal, há homogeneidade racial de norte a sul. Está também provado por pesquisas genéticas, que até apontam para que sejamos todos mais ou menos primos, veja bem...



«A unidade do Ocidente não precisa de ser feita com sacrifício total das soberanias.»

Nem eu quero uma Unidade Europeia,

Pelos vistos, quer. Decida-se.



mas tem que haver algum critério em relação aos países, até mesmo estratégico, e não se vai andar a criar mantas de retalhos sem necessidade.

Quando há nações diferentes, há sempre necessidade de haver Estados diferentes.
O contrário, gera chatices, tarde ou cedo, como se verificou na Jugoslávia.



«Além de que, uma vez que já existe a União Europeia, a utilidade da Espanha cai por terra.»

Por essa lógica, também a utilidade dos outros países!...

Não dos países que correspondem a nações, como é o caso de Portugal, da Grécia, da Irlanda, da Alemanha, da Dinamarca, etc..



Além do mais, a posição da Espanha no Mundo deriva do Castelhano, e se os resquícios se quisessem tornar independentes, não teriam peso nenhum a nível Europeu e Mundial,

E eles ralados. Também os Irlandeses, os Lituanos e os Luxemburgueses não têm essa importância mundial e não parecem chorar copiosamente por causa disso.


pois esses novos Estados não têm meios para sobreviver sozinhos,

Duvido que a rica Catalunha (tem uma das cidades mais importantes e famosas do mundo), não possa chegar ao nível da Suíça ou da Irlanda; e o mesmo se aplica a Euskadi.

6 de outubro de 2005 às 16:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«E não é.
É sim.»

Nem todos podem partilhar dessa opinião. O que, em todo o caso, não justifica só por si o resto da Hispânia.


«Bom argumento - tirando o facto de os negros serem diferentes de nós, somos todos humanos... tirando o facto de terem violado e assassinado pessoas, os negros que aguardam pena de morte (caso referido em artigo recente deste blogue) são cidadãos como outros quaisquer.»

Mas há uns que são mais diferentes do que outros, senão, nem Nações deveria haver, passava a haver clonagem!...


«Portugal é uma nação, e isso não se deve a outra coisa que não os caprichos do Destino.»

Mas não teria subsistido. Em 1493 a União Ibérica era aclamada pelo Povo de toda a Hispânia sem qualquer dissidência. E em 1640, Portugal, que já então era uma merda socio-económica como hoje, cairia sem nunca mais se levantar. Se não fossem as dificuldades da Espanha na Flandres e na Catalunha, outra teria sido a História.


«Já na Antiguidade se verificava uma diferença étnica entre a Lusitânia e os seus vizinhos a leste.»

Não será propaganda, semelhante à Franquista?...


«E, na Idade Média, Portugal surgiu como resultado de diferenças culturais e linguísticas bem visíveis.»

Pois sim! No século XVI ainda se falava Portunhol!... Senão veja: "Compilaçam de todalas Obras de Gil Vicente".


«Por conseguinte, aquilo a que chama «caprichos da História», chamo eu Justiça da História - uma Justiça da qual a Galiza, as Astúrias, o País Basco e a Catalunha não usufruíram.»

Talvez.


«Etnicamente, já está mais do que provado que os Irlandeses são 100% iguais aos Bascos,
Não é cem por cento, mas anda perto.»

Ainda bem que sabe.


«e também o resto da Ibéria.
Além disso, você comete o erro grosseiro de confundir etnia com raça. A etnia não é meramente biológica, mas também cultural, linguística. E Euskadi não tem uma língua indo-europeia, ao contrário da Irlanda e do resto da Ibéria.»

Para mim, é uma subdivisão da Raça: ou será que os Romenos, apesar de por vezes terem semelhanças notáveis, têm os mesmos rostos dos Esavos ou dos Celtas, ou será que mesmo os Eslavos são iguais aos Germanos? Eu cá, distingo-os perfeitamente, apesar de se ver claramente que são irmãos.


«Além disso, constato que, a seu ver, podia-se fundir toda a Ibéria e mais a Irlanda numa só nação, criando uma língua nova ou obrigando toda a gente a falar Castelhano... Até no mundo oficialmente céltico (Irlanda, Escócia, Gales, Cornualha, Man, Bretanha) há diferenças nacionais suficientes para que existam diferentes nações. Os Irlandeses, os Escoceses e os Manqueses, falam todos Goidélico, com diferenças dialectais, mas os Galeses falam em vez disso o Britónico, juntamente com os Córnicos e os Bretões. E há mais parecenças genéticas entre eles do que entre qualquer um deles e qualquer dos povos hispânicos.»

Que eu queria unificar a parte Céltica das Ilhas Britânicas, desligando-a de vez da sua parte cancro-invasora Anglo-Saxónica isso já eu defendo pessoalmente desde 2001, e como aliás sempre deveria ter sido e quase se teria conseguido com o tempo não fosse a Invasão Romana, pois a Britânia já era uma unidade e o resto a seu tempo. Seria uma espécie de Reino Unido sem a componente Germânica - se este pode existir, com mais razão um Reino Unido Celta. Mas a língua que deveria vigorar era o Gaélico, língua comum a Irlanda e Escócia, e belíssima [e que facititaria o diálogo com Israel :-)], e não o horroroso e abominável Castelhano, esse prodígio da linguagem em que seres humanos conseguem imitar na perfeição o som de cães a roer um osso, e que é um dos principais motivos que me levam a não querer ser Espanhol.


«Novamente, confunde tipo físico e racial com etnia. Dirá porventura que Hitler não era germânico só porque não era alto nem loiro?
Desconhece que nos países célticos da Irlanda, da Escócia, de Gales, há loiros e morenos? Não sabe que tanto Daryl Hannah como Colin Farrel são irlandeses? E que tanto Tom Jones como a cantora Bonnie são galeses?»

Sei. Mas se os caracteres físicos são o essencial a conservar, nesse caso não se deveria facilitar cruzamentos que diluissem os morenos, que são menos numerosos que os loiros e mais expostos à iminvasão, visto que habitam essencialmente na Europa Ocidental, a que leva de chapada com tudo o que é pedinte, e nunca me passou pela cabeça que os morenos do Sul da Alemanha (e Áustria) se misturassem com os do Norte.


«Em Portugal, há homogeneidade racial de norte a sul. Está também provado por pesquisas genéticas, que até apontam para que sejamos todos mais ou menos primos, veja bem...»

A população, que há 150 anos era de apenas 3.000.000 de habitantes, e o número de antepassados à 20ª geração levam facilmente a concluir o mesmo. Simplesmente, como os antepassados desses 3.000.000 eram das mais diversas origens, e contando com Comerciantes Italianos, Franceses, Alemães, e até Dinamarqueses, Espanhóis, Ingleses e Irlandeses que para cá vieram e até com a Nobreza se cruzaram, etc, etc, acaba por não haver assim tanta afinidade, tanto mais que o sangue não é cumulativo.


«Pelos vistos, quer. Decida-se.»

Mas não é Europeia, é Nacional dentro da Espanha, e outros: a França também tinha pequenas variações Étnico-Linguísticas que os Reis nos séculos XVII e XVIII tiveram o bom senso de apagar, sem contudo terem conseguido completar o trabalho quanto ao Sul de França por culpa dos advogadecos Maçons armados em Revolucionários. E a Alemanha, toda fragmentada, e a Rússia Branca amputada à Rússia apenas porque têm um falar ligeiramente diferente... E a Moldávia, que a Noua Dreapta e qualquer pessoa de bom senso quer reunir à Roménia, também tem dialecto próprio. Não se vai chegar a extremos!... Também não vai dar a independência àqueles idiotas, ridículos, patéticos e agora também vaidosos Mirandeses, ou sequer aprender o falejar deles apenas por ser a segunda língua de Portugal - ridículo, a língua dum quase enclave montanhoso do "Enterior Desquecido e Ostracizado"!...


«Quando há nações diferentes, há sempre necessidade de haver Estados diferentes.
O contrário, gera chatices, tarde ou cedo, como se verificou na Jugoslávia.»

Isso é por causa da Croácia, que é Persa, e da Religião dos Sérvios Mafomas, que até já abandonaram a sua designação de origem para adoptar a da Religião!... E não tivessem tomado terras aos Ilírios que agora as querem recuperar e com razão!...


«Não dos países que correspondem a nações, como é o caso de Portugal, da Grécia, da Irlanda, da Alemanha, da Dinamarca, etc..»

Então não defendia que o Adolfo devia ter conquistado a Dinamarca e a Noruega para unificar aos seus Irmãos do Reich?... A Escandinávia poderia ser unificada, aos poucos, e até por via Dinástica, fossem os Reis aqueles que deviam ser e não aqueles bastardos morganáticos que agora lá se refastelam nos Tronos. Viva a União de Kalmar!


«E eles ralados. Também os Irlandeses, os Lituanos e os Luxemburgueses não têm essa importância mundial e não parecem chorar copiosamente por causa disso.»

O Luxemburg devia ser Alemão! Não sei porque cargas de água o Kaiser Bill I não o quis ocupar, e logo quando não lhe custou nada anexar o Hannover, o Hesse e o Schleswig-Holstein! E a Lituânia deveria unir-se à Letónia, restaurando a Unidade Báltica do século XIV, que só deixou de o ser por causa dos Ducados Teutónicos e Livónicos e outros que tais criados pelos Cruzados do Norte.


«Duvido que a rica Catalunha (tem uma das cidades mais importantes e famosas do mundo), não possa chegar ao nível da Suíça ou da Irlanda; e o mesmo se aplica a Euskadi.»

Do Mundo?! Nem pensar! Em todo o caso, é uma vergonha que uma cidadela periférica e interior seja mais importante do que Lisboa, que fica quase literalmente no Centro do Mundo!... E a Suíça devia ser repartida entre a França, a Itália e a Alemanha - o Adolfo até dizia que, depois de conquistar toda a Europa, haveria de tomar a Suíça com a Corporação de Bombeiros de Berlin - a não ser, é claro, que os Suíços pudessem dispôr da ajuda de dois homens: Luís Filipe Vieira e Argel: o primeiro roubava os carros dos bombeiros, e o segundo matava-os à joelhada!...

6 de outubro de 2005 às 17:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A Europa deveria ser simplificada. Em Blocos. Como antes de 1914.

6 de outubro de 2005 às 17:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ou serei um bom autor de más medidas?...

6 de outubro de 2005 às 17:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Nem todos podem partilhar dessa opinião.»

Felizmente que há ainda um número suficiente de Portugueses que a partilha.



«O que, em todo o caso, não justifica só por si o resto da Hispânia.»

Uma nação deve ser independente, seja na Hispânia, nas Balcãs ou no corno de África.



«Bom argumento - tirando o facto de os negros serem diferentes de nós, somos todos humanos... tirando o facto de terem violado e assassinado pessoas, os negros que aguardam pena de morte (caso referido em artigo recente deste blogue) são cidadãos como outros quaisquer.»

«Mas há uns que são mais diferentes do que outros,»

Por isso é que há raças, etnias, nações, famílias...



«Portugal é uma nação, e isso não se deve a outra coisa que não os caprichos do Destino.»

«Mas não teria subsistido.»

Mas subsistiu. O mesmo deveria acontecer com as outras.



«Em 1493 a União Ibérica era aclamada pelo Povo de toda a Hispânia sem qualquer dissidência. E em 1640, Portugal, que já então era uma merda socio-económica como hoje, cairia sem nunca mais se levantar.»

Errado. O facto de se ter conseguido levantar, ao ponto de conseguir recuperar o Brasil aos Holandeses, e o facto de ter sido o último império europeu em África, mostra que ainda havia muita vitalidade em Portugal. A desgraça ocorreu em 1580, em que Portugal, por ter sido integrado em Espanha, passou a ter como inimigos acérrimos não só a Holanda, mas também a poderosa Inglaterra.



«Se não fossem as dificuldades da Espanha na Flandres e na Catalunha,»

Claro que essas dificuldades teriam de existir, porque um império tem mesmo dessas coisas.



«Já na Antiguidade se verificava uma diferença étnica entre a Lusitânia e os seus vizinhos a leste.»

«Não será propaganda, semelhante à Franquista?...»

Não. É resultado da observação de autores antigos, tais como Estrabão, que escreveu muito antes de Portugal nascer no século XII.



«E, na Idade Média, Portugal surgiu como resultado de diferenças culturais e linguísticas bem visíveis.»

«Pois sim! No século XVI ainda se falava Portunhol!... Senão veja: "Compilaçam de todalas Obras de Gil Vicente".»

No final do século XVI, Portugal foi integrado em Espanha... além do mais, isso que escreveu não é Castelhano, é Português antigo. Nada tem de Portunhol.



«e também o resto da Ibéria.
Além disso, você comete o erro grosseiro de confundir etnia com raça. A etnia não é meramente biológica, mas também cultural, linguística. E Euskadi não tem uma língua indo-europeia, ao contrário da Irlanda e do resto da Ibéria.»

«Para mim, é uma subdivisão da Raça: ou será que os Romenos, apesar de por vezes terem semelhanças notáveis, têm os mesmos rostos dos Esavos ou dos Celtas, ou será que mesmo os Eslavos são iguais aos Germanos? Eu cá, distingo-os perfeitamente, apesar de se ver claramente que são irmãos.»

Evidentemente. São etnias, no seio das quais existem nações.
Mas, voltando ao caso de Euskadi, essa nação nem sequer é indo-europeia, ao contrário de todas as outras que citou.



«Além disso, constato que, a seu ver, podia-se fundir toda a Ibéria e mais a Irlanda numa só nação, criando uma língua nova ou obrigando toda a gente a falar Castelhano... Até no mundo oficialmente céltico (Irlanda, Escócia, Gales, Cornualha, Man, Bretanha) há diferenças nacionais suficientes para que existam diferentes nações. Os Irlandeses, os Escoceses e os Manqueses, falam todos Goidélico, com diferenças dialectais, mas os Galeses falam em vez disso o Britónico, juntamente com os Córnicos e os Bretões. E há mais parecenças genéticas entre eles do que entre qualquer um deles e qualquer dos povos hispânicos.»

«Que eu queria unificar a parte Céltica das Ilhas Britânicas, desligando-a de vez da sua parte cancro-invasora Anglo-Saxónica isso já eu defendo pessoalmente desde 2001,»

Muito me surpreende, já que há menos diferença entre Irlandeses e Ingleses do que entre Bascos e Castelhanos...



«e como aliás sempre deveria ter sido e quase se teria conseguido com o tempo não fosse a Invasão Romana, pois a Britânia já era uma unidade»

Tanto não era uma unidade, que os Romanos aproveitaram-se das divisões existentes entre os Celtas Britânicos.



«e o resto a seu tempo. Seria uma espécie de Reino Unido sem a componente Germânica - se este pode existir,»

Mas não devia poder. O problema está aí.



«Mas a língua que deveria vigorar era o Gaélico, língua comum a Irlanda e Escócia, e belíssima [e que facititaria o diálogo com Israel :-)]»

Em que aspecto?



«e não o horroroso e abominável Castelhano,»?

Queria pôr os Castelhanos todos a falar Goidélico?...



«esse prodígio da linguagem em que seres humanos conseguem imitar na perfeição o som de cães a roer um osso, e que é um dos principais motivos que me levam a não querer ser Espanhol.»

Então quer ou não?...






«Novamente, confunde tipo físico e racial com etnia. Dirá porventura que Hitler não era germânico só porque não era alto nem loiro?
Desconhece que nos países célticos da Irlanda, da Escócia, de Gales, há loiros e morenos? Não sabe que tanto Daryl Hannah como Colin Farrel são irlandeses? E que tanto Tom Jones como a cantora Bonnie são galeses?»

«Sei. Mas se os caracteres físicos são o essencial a conservar, nesse caso não se deveria facilitar cruzamentos que diluissem os morenos,»

Dentro de um povo, não se pode criar leis nesse sentido.
Além do mais, está com esse argumento a favorecer a divisão da Hispânia, repare nisso...



«A população, que há 150 anos era de apenas 3.000.000 de habitantes, e o número de antepassados à 20ª geração levam facilmente a concluir o mesmo. Simplesmente, como os antepassados desses 3.000.000 eram das mais diversas origens, e contando com Comerciantes Italianos, Franceses, Alemães, e até Dinamarqueses, Espanhóis, Ingleses e Irlandeses que para cá vieram e até com a Nobreza se cruzaram, etc, etc, acaba por não haver assim tanta afinidade, »

Os cientistas é que dizem que há...



«Pelos vistos, quer. Decida-se.»

«Mas não é Europeia, é Nacional dentro da Espanha, e outros: a França também tinha pequenas variações Étnico-Linguísticas que os Reis nos séculos XVII e XVIII tiveram o bom senso de apagar,»

O apagamento de características étnico-linguísticas, nunca é sinal de bom senso, mas apenas de imperialismo mutilador.



«E a Alemanha, toda fragmentada, e a Rússia Branca amputada à Rússia apenas porque têm um falar ligeiramente diferente...»

Boa.



«E a Moldávia, que a Noua Dreapta e qualquer pessoa de bom senso quer reunir à Roménia, também tem dialecto próprio.»

Não sei se é mero dialecto ou se é língua.



«Também não vai dar a independência àqueles idiotas, ridículos, patéticos e agora também vaidosos Mirandeses,»

Se se tratar de um dialecto do Português, devem ficar em Portugal - senão, se for um dialecto do Leonês, que façam o que lhes apetecer, e então ficamos nós com a Galiza...



«Quando há nações diferentes, há sempre necessidade de haver Estados diferentes.
O contrário, gera chatices, tarde ou cedo, como se verificou na Jugoslávia.»

«Isso é por causa da Croácia, que é Persa,»

Oficialmente, não é persa, é eslava.



«e da Religião dos Sérvios Mafomas, que até já abandonaram a sua designação de origem para adoptar a da Religião!... E não tivessem tomado terras aos Ilírios que agora as querem recuperar e com razão!...»

Como vê, as conquistas e integrações étnico-territoriais forçadas, dão sempre mau resultado.



«Não dos países que correspondem a nações, como é o caso de Portugal, da Grécia, da Irlanda, da Alemanha, da Dinamarca, etc..»

«Então não defendia que o Adolfo devia ter conquistado a Dinamarca e a Noruega para unificar aos seus Irmãos do Reich?...»

Não. Porque defenderia?



«E eles ralados. Também os Irlandeses, os Lituanos e os Luxemburgueses não têm essa importância mundial e não parecem chorar copiosamente por causa disso.»

«O Luxemburg devia ser Alemão!»

Não é o que eles dizem, os Luxemburgueses.



«E a Lituânia deveria unir-se à Letónia, restaurando a Unidade Báltica do século XIV,»

Penso que não existia.

8 de outubro de 2005 às 23:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A Europa deveria ser simplificada. Em Blocos.

Isso não é simples, é simplista.



Como antes de 1914.

Viu-se o resultado dessa simplificação...

Por coincidência, os blocos centrais, mais imperiais, foram derrotados.

8 de outubro de 2005 às 23:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Nem todos podem partilhar dessa opinião.»
«Felizmente que há ainda um número suficiente de Portugueses que a partilha.»

E ainda bem. Simplesmente, isso não apaga a realidade de sermos mesmo irmãos dos Espanhóis :-(, e é preferível ser Espanhol do que Pretuguês à la ACR!...


«Uma nação deve ser independente, seja na Hispânia, nas Balcãs ou no corno de África.»
«Por isso é que há raças, etnias, nações, famílias...»

Claro. Mas quais é que são Nações e quais é que não são?...


«Mas subsistiu. O mesmo deveria acontecer com as outras.»

As que ficaram.


«Errado. O facto de se ter conseguido levantar, ao ponto de conseguir recuperar o Brasil aos Holandeses, e o facto de ter sido o último império europeu em África, mostra que ainda havia muita vitalidade em Portugal. A desgraça ocorreu em 1580, em que Portugal, por ter sido integrado em Espanha, passou a ter como inimigos acérrimos não só a Holanda, mas também a poderosa Inglaterra.»
«Se não fossem as dificuldades da Espanha na Flandres e na Catalunha,»
«Claro que essas dificuldades teriam de existir, porque um império tem mesmo dessas coisas.»

O que eu queria dizer era que, se não se tivesse ocupado com a Catalunha, a Espanha tinha-nos derrotado, pois não conseguiríamos enfrentar um potentado muito maior, e o nosso já decadente!


«Não. É resultado da observação de autores antigos, tais como Estrabão, que escreveu muito antes de Portugal nascer no século XII.»

É pena que estejam tão pouco difundidos.


«No final do século XVI, Portugal foi integrado em Espanha...

Antes disso, antes! Leia o Português anterior a 1580 que ainda é mais espanholado do que o falado em 1580-1640!...


«além do mais, isso que escreveu não é Castelhano, é Português antigo. Nada tem de Portunhol.»

Mas o Português antigo era derivado duma proto-língua da qual saiu o Espanhol, e que eram mais semelhantes entre si do que o Português e o "Mirandês" modernos!...


«Evidentemente. São etnias, no seio das quais existem nações.
Mas, voltando ao caso de Euskadi, essa nação nem sequer é indo-europeia, ao contrário de todas as outras que citou.»

Mas são iguais em origem aos Irlandeses!


«Muito me surpreende, já que há menos diferença entre Irlandeses e Ingleses do que entre Bascos e Castelhanos...

Duvido. Os Celtas morenos e ruivos, com as suas feições características, nada têm que ver com aqueles obesos alcoolizados vermelhos e louros!...


«Tanto não era uma unidade, que os Romanos aproveitaram-se das divisões existentes entre os Celtas Britânicos.»

Não foi só na Gália?! Mas é estranho: as genealogias que eu li referiam desde tempos ancestrais a exitência dum Rei da Britânia, o primeiro dos quais foi Bruto, que lhe deu o nome!


«e o resto a seu tempo. Seria uma espécie de Reino Unido sem a componente Germânica - se este pode existir,»
«Mas não devia poder. O problema está aí.»

Mas se existem afinidades...


«Mas a língua que deveria vigorar era o Gaélico, língua comum a Irlanda e Escócia, e belíssima [e que facititaria o diálogo com Israel :-)]»
«Em que aspecto?»

Não leu com certeza aquele poema em duas línguas no Racial Reality. Quem saiba falar uma delas entende perfeitamente a outra.


«Queria pôr os Castelhanos todos a falar Goidélico?...»

Mas com certeza! Ia era ficar uma borrada, com aquele sotaque!...


«Então quer ou não?...»

Claro que não! Apenas disse que não seria rejeitável em absoluto, tanto mais que o nosso país já está a morrer, e antes a Hispânia do que a moirama ou a lusofonia!...


«Sei. Mas se os caracteres físicos são o essencial a conservar, nesse caso não se deveria facilitar cruzamentos que diluissem os morenos,»
«Dentro de um povo, não se pode criar leis nesse sentido.
Além do mais, está com esse argumento a favorecer a divisão da Hispânia, repare nisso...»

Em parte sim, mas deve manter-se um equilíbrio tal (sempre existiu) que se mantenha a totalidade dos elementos. Ou afinal até prefere que só exista um tipo?


«Os cientistas é que dizem que há...»

Mas também referem sempre a diversidade de Portugal. E também há a velha questão de referirem a diversidade sem referir a sua proporção, como se fosse tudo igual, tipo Rodrigo Moita de Deus!...


«O apagamento de características étnico-linguísticas, nunca é sinal de bom senso, mas apenas de imperialismo mutilador.»

Por amor de Deus! Então a Gália não era uma unidade que os estúpidos dos proto-franceses não souberam manter, caindo nas mãos dos Romanos?... E a França, minúscula, um Império!... Se calhar, queria que os países tivessem todos as dimensões ridículas de Euzkadi!... Bem, sempre se conservavam, mais do que as Etnias, os caracteres meramente pessoais com mais facilidade.


«E a Alemanha, toda fragmentada, e a Rússia Branca amputada à Rússia apenas porque têm um falar ligeiramente diferente...»
«Boa.»

Ah, afinal, nem todas as barreiras linguísticas são de considerar!...


«E a Moldávia, que a Noua Dreapta e qualquer pessoa de bom senso quer reunir à Roménia, também tem dialecto próprio.»
«Não sei se é mero dialecto ou se é língua.»

Precisamente. Mesmo assim, insistem. E, para o caso, não interessa se é um ou outra.


«Também não vai dar a independência àqueles idiotas, ridículos, patéticos e agora também vaidosos Mirandeses,»
«Se se tratar de um dialecto do Português, devem ficar em Portugal - senão, se for um dialecto do Leonês, que façam o que lhes apetecer, e então ficamos nós com a Galiza...»

Há um mapa na enciclopédia antes referida que engloba a zona linguística de Miranda em Leão. Mas eles assumem-se como Portugueses!


«Quando há nações diferentes, há sempre necessidade de haver Estados diferentes.
O contrário, gera chatices, tarde ou cedo, como se verificou na Jugoslávia.»
«Isso é por causa da Croácia, que é Persa,»
«Oficialmente, não é persa, é eslava.»

Não leu uma notícia aqui postada por mim do Partido Nacional-Socialista Iraniano!...


«e da Religião dos Sérvios Mafomas, que até já abandonaram a sua designação de origem para adoptar a da Religião!... E não tivessem tomado terras aos Ilírios que agora as querem recuperar e com razão!...»
«Como vê, as conquistas e integrações étnico-territoriais forçadas, dão sempre mau resultado.»

Mas os Albaneses não eram Eslavos. Os Macedónios já o são, e até mais para o Búlgaros! E os chamados Muçulmanos não foram mais conquistados do que os outros, se deu mau resultado não foi por motivos étnicos mas por inflitração religiosa. Não foi por isso, foi por conquista religiosa, essa é que dividiu os Sérvios!


«Não. Porque defenderia?»

Disse que os tinham recebido bem por estarem interessados em pertencer ao Grande Reich Alemão!...


«O Luxemburg devia ser Alemão!»
«Não é o que eles dizem, os Luxemburgueses.»

Eh pá, não me diga que quer voltar ao Tratado de Westfalia e ter a Alemanha outra vez dividida em centenas de Ducados, Principados e Condados independentes (que até inspiraram decerto Jonathan Swift na criação de Liliput). Também há dialectos na Alemanha e não me parece que ela deva ser retalhada!... O Luxemburg só não é Alemão porque deixou a Confederação Germânica e porque o Kaiser Bill I, que havia conquistado uma série de Reinos independentes, não se deu ao trabalho de anexar aquela caganita no mapa, ou sequer de ter dado o golpe de misericórdia na França e reparti-la pelos Príncipes que havia desapossado, algo que teria prevenido acontecimentos mais trágicos ulteriores (duas Guerras Mundiais). O Adolfo é que se queixava de os Principados Alemães terem contribuído para a divisão e as lutas internas no seio do Povo Alemão!


«E a Lituânia deveria unir-se à Letónia, restaurando a Unidade Báltica do século XIV,»
«Penso que não existia.»

Era um Grão-Ducado único, repartido apenas por motivos de heranças entre vários herdeiros e não tendo em conta eventuais diferenças. Estas, só se geraram mais tarde, senão note-se: a Letónia, que de Pagã passou a Cristã e Católica, por influência dos Teutónicos pós-século XVI e dos seus Ducados independentes, bem como dos Suecos, é hoje mais Protestante do que Católica, e isto porque a Polónia-Lituânia perdeu influência nessa área, sim, porque dantes eles não eram Protestantes!...


«A Europa deveria ser simplificada. Em Blocos.»
«Isso não é simples, é simplista.»

Blocos racionalizados, é claro.


«Como antes de 1914.»
«Viu-se o resultado dessa simplificação... Por coincidência, os blocos centrais, mais imperiais, foram derrotados.»

Não eram eles Nacionalistas ferrenhos, que até rejeitaram um Embaixador Português por ser Judeu, e depois o aceitaram porque o D. Carlos I o fez Barão?... Não foram derrotados pelos universalistas bacocos? Que chamavam a Danzig qualquer coisa como uma Cidade Estado independentes da Comunidade Universal dos Povos... podia ter sido dito hoje!... Ou amanhã!...


Eh pá, veja se é menos palavroso porque eu tenho mais que fazer!...

10 de outubro de 2005 às 18:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Uma nação deve ser independente, seja na Hispânia, nas Balcãs ou no corno de África.»
«Por isso é que há raças, etnias, nações, famílias...»

Claro. Mas quais é que são Nações e quais é que não são?...

São nações as populações que têm uma língua e uma consciência de povo diferente da dos seus vizinhos.



O que eu queria dizer era que, se não se tivesse ocupado com a Catalunha, a Espanha tinha-nos derrotado,

Um «se» muito duvidoso, como todos os outros... diga-me - quando os Portugueses conseguiram as vitórias de Castelo Rodrigo e de Montes Claros, ainda havia guerra na Catalunha?



«No final do século XVI, Portugal foi integrado em Espanha...

Antes disso, antes! Leia o Português anterior a 1580 que ainda é mais espanholado do que o falado em 1580-1640!...

Não é espanholado. É arcaico, tendo por isso alguns pontos em comum com o Castelhano.



«além do mais, isso que escreveu não é Castelhano, é Português antigo. Nada tem de Portunhol.»

Mas o Português antigo era derivado duma proto-língua da qual saiu o Espanhol, e que eram mais semelhantes entre si do que o Português e o "Mirandês" modernos!...

Não é bem assim. O Galaico-Português pertence ao grupo ocidental do romance ibérico, juntamente com o Asturiano e o Leonês (ao qual pertence o Mirandês). O Castelhano, é da Hispânia central.



«Evidentemente. São etnias, no seio das quais existem nações.
Mas, voltando ao caso de Euskadi, essa nação nem sequer é indo-europeia, ao contrário de todas as outras que citou.»

Mas são iguais em origem aos Irlandeses!

Biologicamente, sim, na maior parte - mas a sua etnia é diferente porque a língua o determina. E não consta que os Bascos tivessem sido basquizados por algum Império Basco vindo dalgures, ou que os Irlandeses falassem Basco antes dos Celtas chegarem...




«Muito me surpreende, já que há menos diferença entre Irlandeses e Ingleses do que entre Bascos e Castelhanos...

Duvido. Os Celtas morenos e ruivos, com as suas feições características, nada têm que ver com aqueles obesos alcoolizados vermelhos e louros!...

Refiro-me ao aspecto linguístico (e olhe que os Celtas, para se meterem na pinga, fachavor, já os autores antigos lhes observavam esse hábito...). Os Irlandeses falam uma língua céltica, os Ingleses falam uma língua germânica. O Céltico e o Germânico partem da mesma família indo-europeia.
Em Espanha, por seu turno, o Castelhano é latino, mas o Basco é Basco. O Latim é indo-europeu, mas o Basco não o é.




«Tanto não era uma unidade, que os Romanos aproveitaram-se das divisões existentes entre os Celtas Britânicos.»

Não foi só na Gália?! Mas é estranho: as genealogias que eu li referiam desde tempos ancestrais a exitência dum Rei da Britânia, o primeiro dos quais foi Bruto, que lhe deu o nome!

É uma genealogia lendária. Na verdade, muito antes de Brutus (e de Artur...), aquela ilha era dividida entre vários povos célticos.




«Mas a língua que deveria vigorar era o Gaélico, língua comum a Irlanda e Escócia, e belíssima [e que facititaria o diálogo com Israel :-)]»
«Em que aspecto?»

Não leu com certeza aquele poema em duas línguas no Racial Reality. Quem saiba falar uma delas entende perfeitamente a outra.

O poema em Galês e em Hebraico? É pá, olhe que isso são casos excepcionais, são curiosidades que podem revelar algumas influências antigas de uns sobre outros... não lhe passe pela cabeça que o Galês e o Judeu se entendem se falarem um com o outro cada qual na sua língua.




«Sei. Mas se os caracteres físicos são o essencial a conservar, nesse caso não se deveria facilitar cruzamentos que diluissem os morenos,»
«Dentro de um povo, não se pode criar leis nesse sentido.
Além do mais, está com esse argumento a favorecer a divisão da Hispânia, repare nisso...»

Em parte sim, mas deve manter-se um equilíbrio tal (sempre existiu) que se mantenha a totalidade dos elementos. Ou afinal até prefere que só exista um tipo?

Dentro da raça branca, não é necessário legislar nesse sentido porque as tais diferenças de que fala se mantêm.




«O apagamento de características étnico-linguísticas, nunca é sinal de bom senso, mas apenas de imperialismo mutilador.»

Por amor de Deus! Então a Gália não era uma unidade que os estúpidos dos proto-franceses não souberam manter, caindo nas mãos dos Romanos?...

Não souberam manter precisamente porque não souberam pôr as diferenças étnicas relativamente aos Romanos acima das diferenças políticas entre as tribos.




Se calhar, queria que os países tivessem todos as dimensões ridículas de Euzkadi!...

Não vejo qual seja o problema. Ou você é assim tão grande que não caiba num desses países?




«E a Alemanha, toda fragmentada, e a Rússia Branca amputada à Rússia apenas porque têm um falar ligeiramente diferente...»
«Boa.»

Ah, afinal, nem todas as barreiras linguísticas são de considerar!...

Claro que são de considerar. Mas é preciso diferenciar entre barreiras linguísticas e barreiras dialectais.



«E a Moldávia, que a Noua Dreapta e qualquer pessoa de bom senso quer reunir à Roménia, também tem dialecto próprio.»
«Não sei se é mero dialecto ou se é língua.»

Precisamente. Mesmo assim, insistem. E, para o caso, não interessa se é um ou outra.

Interessa interessa. É crucial.




«Quando há nações diferentes, há sempre necessidade de haver Estados diferentes.
O contrário, gera chatices, tarde ou cedo, como se verificou na Jugoslávia.»
«Isso é por causa da Croácia, que é Persa,»
«Oficialmente, não é persa, é eslava.»

Não leu uma notícia aqui postada por mim do Partido Nacional-Socialista Iraniano!...

Já tinha lido essa notícia lá no site dos Iranianos, mas repare que é preciso saber distinguir entre História factual e teorias novas, por vezes insuficientemente provadas... se os Croatas forem realmente de origem irânica, são tão «Persas» como nós somos Lusitanos... porque, de facto, o seu idioma é eslavo, tal como o nosso é latino.
Assim sendo, eles pertencem à grande comunidade eslava, tal como nós nos enquadramos na grande comunidade latina.




«e da Religião dos Sérvios Mafomas, que até já abandonaram a sua designação de origem para adoptar a da Religião!... E não tivessem tomado terras aos Ilírios que agora as querem recuperar e com razão!...»
«Como vê, as conquistas e integrações étnico-territoriais forçadas, dão sempre mau resultado.»

Mas os Albaneses não eram Eslavos.

E esse facto ajuda à «festa» (leia-se «bordoada»).



Os Macedónios já o são, e até mais para o Búlgaros! E os chamados Muçulmanos não foram mais conquistados do que os outros,

Os muçulmanos estão lá por causa dos Turcos...



se deu mau resultado não foi por motivos étnicos mas por inflitração religiosa.

Foi por ambos os motivos.



«Não. Porque defenderia?»

Disse que os tinham recebido bem por estarem interessados em pertencer ao Grande Reich Alemão!...

Falso. Nunca disse isso sobre os Dinamarqueses e os Noruegueses.




«Como antes de 1914.»
«Viu-se o resultado dessa simplificação... Por coincidência, os blocos centrais, mais imperiais, foram derrotados.»

Não eram eles Nacionalistas ferrenhos,

Não. Eram patriotas imperialistas.



Eh pá, veja se é menos palavroso porque eu tenho mais que fazer!...

Lata do caraças tem você, que nas suas longas respostas comenta coisas de somenos importância só para dizer qualquer coisa.

23 de outubro de 2005 às 20:53:00 WEST  

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