PARA DISTRAIR A MONA, MAS NÃO DEMASIADO
Dizia eu que não vinha cá ao blogue neste fim de semana, mas, afinal, posso comparecer...
Para não desviar a atenção dos outros artigos, colocados ontem, escrevo hoje coisa singela e o mais curta possível...
Para não desviar a atenção dos outros artigos, colocados ontem, escrevo hoje coisa singela e o mais curta possível...
Viva os lasers e a bordoada intergaláctica.
Corre por aí a propaganda de mais um filme da saga «Guerra das Estrelas», parte três da segunda série, ou série anterior (cronologicamente passada antes do filme «Guerra das Estrelas» original, de 1974). Este episódio diz respeito ao surgimento do carismático Darth Vader («Pai Negro», em Holandês), um dos mais magnéticos vilões da sétima arte.
É uma publicidade agradável, que dá mais cor aos jornais, às revistas, à televisão, às ruas... há artigos de duas ou três páginas em publicações mensais levadas a sério pela maralha, tais como a «Focus». Aquilo tem menos aspecto de ser um trabalho jornalístico como outro qualquer do que de resultar de uma encomenda de artigo paga a peso de ouro pelos barões da indústria holiudesca. Não haja dúvidas de que a máquina cinematográfica americana é imensamente pujante no que toca a disseminar os seus produtos.
A saga em si até é uma historieta gira, adornada com bons efeitos especiais, muita luz e cor, lasers a rodos e maquinário bélico muitíssimo catita. É bom para distrair e deslumbrar as vistas. O segundo episódio desta segunda trilogia foi uma seca do caraças, tal como o primeiro; efectivamente, a segunda trilogia não se compara à primeira, que, por seu turno, também não era a oitava maravilha do mundo; não obstante, talvez valha a pena ir relaxar o coiro para uma sala de cinema onde a película esteja a ser exibida, sempre descontrai um bocado. Já se sabe que não se vai ver nenhuma obra prima, é só mesmo para entreter. Eu cá gosto de entretenimento deste, sem compromisso nem grandes expectativas. E sempre é um tributo à fantasia épica de contornos cósmicos, que marcou uma geração, ou várias, incluindo a minha (quem não se lembra da Galáctica, do britânicos Blake's Seven e Espaço 1999, da doce Barbarella e do clássico Flash Gordon?).
Por ser sem compromisso, e sem pretensões intelectuais, não quer necessariamente dizer que seja inteiramente inocente. Pode parecer paranóia anti-esquerdista e anti-judaica, mas a saga em si tem alguns pormenores que levam a pelo menos imaginar que há por ali uma mensagem política qualquer... os maus da fita, que são as forças do Império, têm exércitos inteiramente compostos por indivíduos de raça branca, de tipo físico norte-europeu, todos com nomes germânicos (alemães ou holandeses): é Darth Vader, é «almirante Piet», é mais uma série deles... os capacetes, em especial o de Darth Vader, fazem lembrar os dos soldados alemães durante a segunda guerra mundial...
Por seu turno, os «bons da fita», os rebeldes da «aliança», são uma mixórdia de todas as raças e espécies, algumas delas esquisitíssimas...
Como seria que um império tão vasto e poderoso, o dos opressores, conseguia manter um exército todo de uma só raça?...
Entre os «bons» mais importantes, está um pirata, «Hans Solo», a fazer lembrar o caubói americano... sujeito de moral duvidosa, contrabandista, trapaceiro, mas, no fundo, bom rapaz. O herói principal, Luke Skywalker, é um gajo loiro que, por ser mesmo bonzinho de todo, rebela-se contra o seu próprio pai, porque é melhor lutar pelas «forças da liberdade» em cujas fileiras há um sem número de criaturas esquisitas do que fazer parte de um regime «repressor» onde são todos muito branquinhos...
Chamem-lhe paranóia, se quiserem, mas eu acho que são coincidências no mínimo curiosas.
5 Comments:
Não se esqueça de ler e divulgar a edição do "Tal & Qual" esta semana, em que um dirigente do PNR nega qualquer envolvimento com skinheads e FN's.
Isso não é novidade nenhuma. Quem é que pensou que havia esse envolvimento?
Nunca é demais relembrar.
Muita gente pretende que os Nacionalistas Moderados se afastem do PNR.
Viva o Império ;) http://www.strauss.za.com/sla/emp_vs_rep.html
NC
~Quando tiver tempo, leio o texto mais em pormenor, que me parece interessante, ó NC... e até me fez relembrar o que me veio à mente há uns dias... é que uma república que passa a império, é precisamente a história de Roma que também passou de república a império... e o império lutava contra rebeldes de todas as raças unidos em torno de um ideal comum: a destruição da ordem imperial pagã em nome do culto a um judeu rebelde morto na cruz...
Por curiosidade, registe-se que a personagem de «Mestre Windu» é interpretada por um actor negro devido às pressões feitas por um grupo de defesa dos direitos dos negros, que achavam que um filme sem heróis negros, seria discriminatório... portanto, aos que não gostam de ver negros no ecrã, digo simplesmente: vejam Windu como se fosse um branco...
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