segunda-feira, outubro 24, 2005

OPORTUNO DIVERTIMENTO...

Acabei agora de ver um filme na RTP1 intitulado «O Impacto - Três Anos Depois». É um filme de ficção científica futurista, no qual se representa o mundo na hipotética situação de ser atingido por um cometa de dimensões tais que quando colidisse com a Terra, alterasse o clima no hemisfério norte, provocando uma nova glaciação.
No meio da história, há um satélite munido de um arma poderosíssima, um feixe de microondas, capaz de destruir aviões e até cidades.
Abreviando, há uns quantos militares ocidentais (uns quantos norte-americanos e mais uma bela militar inglesa, olha que coincidência, quem está no Iraque com mais força são precisamente... os Ianques e os Bifes...) que querem dar um uso militar ao referido «canhão» espacial, e para quê?, para descarregarem fogo dos céus em cima dos Árabes, que entretanto tinham andado a mandar nos Ocidentais devido à importância enormemente acrescida que o petróleo adquirira...

Escusado será dizer que estes belicistas do raio (de microondas) são neste filme representados como «os maus da fita»...

Película porreira, mesmo a jeito, vem mesmo a tempo. Num momento em que o mundo árabe e islâmico em geral se torna cada vez mais perigoso para o Ocidente, há uns quantos artistas humanistas e pacifistas que resolvem gastar colhões de massa para fazerem um filme no qual os mauzões são os ocidentais que querem fazer frente aos orientais do crescente verde.

E a comunagem da RTP, claro, toca a comprar o produto.

Quando a informação e a cultura de massas está nas mãos da quinta coluna, o cavalo de Tróia até pode ser feito de vidro transparente que entra na fortaleza à mesma.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Por acaso, vi. E até era uma reposição, pois já tinha sido exibido pelo menos uma vez. Quanto à mensagem essencial é clara e, a meu ver, é suficiente para nós, Europeus: as personagens não perceberam que, afinal, apesar dos usos diferentes a dar ao canhão, estavam ambos em sintonia quanto a mantê-lo (porque a Ciência não é naturalmente boa ou má), o que os "maus da fita", a "má", aliás, não percebia era que era muito mais conveniente aos Ocidentais terem o seu Continente de volta, e com ele o seu antigo "lugar ao Sol", e as energias alternativas que permitiriam dar uma bofetada de luva branca aos Árabes sem derramamento de sangue. Esta é, a meu ver, a mensagem: a de procurar não manter situações que levem ao derramamento de sangue inútil quando há outras opções.


«(uns quantos norte-americanos e mais uma bela militar inglesa, olha que coincidência, quem está no Iraque com mais força são precisamente... os Ianques e os Bifes...)»

E Alemães, também. Tinha que dar preferência á loira e nem sequer referir a morena!...

24 de outubro de 2005 às 12:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não percebeu. A alemã estava a ser obrigada pela inglesa... a alemã era pacífica, a inglesa é que era belicista (e por acaso também era gira).

24 de outubro de 2005 às 13:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

De resto, não tenho preferência por loiras. Tanto em termos de atracção sexual como em termos de definição racial (dois campos paralelos), acho que as feições e a textura do cabelo são mais importantes do que cor do cabelo.

24 de outubro de 2005 às 13:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Não percebeu. A alemã estava a ser obrigada pela inglesa... a alemã era pacífica, a inglesa é que era belicista (e por acaso também era gira).»

Percebi. Também havia Alemães, que queriam usar a arma, embora apenas como retaliação por terem sido deixados para trás sem que os tivessem vindo auxiliar. O que eu queria dizer - li o post à pressa - era que também entravam Alemães na série e na expedição; você é que não percebeu: os quantos norte-americanos eram todos pacifistas, só a inglesa é que não. Os que a tinham mandatado, nem chegaram a aparecer.


«De resto, não tenho preferência por loiras. Tanto em termos de atracção sexual como em termos de definição racial (dois campos paralelos), acho que as feições e a textura do cabelo são mais importantes do que cor do cabelo.»

Etnicamente, é tudo importante.

24 de outubro de 2005 às 13:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O que eu queria dizer - li o post à pressa - era que também entravam Alemães na série e na expedição;

Mas isso não vinha a propósito. Eu não disse que não havia alemães. O que eu disse é que os Ingleses e os Norte-Americanos (alguns) é que eram belicistas contra os Árabes.



você é que não percebeu: os quantos norte-americanos eram todos pacifistas, só a inglesa é que não.

A inglesa e uns americanos dos quais ela falou. Curiosamente, até disse que ia destruir Meca, a fazer lembrar certa afirmação de um senador norte-americano...



«De resto, não tenho preferência por loiras. Tanto em termos de atracção sexual como em termos de definição racial (dois campos paralelos), acho que as feições e a textura do cabelo são mais importantes do que cor do cabelo.»

Etnicamente, é tudo importante.

Mas com valores desiguais.

24 de outubro de 2005 às 14:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E já lhe respondi na caixa de comentários do tópico sobre a etnicidade.

24 de outubro de 2005 às 14:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«A inglesa e uns americanos dos quais ela falou.»

Exactamente, como eu disse: "Os que a tinham mandatado, nem chegaram a aparecer.".

24 de outubro de 2005 às 14:48:00 WEST  

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