UM MOMENTO DE RÁDIO - UM RETRATO DO NOSSO TEMPO
Ainda agora, no Forum Mulher da TSF, uma ouvinte, ao falar do cancro da pele, acertou no(num dos) ponto(s) a respeito da matéria: a moda da pele morena, surgida a partir dos anos sessenta ou até antes, tem contribuído muito para o aumento da doença em discussão.
O dermatologista convidado concordou totalmente, aproveitando para lembrar que, no princípio do século XX, a moda das elites era precisamente oposta, isto é, o que ficava bem era a pele clarinha, porque, exibindo veias azuladas, fazia pensar no ancestral sangue azul (tradição de origem visigótica). E acrescentou o doutor algo como «E, de facto, não é nada verdade que a pele morena seja mais bonita, pelo contrário, eu prefiro uma pele branquinha, sedosa, isto não quer dizer que eu seja racista, nãoo!, eu até acho que as mulatas brasileiras são muito atraentes, mas a pele branca é bonita, etc.»
Tal é o poder da Nova Inquisição Anti-Racista, que nem num simples e pacato programa de rádio vespertino se sente um doutor suficientemente à vontade para manifestar a sua preferência pessoal por mulheres de pele alva... é talvez automático - é, dir-se-ia, pavloviano: lá gostar de peles brancas, ainda pode gostar, mas sente-se obrigado a acrescentar de imediato que «não é nada racista e até gosta muito de mulatas».
O dermatologista convidado concordou totalmente, aproveitando para lembrar que, no princípio do século XX, a moda das elites era precisamente oposta, isto é, o que ficava bem era a pele clarinha, porque, exibindo veias azuladas, fazia pensar no ancestral sangue azul (tradição de origem visigótica). E acrescentou o doutor algo como «E, de facto, não é nada verdade que a pele morena seja mais bonita, pelo contrário, eu prefiro uma pele branquinha, sedosa, isto não quer dizer que eu seja racista, nãoo!, eu até acho que as mulatas brasileiras são muito atraentes, mas a pele branca é bonita, etc.»
Tal é o poder da Nova Inquisição Anti-Racista, que nem num simples e pacato programa de rádio vespertino se sente um doutor suficientemente à vontade para manifestar a sua preferência pessoal por mulheres de pele alva... é talvez automático - é, dir-se-ia, pavloviano: lá gostar de peles brancas, ainda pode gostar, mas sente-se obrigado a acrescentar de imediato que «não é nada racista e até gosta muito de mulatas».
8 Comments:
Pavloviano é mesmo o termo indicado - reflexo condicionado.
A este respeito sugiro este postal publicado no meu blogue há uns tempos:
http://santosdacasa.weblog.com.pt/arquivo/2005/01/ritual_democrat.html
Eu sou muito branca,não consigo ficar morena,mas é verdade que há essa moda de se querer ficar o mais moreno possível,e há quem consiga,o problema é que,muitas vezes,para o alcançarem,a sua saúde fica em risco.Eu prefiro continuar branca,mas saudável,que conseguir um bronzeado "lindo" e um cancro da pele daqui a uns anos!É engraçado que estes reflexos condicionados não existem noutros casos,um homem se disser "gosto de uma mulher com o peito grande",não se sente obrigado a dizer que também gosta das que têm um peito pequeno,se diz que gosta das loiras,não se sente obrigado a dizer que também gosta das morenas,se disser que gosta de mulatas,só se sente obrigado a dizer que também gosta das PRETAS,mas não se sente obrigado a dizer o mesmo das brancas...bem,para resumir quero apenas dizer que esta hipocrisia me mete nojo...e tenham cuidado com o sol!
E qualquer dia veremos afirmações do género: «Gosto muito de mulheres - mas respeito inteiramente os homosexuais, a sua orientação sexual é perfeitamente legítima».
Precisamente, Portuguesa... quando um branco diz que gosta de mulatas, nunca se sente obrigado a dizer que também gosta de brancas; quando um negro diz que gosta de brancas, nunca se sente obrigado a dizer que gosta de negras; e, se o mesmo negro disser que só gosta de mulheres negras, também não se sente obrigado a dizer que também gosta de brancas...
Conclusão: só o branco é que «não pode» gostar apenas de brancas.
Também está bem visto, FG Santos.
E se alguém se insurge contra isso dizem que independentemente de os outros (os negros) poderem ser racistas, que nós ntemos o dever de não o ser, porque é feio, e deixarmos lá os outros, que nós temos é que cumprir o nosso «dever»!...
Sim, anónimo, essa é uma maneira especialmente objecta de fazer lavagem cerebral no sentido de obrigar o «cão de Pavlov» a dar a outra face.
O camarada Rebatet, do Batalha Final, comparou esta situação com o que sucedeu ao jovem Alex da obra «A Laranja Mecânica». Mas isto é abissalmente mais sórdido do que aquilo que aparece no livro: a imposição da passividade com o intuito de aniquilar o orgulho de todo um bloco racial-cultural - o Ocidente.
Por todas as sociedades Ocidentais fomos «ensinados» a restringir os nossos sentimentos, mesmo aqueles mais intrínsecos, penso eu, à Natureza Humana, a defesa do seu território e do seu grupo.
Actualmente somos condicionados, assim que se fala em Nacionalismo logo vem a tropa do politicamente correcto, muitas vezes eles mesmo condicionados por essa lavagem cerebral a assumirem esse papel.
O caso de Alcochete parece-me a mim ser exemplar, quando a pacifica, ordeira, e civilizada, população de Alcochete se indignou e deu um murro na mesa na tentativa de chamar a atenção para os ATAQUES DE QUE ERAM/SÃO ALVO, e todo o país pôde assistir em DIRECTO (SEM INTERMEDIÁRIOS) e ajuizar sobre aquela situação: uma cigana a agredir uma Portuguesa, as provocações á população Portuguesa e ás autoridades, o disparo de armas de fogo, assumindo o nobre papel de educadora da POVO, não teve pejo em atribuir as responsabilidades da situação à população Portuguesa.
Mais uma vez o Estado falhou nas suas obrigações e surgiu a ditadura do politicamente correcto, uma vez mais, a tentar branquear este tipo de situações e tentar condicionar as populações no exercício do seu direito à defesa.
Ricardo
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