segunda-feira, maio 09, 2005

PERANTE O PERIGO, QUE FAZER?

Um dos autores do Jihad Watch fala da problemática islâmica que o Ocidente enfrenta.
Denuncia o fanatismo muçulmano bem como o aspecto mais preocupante da guerra civilizacional multimilenar: a vontade que alguns ocidentais têm de meter a cabeça na areia e fazer de conta que não existe o choque de civilizações, ou que a maior guerra é «entre islâmicos», enfim, todas as desculpas servem para não enfrentar o perigo e para fazer crer que o que mais conta são «os sentimentos humanos comuns a todos os homens», e que as religiões e etnicidades quase nada pesam na definição dos povos, logo, o que há realmente de comum entre todos são, além dos sentimentos universais, os interesses económicos... pois, é a velha escola de «pensamento» comuna, com tudo o que isso significa em termos de deturpação histórica e de aldrabice pegada.

E uma das tácticas mais usadas nessa falsificação da realidade, é a manha que consiste em tratar do conflito islamo-ocidental como se se tratasse de uma relação única sem paralelo no resto do mundo... pode parecer um truque finório e subtil, mas não passa de uma descarada e abissalmente desonesta ocultação de factos, o que até seria de estranhar, dado que os humanistas que assim procedem gostam imenso de clamar uma visão global do homem, sem etnocentrismos... seria de estranhar se não se soubesse já, de ginjeira, que a recusa do etnocentrismo só convém às vezes...

Quero com isto dizer o seguinte: a guerra de civilizações não é, nunca foi, entre o Islão e o Ocidente.

A guerra de civilizações é entre o Islão e TUDO O QUE NÃO SEJA ISLÂMICO.

O grande e maior objectivo dos servidores do crescente verde, não é a destruição do Cristianismo e muito menos a morte de Israel ou da América... a queda do sionismo e do poder ianque são apenas etapas do verdadeiro intento supremo islâmico: a conquista de todo o planeta, para que se varra de sob o céu toda e qualquer crença não muçulmana. Assim, o ódio dos islâmicos mais radicais nem é contra os judeus, nem tampouco contra os cristãos, mas sim contra os hindus, contra os budistas, contra todas as religiões que não fazem parte da árvore genealógica do Islão. O Judaísmo e o Cristianismo, são antepassados do Islão e, POR ISSO, os judeus e os cristãos são tolerados num regime muçulmano, desde que paguem a jyzia, ou imposto de submissão dos não muçulmanos; mas o Hinduísmo, o Budismo, o Zoroastrismo, e todas as outras religiões, nada têm historicamente a ver com o Islão, motivo pelo qual, num regime islâmico, só resta aos seus praticantes ou a conversão à crença mafomética, ou a morte, ou, na melhor das hipóteses, a miséria mais abjecta.

O que se passa na Índia, repito (pela milionésima vez...), é uma demonstração clara da verdadeira face do Islão: desde o século VIII que aí decorre uma guerra civilizacional de proporções verdadeiramente monumentais, com milhões de hindus mortos e milhares de templos hindus destruídos, só porque os muçulmanos decidiram, desde o século VIII, invadir a Índia para impor o Islão e destruir a religião nacional indiana. Sim, é mesmo tão simples como isto, não há aqui «interesses obscuros por trás», nem «grandes corporações atrás do petróleo», nem judeus, nem americanos nem tampouco cavaleiros cruzados fanáticos...
Como é possível que um conflito titânico, que perdura até hoje (2005) e que envolve um território maior do que a Europa, e uma população que é o dobro da europeia, como é possível que uma coisa destas passe quase por completo em silêncio na imprensa ocidental? Nem um cronista, nem um «fazedor de opinião», nem um «intelectual munido de sentido crítico apurado» ou uma merda qualquer dessas escreve uma linha que seja sobre o assunto. E até aposto que a maioria deles se considera «cidadão do mundo» dos quatro costados...

Na luta pela conversão mundial – pois que o Islão é um dos projectos de globalização, tal como o Cristianismo e, num nível mais fraco, o Comunismo e o Capitalismo – todas as armas são usadas, e o terrorismo é apenas uma delas, nem sequer a mais importante. No Ocidente, o credo do crescente verde progride por meio da iminvasão e até da conversão, à escala dos milhares, dos marginais e descontentes da sociedade, gente sem rumo nem abrigo, que procura um tecto seguro e simples, como só uma doutrina totalitária sabe dar.

Contra tudo isto, urge:
- travar a imigração vinda dos países islâmicos, travar também a migração africana (pois que os africanos e seus filhos desenraizadas são alvos privilegiados da conversão islâmica);
- mentalizar os ocidentais para que tomem consciência da dimensão da ameaça islâmica;
- pugnar para que não se forneça alta tecnologia militar (ou susceptível de ser militarmente utilizada) aos países muçulmanos;
- procurar constantemente novas fontes de energia para que a Europa não esteja tão dependente do petróleo vindo do Médio Oriente.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"- pugnar para que não se forneça alta tecnologia militar (ou susceptível de ser militarmente utilizada) aos países muçulmanos" pugnar é 1 conceito muito lato para se aplicar aqui. A determinados países por exemplo Argélia a Europa deve fornecer equipamento militar com o objectivo de equipar as froças armadas governamentais na luta contra guerrilha fundamentalista islâmica que pretende implementar um estado islâmico.
Penso ser do conhecimento comum o facto do negócio de armas ser extremamente lucrativo, ora a França com a sua tradicional ligação aos países árabes e a sua politica comercial cinica dificilmente resistirá a não rentabilizar este mercado e escoar para lá produção francesa.
Por outro lado há os outros actores não europeus, e figurantes em busca de protagonismo na cena internacional, dispostos a facturar com o negócio da guerra e equipar esses países com armamento dado que não correm riscos de serem atingidos por ele.
É o caso da Rússia, actualmente em fase de revitalização da sua Industria de armamento, a qual anunciou recentemente um contrato de fornecimento de mísseis antiaéreos à Síria. É um sinal da Rússia novamente na vanguarda da industria e comércio de armamento.

Temos também estes palhaços pobres, que passam fome e fogem das favelas mas julgam-se 1 potência mundial
http://dn.sapo.pt/2005/05/10/internacional/arabes_e_sulamericanos_brasil.html

Estes miseráveis, de algum tempo a esta parte adoptaram andam a vender a imagem de defensores dos países pobres e oprimidos do Mundo. Na prática andam pelo planeta a implementar a estratégia de dividir para reinar, na esperança de obterem 1 lugar PERMANENTE no Conselho de Segurança da ONU:- com projecção mundial e 1 imagem de credibilidade assim como a possibilidade de explorar esta posição nas suas relações comerciais.
A prossecução desta estratégia de dividir para reinar pôde ser observada aquando da sua visita à região do norte de África, escassos dias de se realizar a Cimeira de chefes de estado e do governo dos países do mediterrâneo, na qual os europeus iam discutir e tentar alcançar consensos com os vizinhos mediterrânicos, designadamente a questão da imigração.
Num hipotético conflito civilizacional, a estes interessa manter a imagem de mediadores, até porque esse hipotético conflito civilizacional ocorre longe das favelas deles, não os atinge, aumentarem as exportações, se tiverem a oportunidade de lucrar com os conflitos, têm um catálogo de armamento à disposição de quem lhes pagar. Actuam como um novo estado pária.

Estes estados fora da Europa são muito difíceis de controlar e a Europa deveria adoptar uma politica de contingência para lhes fazer frente quando apropriado, daí eu considerar "pugnar" um conceito muito lato.

Ricardo

10 de maio de 2005 às 01:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Realmente, o pragmatismo aqui é essencial. Todavia, existe o risco de os fundamentalistas ganharem a guerra e de ficarem com as armas destinadas a outro fim.
Quanto à questão do negócio de armas, o Lula da Selva que conseguiu um imposto sobre a venda de armas para benefício dos países mais pobres vir agora a tornar-se negociante delas, não sei se este pragmatismo será compatível com o pacifismo e papel mediador que deseja ter... E não vejo tão pouco o que é que eles têm que meter a colher na questão Europeia da imigração...
A estratégia Russa é que lhe poderá sair pela culatra, caso os islâmicos se voltem contra a Rússia por causa da Tchetchénia e afins. Mas já O Governo de Putin tinha boas relações com Saddam, porque aquele tinha interesse no petróleo do Iraque, coisa que não se percebe muito bem dadas as reservas que a Rússia detém - talvez as estejam a poupar.


Imperador

10 de maio de 2005 às 11:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Caro Ricardo, o Imperador antecipou-se-me quando disse que, se os fundamentalistas ganhassem a guerra, ficavam eles com as armas... por isso é que digo que não se deve fornecer armamento de alta tecnologia a nada que esteja na órbita do Islão.

Quanto à Rússia e à França, talvez se lixem pelas suas atitudes tão inconsequentes como as dos Americanos.


A respeito da chico-espertice brasuca, é só mais um motivo para fortalecer a Europa e travar a imigração vinda dessas bandas. Tenho dito e repito: nada temos a ganhar com essa gente.

10 de maio de 2005 às 13:44:00 WEST  

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