A SUBIDA DA CRIMINALIDADE VIOLENTA
São os chamados «casos de polícia», de que falam ACR e o Corcunda... os quais, impossibilitados que estão, pela sua própria ideologia, de reconhecerem que o travão à imigração deve ter um cunho eminentemente racial de modo a acabar com a vinda de africanos para a Europa, preferem dizer que isto de criminosos imigrantes não tem nada a ver com raças e que as gangues étnicas são só «um caso de polícia»... chama-se a polícia e pronto, mais polícia, montes de polícia, depois se o País for transformado num gigantesco Rio de Janeiro europeu, paciência... andam todos os cidadãos honestos escondidíssimos atrás dos polícias e alguns até mudam de residência para dentro das esquadras.
Do Forum Nacional,
Criminalidade violenta sobe dia a dia
Os crimes são cada vez mais violentos. Esta a conclusão a retirar do número e articipações feitas às três principais forças de segurança, PSP, GNR e PJ, entre Janeiro e Outubro de 2004, no que respeita à criminalidade em que foi usada a força. Em conjunto as queixas formalizadas atingiram o número de 347945, o que representa um aumento de 3,8 por cento em comparação com igual período de 2003. Para esta subida contribuíram, de forma significativa, dois crimes onde se usou a violência: roubos a motoristas de transporte público (mais 33,3 por cento) e a tesourarias ou estações dos correios (acréscimo de 22 por cento).
Mas há mais dez tipos de crime que preocupam as autoridades, a saber: furto em veículo motorizado, ofensa à integridade física simples, outros furtos, furto de veículo motorizado, furto em residência com arrombamento, outro dano, condução com taxa de álcool superior a 1,2 g/l, condução sem carta, ameaça e coacção e furto em edifício comercial e industrial. A excepção a estes crimes mais ou menos violentos é o roubo por esticão, que está a decrescer.
Em relação às três forças de segurança, o maior número de participações foi registado pela PSP que representou 48,6 por cento, seguido da GNR com 47,8 por cento e a PJ mais 18,4 pontos percentuais, do que nos dez primeiros meses de 2003.
A aproximação da GNR à PSP explica-se pelo aumento de comportamentos de risco por parte dos jovens da população semi-urbana, território onde a GNR marca presença. Em Julho e Agosto de 2004 aquela força militarizada registou mais ocorrências do que a PSP, devido à mobilidade da população em tempo de férias.
A noite está perigosa
Os proprietários das discotecas querem ver mais polícia junto aos seus estabelecimentos.
O presidente da Associação Nacional de Discotecas (AND) defendeu ontem a criação de um programa de segurança semelhante ao ‘Escola Segura’. O objectivo seria, segundo Francisco Tadeu, “reforçar a entreajuda entre os empresários e as autoridades policiais”para tornar as noites menos perigosas.
Francisco Tadeu falou aos jornalistas durante o I Fórum ‘Noite Segura’ em Lisboa, que ontem reuniu, num hotel da capital, empresários, políticos, comandantes policiais e frequentadores da noite lisboeta.
O empresário apontou a “constante falta de operacionais da PSP nas imediações dos estabelecimentos de diversão nocturna” e criticou abertamente a legislação que regula a actividade destes locais.
“Foi aprovada uma lei de segurança privada que dita regras e condições para o interior dos estabelecimentos de diversão nocturna. Há a obrigatoriedade de colocação de videovigilância, detectores de metais, e vigilantes devidamente credenciados. Mas esqueceram-se da via pública”, considerou Francisco Tadeu.
Na prática, acrescentou o empresário, quando existem desacatos, os “agentes da PSP demoram sempre muito a chegar”.
OUTRA 'ESCOLA SEGURA'
Francisco Tadeu foi buscar ao ensino, um “exemplo de sucesso a seguir”.
“Se houvesse um serviço de entreajuda entre os proprietários de discotecas e agentes da autoridade, deixariam de existir muitos problemas. Sugerimos, por isso, algo semelhante ao programa ‘Escola Segura’, que a PSP e a GNR levam a cabo junto aos estabelecimentos de ensino”.
Francisco Tadeu valorizou a “função pedagógica” deste novo programa. “Seria muito importante ver, dentro do mais curto espaço de tempo, agentes da autoridade a vigiar, com a maior regularidade possível, as zonas de diversão nocturna. Seria fundamental para empresários e clientes sentir a presença, constante, das forças de Polícia, com o objectivoto de lhes dar segurança”, disse o responsável máximo da Associação Nacional de Discotecas.
MAIS SEGURANÇA PRIVADA
Em resposta ao pedido da Associação Nacional de Discotecas, que defendeu a urgência de mais policiamento junto aos locais de diversão, o ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, disse que “a PSP não pode estar permanentemente junto às discotecas”.
“A segurança privada, devidamente licenciada, está perfeitamente equipada para lidar com os problemas. As autoridades policiais só devem intervir quando, na presença de problemas, forem chamadas”, acrescentou o ministro.
Confrontado com esta questão, o Comandante Metropolitano de Lisboa da PSP afirmou que já existe um programa denominado ‘Comércio Seguro’. “Pode ser adaptado para os estabelecimentos nocturnos”, disse o superintendente Oliveira Pereira.
PROBLEMAS NA NOITE
LUANDA
A madrugada de 16 de Abril de 2000 já ia alta quando as portas da discoteca Luanda, em Lisboa, foram trancadas e embalagens de gás-pimenta foram lançadas para o interior. Sete das mil pessoas que ali se encontravam morreram espezinhadas.
KREMLIN
António Nzing, um angolano de 24 anos, diz que foi atingindo a tiro no interior da discoteca Kremlin, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa. A agressão, segundo a vítima, terá ocorrido na madrugada de 25 de Fevereiro do ano passado. A gerência da discoteca garante que o tiro não foi disparado no interior do estabelecimento, mas na rua.
Do Forum Nacional,
Criminalidade violenta sobe dia a dia
Os crimes são cada vez mais violentos. Esta a conclusão a retirar do número e articipações feitas às três principais forças de segurança, PSP, GNR e PJ, entre Janeiro e Outubro de 2004, no que respeita à criminalidade em que foi usada a força. Em conjunto as queixas formalizadas atingiram o número de 347945, o que representa um aumento de 3,8 por cento em comparação com igual período de 2003. Para esta subida contribuíram, de forma significativa, dois crimes onde se usou a violência: roubos a motoristas de transporte público (mais 33,3 por cento) e a tesourarias ou estações dos correios (acréscimo de 22 por cento).
Mas há mais dez tipos de crime que preocupam as autoridades, a saber: furto em veículo motorizado, ofensa à integridade física simples, outros furtos, furto de veículo motorizado, furto em residência com arrombamento, outro dano, condução com taxa de álcool superior a 1,2 g/l, condução sem carta, ameaça e coacção e furto em edifício comercial e industrial. A excepção a estes crimes mais ou menos violentos é o roubo por esticão, que está a decrescer.
Em relação às três forças de segurança, o maior número de participações foi registado pela PSP que representou 48,6 por cento, seguido da GNR com 47,8 por cento e a PJ mais 18,4 pontos percentuais, do que nos dez primeiros meses de 2003.
A aproximação da GNR à PSP explica-se pelo aumento de comportamentos de risco por parte dos jovens da população semi-urbana, território onde a GNR marca presença. Em Julho e Agosto de 2004 aquela força militarizada registou mais ocorrências do que a PSP, devido à mobilidade da população em tempo de férias.
A noite está perigosa
Os proprietários das discotecas querem ver mais polícia junto aos seus estabelecimentos.
O presidente da Associação Nacional de Discotecas (AND) defendeu ontem a criação de um programa de segurança semelhante ao ‘Escola Segura’. O objectivo seria, segundo Francisco Tadeu, “reforçar a entreajuda entre os empresários e as autoridades policiais”para tornar as noites menos perigosas.
Francisco Tadeu falou aos jornalistas durante o I Fórum ‘Noite Segura’ em Lisboa, que ontem reuniu, num hotel da capital, empresários, políticos, comandantes policiais e frequentadores da noite lisboeta.
O empresário apontou a “constante falta de operacionais da PSP nas imediações dos estabelecimentos de diversão nocturna” e criticou abertamente a legislação que regula a actividade destes locais.
“Foi aprovada uma lei de segurança privada que dita regras e condições para o interior dos estabelecimentos de diversão nocturna. Há a obrigatoriedade de colocação de videovigilância, detectores de metais, e vigilantes devidamente credenciados. Mas esqueceram-se da via pública”, considerou Francisco Tadeu.
Na prática, acrescentou o empresário, quando existem desacatos, os “agentes da PSP demoram sempre muito a chegar”.
OUTRA 'ESCOLA SEGURA'
Francisco Tadeu foi buscar ao ensino, um “exemplo de sucesso a seguir”.
“Se houvesse um serviço de entreajuda entre os proprietários de discotecas e agentes da autoridade, deixariam de existir muitos problemas. Sugerimos, por isso, algo semelhante ao programa ‘Escola Segura’, que a PSP e a GNR levam a cabo junto aos estabelecimentos de ensino”.
Francisco Tadeu valorizou a “função pedagógica” deste novo programa. “Seria muito importante ver, dentro do mais curto espaço de tempo, agentes da autoridade a vigiar, com a maior regularidade possível, as zonas de diversão nocturna. Seria fundamental para empresários e clientes sentir a presença, constante, das forças de Polícia, com o objectivoto de lhes dar segurança”, disse o responsável máximo da Associação Nacional de Discotecas.
MAIS SEGURANÇA PRIVADA
Em resposta ao pedido da Associação Nacional de Discotecas, que defendeu a urgência de mais policiamento junto aos locais de diversão, o ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, disse que “a PSP não pode estar permanentemente junto às discotecas”.
“A segurança privada, devidamente licenciada, está perfeitamente equipada para lidar com os problemas. As autoridades policiais só devem intervir quando, na presença de problemas, forem chamadas”, acrescentou o ministro.
Confrontado com esta questão, o Comandante Metropolitano de Lisboa da PSP afirmou que já existe um programa denominado ‘Comércio Seguro’. “Pode ser adaptado para os estabelecimentos nocturnos”, disse o superintendente Oliveira Pereira.
PROBLEMAS NA NOITE
LUANDA
A madrugada de 16 de Abril de 2000 já ia alta quando as portas da discoteca Luanda, em Lisboa, foram trancadas e embalagens de gás-pimenta foram lançadas para o interior. Sete das mil pessoas que ali se encontravam morreram espezinhadas.
KREMLIN
António Nzing, um angolano de 24 anos, diz que foi atingindo a tiro no interior da discoteca Kremlin, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa. A agressão, segundo a vítima, terá ocorrido na madrugada de 25 de Fevereiro do ano passado. A gerência da discoteca garante que o tiro não foi disparado no interior do estabelecimento, mas na rua.
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