BALCÃS - ALASTRARÁ DAÍ A MANCHA VERDE?
A zona das Balcãs é um foco de poder islâmico que ameaça a Europa, afirmou um grupo de analistas políticos americanos, no que foram apoiados por vários especialistas sérvios.
De acordo com Josef Bodansky, director do Serviço Anti-terrorista do Congresso em Washington,
“The final goal of Islamic terrorist groups and organizations is to turn America into an Islamic republic and to secure world domination through it,”
isto é, por mais incrível que possa parecer,
«O objectivo final das organizações e dos grupos terroristas islâmicos, é transformar a América numa república islâmica e de assegurar a dominação mundial a partir daí».
Semi-parafraseando Obelix, famosa personagem de banda-desenhada, «estes islâmicos são loucos» se pensam que podem converter o país mais poderoso do mundo à doutrina muçulmana, uma potência daquelas que é precisamente a superpotência, contando no seu seio com mais de duzentos e setenta milhões de pessoas.
Quanto a mim, acredito perfeitamente que haja de facto milhares ou mesmo milhões de muçulmanos decididos a conseguir uma conversão em massa da cambada cobói do outro lado do Atlântico. Parece impossível que alguém que não mora num hospício se convença de que vai conseguir realizar tal missão, mas este mundo tem de tudo.
Tem de tudo e, sobretudo, dá muitas voltas. Se um pobre cristão daqueles que foi para Roma no século I d.c., dissesse, ao vislumbrar os edifícios da imponente urbe latina, que aquela capital do maior império do Ocidente haveria um dia de ser dominada politicamente pela religião que esse pobre cristão transportava consigo, pareceria um patético ingénuo... e no entanto...
Os Yankes andaram a apoiar os combantentes mafométicos da Bósnia, na sua guerra contra os Sérvios e têm agora a paga. Os Americanos pretendiam abalar e reduzir o poder sérvio na zona porque os Sérvios sempre foram fidelíssimos aliados da Rússia (por motivos étnicos, por motivos religiosos e porque a Rússia sempre apoiou a luta independentista sérvia contra a opressão dos Turcos Otomanos). Não perceberam, com a sua perspectiva limitadamente político-economicista, que o Islão é um inimigo cem vezes mais perigoso do que qualquer potência laica ocidental. É aliás o próprio director do Instituto dos Estudos Estratégicos de Washington, Gregory Copley, quem concorda comigo (sim, prefiro tomar presunção do que água benta):
«Copely argued that Americans had demonstrated the shortsightedness of their foreign policy in the Balkans by supporting local Muslims during the civil war in Bosnia and ethnic Albanians, who are also Muslims, in Serbia’s southern province of Kosovo. In 1999, Bush's predecessor, Bill Clinton, won NATO support for a bombing campaign against Belgrade to halt the "ethnic cleansing" of Albanians by Serbs in Kosovo.»
Traduzindo,
«Copely argumentou que os Americanos demonstraram ser de vistas curtas na sua política externa a respeito das Balcãs ao apoiar os muçulmanos locais durante a guerra civil na Bósnia, bem como os Albaneses, que também são muçulmanos. Em 1999, o antecessor de Bush, Bill Clinton, conseguiu o apoio da O. T. A. N. para uma campanha de bombardeamento contra Belgrado para travar a «limpeza étnica» dos Albaneses por parte dos Sérvios, no Kosovo.»
O grande sonho dos muçulmanos dessa zona é construir aquilo a que chamam a «transversal verde (porque o verde é a cor do Islão)»: uma faixa de terra que vá directamente da Turquia à Albânia, passando por cima de todos os países no meio...
De acordo com Josef Bodansky, director do Serviço Anti-terrorista do Congresso em Washington,
“The final goal of Islamic terrorist groups and organizations is to turn America into an Islamic republic and to secure world domination through it,”
isto é, por mais incrível que possa parecer,
«O objectivo final das organizações e dos grupos terroristas islâmicos, é transformar a América numa república islâmica e de assegurar a dominação mundial a partir daí».
Semi-parafraseando Obelix, famosa personagem de banda-desenhada, «estes islâmicos são loucos» se pensam que podem converter o país mais poderoso do mundo à doutrina muçulmana, uma potência daquelas que é precisamente a superpotência, contando no seu seio com mais de duzentos e setenta milhões de pessoas.
Quanto a mim, acredito perfeitamente que haja de facto milhares ou mesmo milhões de muçulmanos decididos a conseguir uma conversão em massa da cambada cobói do outro lado do Atlântico. Parece impossível que alguém que não mora num hospício se convença de que vai conseguir realizar tal missão, mas este mundo tem de tudo.
Tem de tudo e, sobretudo, dá muitas voltas. Se um pobre cristão daqueles que foi para Roma no século I d.c., dissesse, ao vislumbrar os edifícios da imponente urbe latina, que aquela capital do maior império do Ocidente haveria um dia de ser dominada politicamente pela religião que esse pobre cristão transportava consigo, pareceria um patético ingénuo... e no entanto...
Os Yankes andaram a apoiar os combantentes mafométicos da Bósnia, na sua guerra contra os Sérvios e têm agora a paga. Os Americanos pretendiam abalar e reduzir o poder sérvio na zona porque os Sérvios sempre foram fidelíssimos aliados da Rússia (por motivos étnicos, por motivos religiosos e porque a Rússia sempre apoiou a luta independentista sérvia contra a opressão dos Turcos Otomanos). Não perceberam, com a sua perspectiva limitadamente político-economicista, que o Islão é um inimigo cem vezes mais perigoso do que qualquer potência laica ocidental. É aliás o próprio director do Instituto dos Estudos Estratégicos de Washington, Gregory Copley, quem concorda comigo (sim, prefiro tomar presunção do que água benta):
«Copely argued that Americans had demonstrated the shortsightedness of their foreign policy in the Balkans by supporting local Muslims during the civil war in Bosnia and ethnic Albanians, who are also Muslims, in Serbia’s southern province of Kosovo. In 1999, Bush's predecessor, Bill Clinton, won NATO support for a bombing campaign against Belgrade to halt the "ethnic cleansing" of Albanians by Serbs in Kosovo.»
Traduzindo,
«Copely argumentou que os Americanos demonstraram ser de vistas curtas na sua política externa a respeito das Balcãs ao apoiar os muçulmanos locais durante a guerra civil na Bósnia, bem como os Albaneses, que também são muçulmanos. Em 1999, o antecessor de Bush, Bill Clinton, conseguiu o apoio da O. T. A. N. para uma campanha de bombardeamento contra Belgrado para travar a «limpeza étnica» dos Albaneses por parte dos Sérvios, no Kosovo.»
O grande sonho dos muçulmanos dessa zona é construir aquilo a que chamam a «transversal verde (porque o verde é a cor do Islão)»: uma faixa de terra que vá directamente da Turquia à Albânia, passando por cima de todos os países no meio...
2 Comments:
Este post põe em evidência um ponto importante sempre que a Europa se depara com a perspectiva de um conflito que ponha em causa a sua paz, estabilidade politica e prosperidade económica: - a defesa do espaço territorial e garantir a salvaguarda dos seus interesses:
A União Europeia foi incapaz de resolver os conflitos nos Balcãs entre 1991 -1995 na Croácia e na Bósnia, embora muitos europeus vissem na resolução das guerras jugoslavas o caminha para a autonomia estratégica da União Europeia a verdade é que foram a NATO e os Estados Unidos que impuseram a paz na Bósnia em 1995.
Em 1999 quando os europeus deixaram de tolerar as políticas de limpeza étnica do regime de Milosevic, no Kosovo Paris e Londres pressionaram Washington para intervir militarmente mais uma vez a NATO resolvia um problema que afectava a segurança europeia, mais uma vez protegidos pela capacidade militar norte-americana.
A Europa estava nessa altura ainda mais refém do seu pacifismo, e da sua frágil máquina de Guerra. Uma máquina de guerra operacional e pronta actuar no terreno comporta além do custo incomensurável em vitimas, encargos financeiros astronómicos e incomportáveis de manter nas sociedades Ocidentais europeias com o seu welfare state, e a perspectiva do envelhecimento demográfico ainda contribui para acentuar mais o desiquilibrio entre as receitas e as responsabilidades dos sistemas welfare state e resultando um prolongamento desta situação desvantajosa face aos Estados Unidos.
Actualmente, quem consegue imaginar a Europa a projectar forças para actuar num cenário de guerra para defender os seus interesses e defender-se das ameaças que se manifestam de diversas maneiras?
Dificilmente a Europa se poderá envolver num cenário de guerra agindo independentemente dos Estados Unidos, está amordaçada e refém do seu pacifismo e do sistema de segurança social, esta cena é tingida por uma ironia suprema dado que atrai as hordas provenientes do terceiro mundo para o seu seio. Nestas “novas” camadas populacionais estes mesmos inimigos da civilização Ocidental encontram uma bolsa de recrutamento para levar a cabo a sua jihad, com recrutas motivados, e ainda mais aptos e com melhor preparação para combater a sociedade europeia.
Ricardo
«Uma máquina de guerra operacional e pronta actuar no terreno comporta além do custo incomensurável em vitimas, encargos financeiros astronómicos e incomportáveis de manter nas sociedades Ocidentais europeias com o seu welfare state,»
A segurança social ou... o consumismo, uma dessas coisas tem de ser refreada, porque o dinheiro não chega para tudo.
É aqui que, mais uma vez, urge decidir entre a espada e o arado - qualquer dos objectos tem a sua utilidade no seu contexto. Numa guerra, convém usar a espada... e, num cenário de ante-guerra, convém que se saiba que se possui uma espada poderosa e que se está disposto a usá-la.
Como diziam os Romanos, Si vis pacem, para bellum - se queres paz, prepara-te para a guerra.
Se os Europeus tivessem forças armadas em condições, o seu poder de negociação mundial subiria imensamente, porque, tal como em tudo o resto, o poder das armas é, em última análise, o poder decisivo.
Bem dizia Viriato, segundo Diodoro Sículo, que a maior riqueza não estava no ouro, mas sim no braço que empunha a lança.
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