QUANDO O INIMIGO SE APODERA DA ARMA MAIOR...

Artigo sobre a cobardia política e até intelectual reinante nos mé(r)dia ocidentais, sobretudo ao nível dos produtores de cinema norte-americanos. É assaz esclarecedor, por exemplo, que os maus da fita de um determinado filme, que seriam, originalmente, terroristas islâmicos, tenham sido substituídos por outros maus da fita, e que maus da fita suplentes eram esses?, os nazis, evidentemente.

Como não há dignidade para enfrentar os verdadeiros inimigos de frente, bate-se naqueles em quem «toda a gente» (isto é, o resto da escumalha artístico-jornalística) bate.

Esse é um dos motivos - outro, talvez mais sórdido, é que a esquerda intelectual considera realmente que o Islão é muito mais aceitável do que o Nacionalismo autêntico (isto é, o racial). É que o Islão, tal como a Esquerda, também é internacionalista, igualitário entre povos e, sobretudo, é a religião do «outro» histórico, ou seja, o «outro» em relação à Europa, e a Esquerda, em nome da união de todos os povos, insiste em abrir os braços e as pernas ao inimigo, dando a outra face se necessário for.

Faço notar que a produção de ficção de entretenimento é o mais poderoso meio de propaganda do mundo - mais eficaz do que controlar a pura e simples informação, mais ou menos manipulada, é criar personagens, com emoções humanas, com as quais o indivíduo se possa identificar... e sentir-se solidário.