sexta-feira, julho 01, 2005

MEMÓRIA DE LEPANTO NUM FUTURO NEGRO...

Como é sabido, a batalha de Lepanto foi um combate naval entre a frota turca comandada por Ali e as forças de Veneza e da Espanha, comandadas por Dom João da Áustria, irmão natural de Filipe II de Espanha. A vitória dos Europeus travou a ofensiva turca, atirando assim para o fundo do mar as pretensões dos asiáticos sobre o Mediterrâneo.

Ora, que significado teria tal evento histórico numa sociedade europeia completamente islamizada/turquificada?
Hugh Fitzgerald, vice-director do Jihad Watch, imaginou um cenário desses, num texto de ficção histórica particularmente pertinente...
O conto prima pelo sarcasmo acutilante, destacando-se, penso que propositadamente, a expressão, repetidamente posta na boca dos hipotéticos euroturcos, «Nós agora somos todos turcos, não é verdade?»

Parece que oiço o abjecto eco daquela atoarda, tão conhecida, «Agora, somos todos mestiços, já não se pode defender uma Europa branca...».

Ou ainda, «Todo o Europeu é cristão, quer queira quer não..

Devido à própria natureza hegemonista do seu ideário, os universalistas adoram «factos consumados»: pretendem que todos aceitem as alterações inalteráveis e irreversíveis feitas por eles, como se tivessem o direito de impor os seus valores aos outros, destruindo as heranças de cada um.

16 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E está ainda por fazer a Homenagem devida aos Portugueses que se bateram em Lepanto.

Mendo Ramires

1 de julho de 2005 às 15:49:00 WEST  
Blogger Luis Gaspar said...

Cristã, sim. A Europa é Cristã na sua esmagadora maioria. Seguramente não me quer convencer que a maioria dos Europeus presta culto às árvores e a Vénus, como você!

1 de julho de 2005 às 22:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Eu não presto culto às árvores... quanto ao resto do que você diz, a ver vamos.

Ainda a procissão vai no adro. Se os imigracionistas não conseguirem fazer o que querem, se num futuro próximo a maioria dos povos do Ocidente ainda forem de raiz europeia, constituindo assim um grande potencial humano para aderir às religiões nacionais antigas, talvez as coisas se componham um bocado, quem sabe... não falo (para já) em maiorias, mas, pelo menos, em grandes restaurações de templos e em grandes cerimónias públicas.

1 de julho de 2005 às 22:45:00 WEST  
Blogger Luis Gaspar said...

E queimas de livros? Não lhe agradam?

Negar que a Europa é Cristã é que me parece bastante eunuco...

1 de julho de 2005 às 23:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Para mim é claro que os três pilares da Europa e de Portugal são: a raíz indo-europeia, a cultura greco-romana e a espiritualidade cristã.
No entanto, parece-me acertado guardarmos os debates sobre estas questões para depois da Vitória Nacional.

Saudações Nacionalistas,
Mendo Ramires

2 de julho de 2005 às 02:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Que debates? Se houver liberdade, não há nada que debater, cada um seguirá o que quiser.

2 de julho de 2005 às 11:14:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E queimas de livros? Não lhe agradam?

Não. Queimas de livros, é mais para os seus lados, que os cristãos é que começaram com isso...


Negar que a Europa é Cristã é que me parece bastante eunuco...

Não. Impor a todos a ideia de que se é cristão quer se queira quer não, isso é que é conversa de castradores para convencer eunucos.

2 de julho de 2005 às 18:28:00 WEST  
Blogger Luis Gaspar said...

Mas atingiram o apogeu com o seu adolfo, numa praça junto da unter der liden. devo ter citado mal, já foi há uns 5 anos que lá fui. Não acha que se devem queimar livros de esquerdalha imunda e mundialista? Ah, e aos de esquerda, o que faria aos de esquerda se existisse um governo "nacionalista"?

2 de julho de 2005 às 19:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas foram iniciados pelos seus cristãos... e hoje, continuam com vontade de queimar livros, embora usem as proibições legais em vez das fogueiras...;))

O que faria aos livros da Esquerda imunda? O mesmo que tenho feito às suas teorias: expunha contra-argumentação que os desmascarasse, já não apenas em fóruns de internet, mas em praça pública mais alargada.

2 de julho de 2005 às 19:58:00 WEST  
Blogger Luis Gaspar said...

Não há proibições legais feitas pela Igreja, se é isso que quer saber. Há um index, mas é indicativo. Obviamente. Já não estamos na Idade Média. E você?

Já pensou que ninguém está completamente certo?

2 de julho de 2005 às 20:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Não há proibições legais feitas pela Igreja,»

Pudera, já não têm nem metade do poder que tinham...
Mas referia-me às proibições legais que você defende, relativamente ao revisionismo.

Ninguém está completamente certo, claro; nem ninguém está completamente errado. Já pensou nisso a respeito do NS?

2 de julho de 2005 às 20:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Quem tem experiencia de ver os seus livros queimados é o David Duke.

NC

2 de julho de 2005 às 22:58:00 WEST  
Blogger Luis Gaspar said...

O NS tem como laivo de verdade a luta contra o politicamente correcto. Luta por um lado errado, mas vai acumular fãs à medida que o sistema apodreca por causa do irracionalismo - virado doutrina - de alguma esquerda europeia. Pessoas como a ana drago oferecem centenas de aderentes ao PNR, e os maiores criminosos acabam por ser a gentinha como ela. Não chamar a coisa pelos nomes, e tentar desculpabilizar o crime merecem-me toda o repúdio.

De resto não tem mais verdade nenhuma. É uma doutrina criminosa, assassina, e vive da construção do medo. É como as ondas. Vai e vem, consoante as pessoas esquecem e lembram o que foi o holocausto, a vergonha dos guetos e a violação da dignidade, tão prezada e conseguida pela burguesia ocidental.

Um pormenor técnico: então o NS não é patriota? Vocês gostam da pátria por obrigação e não por amor, é isso?

3 de julho de 2005 às 21:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

De resto não tem mais verdade nenhuma. É uma doutrina criminosa, assassina,

Não diga asneiras. O NS é tão somente uma doutrina exagerada no seu radicalismo, mas nada há nela de realmente criminoso - nada. É Nacionalismo com uma consciência social.
Vive da construção do medo? Mais uma parvoíce.
Não, não vive da construção do medo - pura e simplesmente apresenta soluções, violentas por vezes, para resolver as situações que criam medo às pessoas. Ao contrário do que você quer fazer crer, as ameaças que o NS enfrentava, não foram inventadas por Hitler - não foi Hitler que inventou o poder internacional judaico, nem foi Hitler que inventou o perigo comunista, nem foi Hitler que inventou o poder internacionalista e bastardizante do capitalismo.


Vai e vem, consoante as pessoas esquecem e lembram o que foi o holocausto,

Ponha-se com memórias ponha, e ainda vai ver que as pessoas se começam a lembrar também da Inquisição e das perseguições aos pagãos logo a partir do século IV.


Um pormenor técnico: então o NS não é patriota?

Claro que é patriota - e ninguém disse o contrário. Mas é em primeiro lugar nacionalista e não subjuga o ideal da Nação a uma Pátria multicultural.

4 de julho de 2005 às 02:18:00 WEST  
Blogger Luis Gaspar said...

Ah, ok, não podem celebrar os heróis pretos. Já percebi.

Qual poder internacionalista judaico? Quer-me explicar? E se os seus portugueses branquinhos quiserem o capitalismo? Fogo com eles? Liberdade individual? Nada?

Quanto as vagões, como é que iam cheios para campos vazios? Os campos eventualmente não encheria? A menos que tivessem taxas de morte constantes e altíssimas? A não ser que matematicamente os campos fossem infinitos.

A Anne Frank, de novo, é ficção? O anexo que eu vi em Amesterdão foi criado? As fotos, os desenhos dela em postais nas paredes, os registos dos campos de concentração, o pai? Foi tudo ficção?

4 de julho de 2005 às 12:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ah, ok, não podem celebrar os heróis pretos

Podem celebrar tanto como podem celebrar os heróis chineses, esquimós ou tailandeses.
Não podem é dá-los como portugueses, evidentemente.


Qual poder internacionalista judaico? Quer-me explicar?

É o poder judaico estabelecido na banca, na cultura, no cinema, na política. Já Eça de Queiroz a ele se referia, precisamente em relação à Alemanha. E há judeus que também o reconhecem.


E se os seus portugueses branquinhos quiserem o capitalismo?

Pois que queiram - mas que não arranjem truques nojentos para acabar com a concorrência política, manipulando a lei para que os nacionalistas não possam ascender eleitoralmente. Sei que entender a legitimidade do fair play é para si difícil, tenha paciência.


Quanto as vagões, como é que iam cheios para campos vazios? Os campos eventualmente não encheria?

Encheria, mas essa enchente poderia precisar de vários vagões para se concretizar. Ou você contou porventura o número de judeus que ia em cada vagão? E o número de vagões, também contou?


A Anne Frank, de novo, é ficção?

Há quem diga que sim.


O anexo que eu vi em Amesterdão foi criado? As fotos, os desenhos dela em postais nas paredes, os registos dos campos de concentração, o pai? Foi tudo ficção?

Há quem o afirme. Porque não se vai instruir junto de quem o diz?

4 de julho de 2005 às 17:28:00 WEST  

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