segunda-feira, julho 18, 2005

UM SINAL DO FUTURO POSSÍVEL DE TODO O TERRITÓRIO PORTUGUÊS

Também por via do Fórum Nacional, mas desta vez vindo do Jornal de Notícias, aqui fica este significativo artigo, tendo eu engrossado as partes que me parecem mais relevantes:

Coexistência de comunidades de várias origens de é um dos principais focos de insgurança na Margem Sul Áreas mais problemáticas são patrulhadas por equipas a cavalo.
Bruno Castanheira
Fátima Mariano

No Vale da Amoreira, no concelho da Moita, já ninguém estranha a presença das patrulhas a cavalo da GNR. Todas as terças e quinta-feiras, os homens da cavalaria percorrem as ruas numa tentativa de evitar a prática de crimes. Esta é uma das zonas com maior índice de criminalidade na Margem Sul do Tejo, muito devido ao consumo e ao tráfico de estupefacientes.
A escolha deste tipo de vigilância tem a sua razão de ser. "As patrulhas a cavalo são menos permissivas a ataques por parte dos cidadãos. Além disso, têm maior visibilidade e mobilidade do que as patrulhas apeadas ou que se deslocam de carro", explicou ao JN o tenente-coronel Afonso, comandante do Grupo Territorial de Almada da GNR.
Também por esta razão, é frequente o patrulhamento a cavalo na Quinta da Mina, no Barreiro, onde a convivência entre a comunidade cigana e os cidadãos de origem africana nem sempre é pacífica, continua o mesmo responsável.
A existência de comunidades de várias proveniências - Brasil, África, Europa de Leste de etnia cigana - é um dos principais focos de insegurança na Margem Sul do Tejo. Não só porque a diferença de culturas nem sempre é fácil de harmonizar, mas também porque são estas comunidades as mais afectadas pelos problemas económicos e sociais que atingem esta zona do país.
Segundo o tenente-coronel Afonso, muitos dos furtos registados nesta área estão associados ao desemprego, que muitas vezes tem associado problemas ligados ao alcoolismo, à toxicodependência, ao abandono escolar, à gravidez precoce e à violência doméstica. O Bairro do Afonsoeiro, no Montijo, e a zona de Miratejo, no Seixal, são apenas dois exemplos desta realidade.
Neste último concelho, regista-se também alguma prostituição masculina de rua, na zona industrial.Há ainda a salientar a existência de crime de contrafacção nos mercados do Monte de Caparica, Miratejo, Corroios, Coina e da Moita, onde são desencadeadas algumas operações policiais com regularidade.
O mesmo responsável defende que "nem sempre o crescimento demográfico significa aumento de criminalidade", mas não deixa de referir que onde há maior concentração de pessoas, há maior probabilidade de ocorrerem determinados tipos de crime. Daí a importância de haver diálogo entre quem tem a responsabilidade pelo ordenamento do território e quem deve zelar pela segurança.

Grupos juvenis
O Monte de Caparica, no concelho de Almada, é outras das zonas fortemente conotada com o crime e a insegurança. Formado por vários bairros sociais, é frequentemente palco de rixas, rivalidades grupais e de confrontos entre forças policiais e alegados criminosos, muitos dos quais procuram ali refúgio.
Nem sempre esses conflitos terminam da melhor forma para os intervenientes, tendo-se já registado algumas mortes. Há poucos meses, a perseguição policial a um grupo de alegados assaltantes, terminou com a morte de um destes, atingido a tiro por um militar da GNR. Também já se registaram acertos de contas com final idêntico.
O tenente-coronel Afonso garante que na área do grupo territorial de Almada da GNR não existem os chamados gangues, mas sim "um ou outro grupo de jovens, de pequena dimensão e mais ou menos organizado". Normalmente, dedicam-se ao furto de e em veículos e a assaltar estabelecimentos comerciais, como o designado "grupo da caixa registadora", que ainda não foi desmantelado. Há também referências a tráfico de estupefacientes, embora em pequena escala.

Segurança Retrato da criminalidade na AML - parte X

Caracterização

Área territorial
Este grupo tem sob sua responsabilidade o patrulhamento de grande parte dos concelhos de Alcochete, Almada, Montijo, Moita e Seixal, num total de 680,46 quilómetros quadrados. Estima-se que nesta área residam cerca de 300 mil pessoas.

Meios
Cerca de 460 militares estão afectos ao grupo, o que significa um guarda por cada 806 habitantes. A unidade conta com um Pelotão de Intervenção Rápida (Paio Pires), uma secção cinotécnica (Alcochete) e equipas do SEPNA e do Regimento de Cavalaria.

Amanhã

Reportagem
Prosseguimos o trabalho de análise criminal, desta feita mantendo o âmbito geográfico da Margem Sul. O foco é agora virado para as áreas urbanas do Barreiro, Moita e Montijo, controladas pela Divisão da PSP do Barreiro.




Repare-se na naturalidade com que é assumida a situação de conflito quotidiano entre a polícia e «os cidadãos» de certos bairros. Chama-se a isto o lado real do multiculturalismo.

Como notaram certos camaradas do Forum Nacional, os concelhos mais comunistas são também aqueles em que a criminalidade dos «jovens» negros é maior. Afinal, as políticas esquerdistas de integração (habitação mais barata, festarolas frequentes) não resultam da melhor maneira... pelo contrário, só fazem com que certos negros fiquem com as costas mais quentes e, portanto, mais arrogantes e agressivos.

Grande novidade.