SOFRIMENTO, TRAUMA E VERDADEIRA SALVAÇÃO
Numa reportagem da BBC a respeito dos sobreviventes do massacre islâmico de Beslan,
Laima, uma rapariga alana* de nove anos de idade, desenha constantemente os terroristas que cometeram o crime na escola primária, rasga depois o papel do desenho aos pedaços e atira-os às chamas, na busca constante de se vingar pelo que sofreu e viu sofrer; Chermen, um alano de sete anos de idade, outro sobrevivente do massacre de Beslan, narra a memória do sequestro e da violência, física e psicológica, sofrida por ele e pela sua gente no negro Setembro do ano anterior. Fala do ódio que sente ainda pela escumalha terrorista que vitimou tantos dos seus compatriotas. Explica como é que os queria punir: cortar-lhes as gargantas.
E declara a sua fé:
«There is no God. There is only military force. I believe in Russia and in our armed forces.
"That's what I believed in during the terrorist attack.»
ou seja,
«Não há Deus. Só há a força militar. Eu acredito na Rússia e nas nossas forças armadas.
Foi nisso que eu acreditei durante o ataque terrorista.»
Não admira tal descrença num Deus que manda amar a todos por igual e dar a outra face ao agressor. E é um sinal de saúde espiritual esta demonstração de resistência psicológica, de quem não tem dúvida sobre quem tem a culpa do crime e de quem não se deixa atemorizar pelo inimigo, e de quem não esquece o orgulho e alento de esperança que sentiu quando viu o seu povo a resistir triunfantemente ao inimigo homicida e ilimitadamente cruel.
Diz o petiz que não acredita em Deus. Não imagina sequer que naquilo que disse está mais próximo do verdadeiro Divino do que os seus professores lhe terão ensinado - o Divino natural que os seus ancestrais reconheciam em termos imediatos, sem mediadores alienígenas de desertos áridos e longínquos.
_____
* - Os Alanos ou Ossetas, são um povo de raiz irânica ou ariana do qual um contingente aventureiro se dirigiu para poente, na altura das invasões bárbaras, e, juntamente com os germânicos Vândalos, viria a estabelecer-se por dez anos na região da Lusitânia, por volta do século V d.c.. Um povo que, de facto, ainda não morreu e que, segundo Dumézil, preserva no seu folclore muita da sua antiga tradição pagã ariana («Citas e Ossetas», Georges Dumézil).
Laima, uma rapariga alana* de nove anos de idade, desenha constantemente os terroristas que cometeram o crime na escola primária, rasga depois o papel do desenho aos pedaços e atira-os às chamas, na busca constante de se vingar pelo que sofreu e viu sofrer; Chermen, um alano de sete anos de idade, outro sobrevivente do massacre de Beslan, narra a memória do sequestro e da violência, física e psicológica, sofrida por ele e pela sua gente no negro Setembro do ano anterior. Fala do ódio que sente ainda pela escumalha terrorista que vitimou tantos dos seus compatriotas. Explica como é que os queria punir: cortar-lhes as gargantas.
E declara a sua fé:
«There is no God. There is only military force. I believe in Russia and in our armed forces.
"That's what I believed in during the terrorist attack.»
ou seja,
«Não há Deus. Só há a força militar. Eu acredito na Rússia e nas nossas forças armadas.
Foi nisso que eu acreditei durante o ataque terrorista.»
Não admira tal descrença num Deus que manda amar a todos por igual e dar a outra face ao agressor. E é um sinal de saúde espiritual esta demonstração de resistência psicológica, de quem não tem dúvida sobre quem tem a culpa do crime e de quem não se deixa atemorizar pelo inimigo, e de quem não esquece o orgulho e alento de esperança que sentiu quando viu o seu povo a resistir triunfantemente ao inimigo homicida e ilimitadamente cruel.
Diz o petiz que não acredita em Deus. Não imagina sequer que naquilo que disse está mais próximo do verdadeiro Divino do que os seus professores lhe terão ensinado - o Divino natural que os seus ancestrais reconheciam em termos imediatos, sem mediadores alienígenas de desertos áridos e longínquos.
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* - Os Alanos ou Ossetas, são um povo de raiz irânica ou ariana do qual um contingente aventureiro se dirigiu para poente, na altura das invasões bárbaras, e, juntamente com os germânicos Vândalos, viria a estabelecer-se por dez anos na região da Lusitânia, por volta do século V d.c.. Um povo que, de facto, ainda não morreu e que, segundo Dumézil, preserva no seu folclore muita da sua antiga tradição pagã ariana («Citas e Ossetas», Georges Dumézil).
1 Comments:
Dois interessantíssimos endereços, que estavam postados em mensagens do Jihad Watch e que deveriam constar da lista deste.
http://angelsofavalon.blogspot.com/
http://www.acage.org/
(Uma nota: se como alguém referiu muitos dos links neste blog estão "mortos", não havendo forma de os voltar a encontrar caso se tenham mudado para outro sítio, mais vale retirá-los, a não ser que os seus antigos endereços sirvam para que os frequentadores procurem por si mesmos.)
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