segunda-feira, outubro 24, 2005

JIHAD ECONÓMICA - GUERRA DE VALORES

A guerra santa muçulmana exerce-se a todos os níveis. Até no campo da economia. Assim, este artigo dá a conhecer o modo como a abertura sem restrições das empresas americanas ao mercado internacional, permite que forças islâmicas imponham os seus ditames religiosos na economia e no funcionamento dos bancos.

Diz-se no Ocidente que o capital não tem Pátria; que «amigos, amigos, negócios à parte»; que ideologia é uma coisa, economia é outra. E diz-se tudo isso por uma razão concreta: porque no Ocidente, os barões da alta finança não acreditam em coisa alguma para além do poder do dinheiro. Assim, quando separam os «idealismos» das «coisas sérias»(isto é, o capital...), mostram apenas que só levam a sério o devido preenchimento do respectivo bolso, por mais motivos pretensamente objectivos e racionais que apresentem.
Com os muçulmanos, as coisas passam-se de maneira diferente. Acreditam realmente na sua religião - levam-na mais a sério do que tudo.

E é por isto que o Ocidente, em continuando nas mãos de neo-liberais e quejandos economicistas, está fadado à derrota perante a expansão islâmica. Os senhores da alta finança servem para trabalhar e fazer dinheiro, não servem para reger Estados e decidir o destino dos povos. Havia por isso um bom fundo de razão na arcaica divisão social indo-europeia, que os colocava no terceiro nível da sociedade, abaixo dos sacerdotes e dos guerreiros...