segunda-feira, março 21, 2005

BATALHA FINAL

Este, Batalha Final, é dos melhores blogues da actualidade. A começar pelo nome, que bem define o momento actual, que é decisivo, pois que se vive na iminência de um «Ragnarok», de um fim do mundo em que se dará o confronto último, quando o Asgard ou Fortaleza dos Deuses for atacada pelas forças destrutivas – assim se encontra a Europa, politicamente, pois que as actuais gerações são as últimas a poder defender o seu continente perante a avalanche de caos que sobre elas cai.

Recomendo por isso a leitura de dois artigos brilhantes e paradigmáticos:
«Essa estranha espécie de salazaristas reciclados», que atinge fulgurantemente um certo patrioteirismo luso-africanista. Um excerto:

A adesão a esta ideia por parte de alguns «ex-salazaristas-sempre-africanistas-pretensos-nacionalistas» revela o que de pior ficou do Estado Novo, que não sendo da responsabilidade de Salazar_ que actuou à época em defesa do que considerou o melhor interesse da nação _, é, no entanto, resultado da própria natureza de um regime que nunca teve por base o espírito de uma «nova ordem social» ou que, no máximo, ficou sempre a meio caminho. Como tal, à excepção daqueles que realmente tiveram esse romantismo, muitos dos homens que vieram do Estado Novo mostram-se incapazes de afirmarem qualquer ideia coerente de nacionalismo; nuns ficou a nostalgia de um Império que lhes serviu interesses económicos particulares e noutros ficou um patriotismo que aparentemente nunca passou de uma noção geográfica e jurídica de Portugal, em nenhum deles houve alguma vez o entendimento do povo como elemento fundador e primeiro da nação. A ideia de que Portugal existia antes dos descobrimentos ser-lhes-á desconhecida ou aberrante tal como lhes é inaceitável a compreensão de que a história não se apaga e não voltaremos a ser uma potência imperial, quanto muito,seguindo este caminho, passaremos a ser uma nação colonizada pelos antigos colonizados, estes com total liberdade de entrada no espaço europeu ou mais concretamente português, com o contributo de alguns iluminados cá do burgo.


O outro excelente artigo, é magnífico, como disse uma leitora deste blogue, intitula-se «A força da palavra «racismo». Saliento esta passagem:
Metaforicamente, o homem europeu é o Alex do livro, os europeus são hoje programados desde pequenos para serem incapazes de reagir perante determinados factos, as forças sociais atrás referidas contribuem decisivamente para isso, com especial destaque para a esquerda, que detém o controlo dos meios culturais e informativos. Eles são os regeneradores, os programadores, o arquétipo do Dr.Brodsky, são eles quem define o Bem e a ética, e a lavagem cerebral de que o europeu é alvo tem exactamente o mesmo efeito que teve em Alex; perante a imediata acusação de racista ou fascista o europeu fica desarmado; a náusea, o pânico e o medo social apoderam-se dele irremediavelmente, sente uma enorme culpa, sente-se imoral, sente uma necessidade de se desculpar sem no entanto saber bem porquê, apenas sabe reagir como lhe ensinaram. E para que a programação seja eficiente, ela é recorrente e constante, surge nos jornais diários, na escola, nas instituições estatais, nos cursos de formação, nas produções televisivas e cinematográficas, sub-repticiamente, habilmente, quase imperceptível, mas sempre presente, a toda a hora e em todos os sítios, desde que nasce que é cuidadosamente treinado este novo homem europeu…

O europeu, reeducado por esta intelligenza, que lhe apagou e reescreveu o passado, tornou-se incapaz de reagir porque incapaz de pensar; não lê, não questiona, não faz mais que discorrer chavões, não tem capacidade crítica, é vulgar, odeia o seu passado e não é digno da sua herança, e quando os poucos que escaparam ao programa de reeducação do novo homem europeu protestam e reagem, logo soam os alarmes, repetem-se as acusações de racismo, recaem sobre eles todos os tipos de estigmas. As acusações que visam desacreditar os poucos que ainda lutam partem de uma minoria, a minoria que controla o pensamento, os donos da nova ética, mas nisto são ajudados pelo silêncio ou assentimento das massas amestradas, e mesmo que estas depois fiquem com uma sensação de estranheza ou uma sombra de dúvida, rapidamente esquecem e continuam a vidinha.

A palavra racismo funciona hoje como um mecanismo de controlo intelectual; quase todos receiam ser manchados por semelhante acusação. Tal como com Alex, a simples ideia de ser rotulado como racista enche de receio o homem europeu e provoca-lhe uma insuportável sensação de culpabilidade e mal-estar, torna-se impotente e incapaz de reagir mesmo perante os maiores enxovalhos ou perante a proximidade do seu fim; como Alex, para se redimir, o homem europeu precisa de se submeter, de dizer apenas aquilo que os seus regeneradores entendem por certo.

É por isso que a defesa da identidade étnica da Europa é assunto tabu na iminência do seu desaparecimento, ou tornado aspecto de somenos importância quando na realidade é definidor das próprias nações europeias, é a facilidade com que se rotulam de racistas aqueles que fazem essa defesa e a incapacidade do novo homem europeu de se insurgir contra isto. É urgente reagir, gritar bem alto a realidade, mas só poderá liderar a Europa neste que poderá ser o seu último combate quem não recear anátemas, quem tiver preparação e capacidade de crítica, e para isso necessitará de não ser deixado sozinho. Os nacionalistas não podem permitir-se ficar condicionados por calúnias quando a sua única lealdade deve ser para com a sua herança histórica e a verdade.


Citei muito, é verdade, mas creio que tudo isto deve ser lido e relido, e disseminado e pensado e repensado, porque constitui o cerne do maior e mais decisivo confronto que o Ocidente enfrenta.

O artigo é quase perfeito... acerta em cheio na descrição da doença, mas depois, por motivos que até compreendo, resolve dar como que um benefício da dúvida à raiz maior do veneno que corrói a Europa... não haja ilusões: foi o judeu morto que fez com que se impusesse no Ocidente o desprezo pelos laços de sangue em proveito dos laços doutrinais, origem última da desagregação e do ódio à estirpe em nome da «solidariedade universal».

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Nunca vi nada sobre este tema tão bem explicado!


Imperador

21 de março de 2005 às 17:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Eu até costumava pensar em algo parecido, mas ao contrário: que os que acusam os outros de "Racismo" é que foram condicionados para tal. E, dada a sua falta de argumentos e a sua recorrência a insultos e, de facto, a chavões, como bater na tecla do "ódio" e da "ignorância" (de quê?...) Mas a mim, nunca me fez sentir mal ser acusado de "Racismo" quando eu sei que o "Racismo" de que me acusam é apenas o da sobrevivência. O outro, o da supemacia e do extermínio, ou seja, o antigo significado da palavra que eles alteraram de acordo com as suas conveniência, esse sempre me fez sentir como o texto diz, e ainda bem. Agora, o resto, o incómodo que me causa não é o de me acusarem, mas sim o de acharem que aquilo que eu defendo é inexoravelmente para ser destruído, e, também, que à conta disso, me acusem de ser "racista no seu significado anterior". E como eles confundem tudo, é fácil usar argumentos falaciosos: quando alguém se diz "Racista" a maralha julga que ele é do tipo "morte aos pretos", quando afinal não é nada disso; e também, quando alguém não diz ser, eles dizem que é só porque defende a sua Identidade Racial!... E ainda há os que nos querem proibir... Mas não faz mal: eles são gigantes com pés de barro, eles estão reféns da sua própria ideologia, andam sempre a arvorarem-se em "pacifistas" pelo que nunca poderiam usar da força contra nós; e bastariam poucos de nós para os destruir a todos. O que é que eles iam fazer? Iam bombardear Países inteiros só para os obrigar a ter lá pretos e amarelos, só porque "ainda há Países sem pretos e amarelos"? Não! Eles mais não podem fazer do que o choradinho do costume, chamar os nomes do costume, e apelar à "Razão" deles!... E alguém ia na conversa? O Cidadão médio está-se nas tintas se os outros se misturam ou não com estes ou com aqueles, esse argumento ideológico nunca pegaria; e, sabendo disso, eles chamam sempre o papão do Nazismo, pois sabem que mobiliza muito mais contra os que não o são mas "podem ser", pelo que acusam sempre os Nacionalistas de Nazis, ignorando que existia Nacionalismo Autêntico antes, durante, após e independentemente do Nazismo, e mais, que existe esse mesmo Nacionalismo em Raças e Etnias que não as que potencialmente estariam directamente interessadas no Nazismo, acabando por acusar Pessoas que até não fazem mal a ninguém nem tal lhs passou pela cabeça de coisas inimagináveis, e de achar que Pessoas que na sua vida até podem ser quase santas de criminosas só porque decidiram viver de acordo com a sua Raça, da mesma forma que vivem de acordo com os seus gostos, a sua Cultura, a sua opção Política, a sua Religião, etc, etc, etc...


Imperador

21 de março de 2005 às 17:46:00 WET  

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