quarta-feira, fevereiro 02, 2005

IMBOLC E BRÍGIDA

Belíssima imagem (o site tem som) representando a Deusa Brígida, Senhora da Forja e das Artes.


A «Cruz de Brígida», um dos nomes da suástica...

Diz o velhinho Borda d'Água que o dia 1 de Fevereiro, ou o dia 2, é
dia de Santa Brígida...

Dia 1 de Fevereiro é no calendário céltico irlandês, data de uma das quatro maiores celebrações religiosas do mundo céltico. Imbolc é uma festa de purificação celebrada no fim do Inverno. Refere-se também à lactação das ovelhas, ao leite, o que expressa neste caso o retorno das forças da vida primaveris.
Imbolc, ou Oimelc, é presidida, ao que tudo indica, pela Deusa BRIGIT, ou BRÍGIDA, Divindade feminina apresentada muitas vezes sob forma tríplice, sendo Senhora das Artes - daí a sua quase certa identificação com MINERVA por parte de César, na Gália - e, na Irlanda, mãe dos poetas, dos ferreiros e dos médicos.

Segundo Françoise Le Roux e Christian-J. Guyonvarc'h, na sua obra «A Civilização Celta», BRÍGIDA é a iniciadora das artes, cujo mestre é LUG (MERCÚRIO, para César).
F. Le Roux e C.-J. Guyonvarc'h tecem ainda um outro comentário que me parece digno de menção: segundo eles, BRÍGIDA é ao mesmo tempo filha do grande Deus dos druidas (DAGDA), e também mãe dos Deuses primordiais (entre os quais se conta DAGDA...). bem como esposa e irmã de todos eles. Esta genealogia aparentemente contraditória e absurda tem um valor meramente simbólico, pois que, no caso da natureza dos Deuses Imortais, só serve, no dizer dos autores, «para situar os Deuses em relação uns aos outros».


Recomenda-se a visita a esta página.

5 Comments:

Blogger Luis Gaspar said...

Espera lá... há sempre espaço para mais deuses na religiosidade humana??? É blasfémia para os "deuses" europeus que se diga que há um só Deus?! Deixe ver se percebo a sua fábula: é uma coexistência pacífica entre deuses, no céu? Não se falam que não é para se chatearem, certo? Meu amigo, existir um só Deus é universal e claríssimo. "Não tragas outros deuses perante mim" é um dos mandamentos a que todo o Cristão (e Judeu) está obrigado. Vai-se a ver e até há um sitema organizado político no céu, não? Com comícios dos seus deuses em Nurembergas em forma de nuvem e gritos de guerra.

Quanto à questão civilizacional, os judeus já tinham-se livrado da escravatura, e andava ainda o Aristóteles a defendê-la; já Abrãao demonstrava a sua fé incondicional, e andavam os imperadores romanos a decidir quem era deus e quem não era; já os judeus aceitavam a universalidade, e andava ptolomeu a discutir se haveria mundo para além da grécia imperalista; etc, etc, etc.

3 de fevereiro de 2005 às 03:32:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ponto por ponto,

«há sempre espaço para mais deuses na religiosidade humana???»

E porque não?


«É blasfémia para os "deuses" europeus que se diga que há um só Deus?!»

É. É negar-Lhes a Divindade. E é um insulto para as tradições dos Europeus afirmar que nenhum deles sabia o que era o Divino e que só os Judeus conheciam a Divindade. É um insulto de uma arrogância abjecta - e fanaticamente cretina, claro.



«Deixe ver se percebo a sua fábula:»

Não é fábula. É argumentação para a qual você não tem resposta.


«é uma coexistência pacífica entre deuses, no céu?»

Não sei. Que existem vários, isso existem. Em princípio, não estão em guerra uns com os outros, mas não sei de facto.


«Não se falam que não é para se chatearem, certo?»

Talvez não falem com o seu Deus, que veio dizer «é pá, a partir de agora só eu é que sou Deus, o resto é tudo treta». Não admira que você seja intolerante, por mais que ande a fingir-se democrata...



«Meu amigo, existir um só Deus é universal e claríssimo.»

Para si. Mas é uma questão de fé. Você não tem um único argumento com pés e cabeça para provar isso.


«"Não tragas outros deuses perante mim" é um dos mandamentos a que todo o Cristão (e Judeu) está obrigado.»

Evidentemente. Isso só se aplica aos Judeus e aos Cristãos - os adoradores do «Deus ciumento». Não vejo é porque raio de cargas de água é que a tradição de um povo deva ser considerada superior, à partida, relativamente às tradições dos outros povos todos. Isso é de uma pretensão escandalosamente asquerosa, e que constitui a raiz do totalitarismo mais fanático e mais violento.

Não admira portanto
- que o Judaísmo albergue tanto ódio e desprezo para com os não judeus (tudo o que algum «nazi» tenha alguma vez redigido em termos de ódio, é uma brincadeira comparado com o que está escrito no Talmude e com o que certos autores judeus escreveram, tais como Maimónides);
- que os cristãos tenham sido, em grande parte, intolerantes desdes as origens, e, a partir do momento em que chegaram ao poder, no século IV, impuseram a sua fé com base na guerra e no terror, chacinando incontáveis milhares de pagãos, na Europa e no resto do mundo, instituindo até a Inquisição no seio da qual cometiam actos de uma abjecção repulsiva, abissalmente doentios;
- que os muçulmanos façam guerra em toda a parte onde têm poder, ansiando sempre por destruir todas as outras doutrinas, fazendo correr rios de sangue que desembocam em oceanos de chacinas sem par.

Não admira, de facto - os três grupos adoram o mesmo Deus exclusivista e totalitário.



«Vai-se a ver e até há um sitema organizado político no céu, não?»

Sim... um sistema político que o seu Deus «tentou» subverter com um golpe de Estado ditatorial, quando declarou «só eu é que sou Deus».


«Com comícios dos seus deuses em Nurembergas em forma de nuvem e gritos de guerra.»

Antes isso do que julgamentos de Nuremberga nos quais só o seu Deus seja o juíz... juíz, advogado de defesa e acusador, tudo num...



«Quanto à questão civilizacional, os judeus já tinham-se livrado da escravatura, e andava ainda o Aristóteles a defendê-la;»

Isso é uma mentira descarada. Foram os Ocidentais, e EXCLUSIVAMENTE OS OCIDENTAIS, unilateralmente, quem decidiu acabar com a escravatura. Não foram os Judeus. Ainda no século X, os Judeus traficavam escravos:
« "In the tenth century," notes Jewish (and Zionist) author Julius Brutzkus, "the Jews possessed salt mines near Nuremberg. They also traded in arms, and exploited the treasuries of the churches. But their great specialty ... was their trade in slaves." [LEON, p. 124] »

Sim, é um historiador judeu sionista quem o diz - no século X, ainda os mercadores judeus apostavam mais na escravatura para enriquecer do que em qualquer outro negócio.

Quanto aos Gregos, se Aristóteles discutia o assunto, é porque os Gregos pensavam sobre o caso, interrogando-se sobre a validade da escravatura.



«já Abrãao demonstrava a sua fé incondicional, e andavam os imperadores romanos a decidir quem era deus e quem não era;»

Distorção ridícula. Os imperadores romanos não determinavam quem era ou não era Deus. Os Deuses já existiam antes dos imperadores e continuaram a existir depois.


«já os judeus aceitavam a universalidade, e andava ptolomeu a discutir se haveria mundo para além da grécia imperalista;»

Os Judeus aceitavam a universalidade, sim - eles, como povo eleito, tudo o resto, como destinados a servir o Judeu.

Etc, etc, etc....


E, já agora, em anexo:

«Jewish apologists of course further argue that Jews were involved in the trade of European slaves (the English word "slave" is reputed to come from "Slav") because "they were forced into it" by others, they were only "doing the dirty work for Christians,"»

Coitadinhos, eram obrigados...


Mas continuemos:
«Jewish mythology claims a long history of moral superiority over others, and innocence. The original Ku Klux Klan (1865-1876), however, was not hostile to Jews and even had Jewish members, including Simon Baruch, the father of the Quarter-Master General of the Confederate Army. (The father of Bernard Baruch, the Chairman of the War Industries Board under President Woodrow Wilson in World War I, was a member of the Ku Klux Klan). [COIT, M., 1957, p. 12-13] The Secretary of State of the Confederacy (initially its Secretary of War) was also of Jewish birth, Judah P. Benjamin. [RUBINSTEIN, p. 20] After the war Benjamin fled to England. David de Leon was the first Surgeon General of the Confederacy. [GOLDBERG, M. H., 1976, p. 172] Other prominent Confederate Jews included Edwin Moise, Speaker of the Louisiana House; Raphael Moses who "was influential in leading Georgia out of the Union;" Henry Hyans, the Lieutenant Governor of Louisiana leading up to the Civil War; and Edwin de Leon, "whom Benjamin sent to Paris to handle public relations and propaganda for the South." "The prominent role of Jews in the Confederacy," notes Nathaniel Weyl, "is generally either ignored or condensed into shamefaced footnotes by those historians of American Jewry whose opinions conform to the liberal-leftist stereotype." [WEYL, N., 1968, p. 54]

"Not a single Jew," notes Stephen Isaacs, "has been identified among the abolitionists in Charleston, South Carolina, which had been home to the largest Jewish community in the United States at one time." [ISAACS, p. 180]»

Lindo, não é?...

Outra, especialmente bonita:
«Rabbi Isaac Mayer Wise, a champion of liberal Reform Judaism and "the most active and renowned rabbi in the United States" in the nineteenth century [SACHAR, p. 196], actively supported the enslavement of Blacks, called Abraham Lincoln an "imbecile," and argued that Blacks were "beasts of burden." [LINDEMANN, p. 210] »

Saborosa, não concorda?


Ler mais em

http://www.jewishtribalreview.org/08slave.htm

3 de fevereiro de 2005 às 11:17:00 WET  
Blogger Caturo said...

Olhe, por ser para si, tome lá mais um bocadinho:

«The laws set up for the protection of the slave's food, clothing, and marital rights,(Ex 21: 10) do not suffice: there was the chilling fact: "the slave is his [master's] money."(Ex 21: 21)»

«Of course, in no way does this lessen the blameworthiness of the Jews for their racial discrimination of slaves. Rather, it makes it worse, that they would be unwilling to accept such a law from Moses.»

Ver mais em

http://www.geocities.com/Athens/7273/toslavery.html

Isto é, os Judeus não só tinham escravatura, como também tratavam os escravos não judeus de modo pior do que os escravos judeus.

3 de fevereiro de 2005 às 11:35:00 WET  
Blogger Caturo said...

http://www.faqs.org/faqs/judaism/FAQ/05-Worship/section-55.html

Um judeu tenta dourar a pílula, mas não pode negar que OS JUDEUS NUNCA SE OPUSERAM À ESCRAVATURA.

Entretanto, o mesmo judeu, mais abaixo, tenta justificar um genocídio como sendo moralmente admissível... diz ele que o inocente do povo inimigo pode um dia vir a ser um assassino de judeus e, portanto, se Deus manda chacinar a criança inocente, é assim mesmo que se deve proceder...

Judeu é judeu. Está tudo dito.

3 de fevereiro de 2005 às 11:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Entretanto, o mesmo judeu, mais abaixo, tenta justificar um genocídio como sendo moralmente admissível... diz ele que o inocente do povo inimigo pode um dia vir a ser um assassino de judeus e, portanto, se Deus manda chacinar a criança inocente, é assim mesmo que se deve proceder...

Judeu é judeu. Está tudo dito."

Foi, então, pela mesma lógica que fizeram o Holocausto!... (Ou seja, para que os Judeus não fizessem o acima descrito, acabando por fazer-lhes o que lhes repudiava!...) É que de negar o Holocausto a defendê-lo ainda que indirectamente vai um pequeno passo!... Mais tarde ou mais cedo, acabam por se descair. E é nessa altura que alguns talvez percebam a diferença entre um tipo de Nacionalismo e os outros.


Imperador

3 de fevereiro de 2005 às 16:05:00 WET  

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