domingo, maio 29, 2005

UM ALERTA DA MEMÓRIA

Num 29 de Maio de 1453, os últimos romanos de Constantinopla não conseguiram deter a invasão levada a cabo pelos Turcos convertidos ao Islão. Aí começou o pesadelo chamado Império Otomano, que viria a ser causa de incontáveis e horrendas violências cometidas contra os Europeus do sudeste - Gregos, Sérvios, Romenos - numa onda de expansionismo imperial e religioso que só foi detido às portas de Viena.

Na queda de Constantinopla, quinze mil cidadãos foram massacrados pelos invasores e milhares de livros foram destruídos pelos arautos do credo mafomético.

O turco Mehmed II tinha proposto ao imperador de Constantinopla, Constantino XI, que se submetesse à autoridade islâmica, podendo assim conservar o seu trono. Mas Constantino, que, apesar de cristão, tinha ainda uma réstea de Romanidade no sangue e alma, recusou tal estatuto e combateu até à morte – quando os Turcos chegaram, Constantino XI despiu o seu manto púrpura e marchou contra os invasores. Como os Turcos nunca puderam identificar o seu corpo, este foi enterrado numa vala comum juntamente com os seus soldados romanos.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

15 mil foram massacrados? De facto, estes islâmicos eram uma gente contida. Nada que se compare com as centenas de milhares, dezenas de milhões de mortos causados pelo nazismo, ou pelo expansionismo europeu, ou pelas guerras entre povos europeus ao longo dos tempos. 15 mil matavam os nazis em poucas horas em Auschwitz a um ritmo diário. Mas pronto, são uns malvados e pronto. Pronto. Ponto final. Eu disse. Já está. Acabou. Pronto. Morte aos mafométicos. Já. Acabou. Já.

30 de maio de 2005 às 15:11:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Claro que eram contidos! Os outros, levaram-nos como escravos ou para incorporarem o Corpo de Janízaros. Realmente, eram contidos e poupados!...

30 de maio de 2005 às 16:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Há ainda outra «subtileza» que escapou ao exame atento e analítico do caro anónimo das 3:11: é que, nessa altura, havia muito menos gente, e meios de destruição muito inferiores em poder e sofisticação. As chamadas «invasões bárbaras», por exemplo, não contariam com mais de um milhão de bárbaros invasores e, nessa época, o Império Romano todo - da Ibéria ao Médio Oriente, incluindo toda a Europa Ocidental e o norte de África - não teria mais de trinta milhões de pessoas.

Assim, quinze mil fulanos e fulanas numa cidade, é bastante...

E isto foi só de uma das vezes, claro. Por algum estranho motivo, insondável desígnio intelectual, o anónimo das 3:11 parte do princípio de que os muçulmanos só mataram alguns habitantes de Constantinopla, porque, em todas as outras conquistas do Islão, ao longo de mais de mil anos, os mafométicos nunca fizeram mal a ninguém, pelo contrário, até distribuíam beijinhos e frigoríficos (que, na altura, não existiriam, mas já se percebeu que a História não é o forte deste anónimo).

Portanto, quinze mil, foi numa tarde. Ao longo de mais de mil anos, foram milhões de hindus - massacrados por resistirem à Religião da Paz, o Islão, pois então!

Salaam (quer dizer «Paz» em Árabe, não é uma ordem para fazer salame a partir dos corpos dos infiéis ou cafires).

30 de maio de 2005 às 17:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Foi escrito:
" Morte aos mafométicos "
Este gajo é um imbecil!

Caso o pessoal ainda não tenha reparado, estamos no século XXI e existem países muçulmanos que possuem armas nucleares para se defenderem.

30 de maio de 2005 às 19:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Foi escrito:
" Morte aos mafométicos "
Este gajo é um imbecil!

Caso o pessoal ainda não tenha reparado, estamos no século XXI e existem países muçulmanos que possuem armas nucleares para se defenderem."

Correcção: Existe apenas "um" país de maioria islamica com armamento nuclear - o Paquistão. E este só tem servido para o jogo de forças com a Índia.

30 de maio de 2005 às 20:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mas o Irão já vem aí a seguir. E o Iraque, se não fosse a Guerra, para lá caminharia. E outros há que poderão, a médio prazo, conseguir obtê-las. Vontade não lhes falta. Basta desviar armas já feitas do ex-bloco soviético que já estão prontas a usar.

31 de maio de 2005 às 15:11:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home