HANNIBAL AD PORTAS - DELENDA CARTHAGO!
Ainda há pouco tempo começou o ano, e esta é certamente a notícia mais nojenta de 2005 - a mais revoltante, mais odiosa, que mais revolve as entranhas. Parece um caso inventado pelo «nazi» mais primário e radical para mostrar que «o sistema é inimigo da raça branca». Mas não é inventado. É real.
É abjecto, asqueroso, abissalmente repelente na sua essência, e nem por isso menos real.
A notícia diz que um centro distrital de uma cidade holandesa vai oferecer cursos aos jovens marroquinos que lhes ensina a abordar mulheres de uma forma civilizada. Isto acontece porque é já demasiado evidente que os norte-africanos a viver em solo europeu não têm qualquer respeito pelas mulheres europeias e tratam-nas por isso de prostitutas para baixo.
Ora as autoridades holandesas de certo distrito, em vez de aplicar medidas para reprimir e castigar violentamente essa infra-humanidade repulsiva que se atreve a vir para a Europa insultar mulheres europeias, em vez disso, resolvem abrir-lhes as portas por completo para que os os jovens islâmicos magrebinos entrem sem magoar ninguém... Para impedir que o estrangeiro magoe a sua mulher, um certo tipo de ocidental resolve tentar civilizar o estrangeiro para que este seja mais meigo e então aí sim, poderá ficar com a mulher do ocidental...
Esta pequena notícia, relativa a uma localidade europeia, é o sinal da rendição mais absoluta e pavorosamente doentia que imaginar se possa.
Não há mãos a medir, a guerra é total: guerra contra a invasão, guerra contra o invasor, guerra, sobretudo, contra o traidor que pactua com o invasor.
8 Comments:
Agradeço as suas simpáticas palavras, que não só demonstram o nível de tolerância que o meu amigo tem, como o grau de heterodoxia da sua perspectiva sobre a minha inteligência ou cultura. Parabéns por isso.
Adiante: Eu sei que o paganismo não adora mesmo a árvore, não disse isso, até disse mais: disse que ninguém acreditaria que isso fosse possível hoje em dia. Mas, acrescentei, disse que há alguém que eu conhecia, pela net, você, que adora os deuses gregos e romanos e os nórdicos e os que mais houvesse. Entendido? Sou um positivista? De novo, toca numa discussão interesante que tive ontem em que discuti a impossibilidade de chegarmos à verdade pela Razão (defendi eu contra, esses sim, positivistas epistemológicos). Agora sou um Católico, nem adianta dizer ortodoxo porque todos os que não são ortodoxos não são realmente Católicos. E um Católico ortodoxo não tem dúvidas que Deus existe e se Revelou de uma certa e determinada forma à humanidade. Essa é a Verdade, e a única acessível por inteiro aos seres humanos. Relação com os comunistas? Sim, o sistema de Marx, em termos teleológicos, para não falar da concepção de liberdade/alienação, tem algumas semelhanças com a doutrine Católica. Mas há muito mais diferenças que semelhanças, e se as há em termos metodológicos, dificilmente haverá em termos práticos.
Vocé disse:
«Eu hoje citei-o (a si) numa aula que tive, como um exemplo que sim (ninguém acreditava), há pessoas capazes de adorar uma árvore e o mar (era o exemplo dado como o mais ridículo, eu depois dei-o a si como exemplo que se podem adorar deuses gregos no século XXI).»
Ora isto induz em erro, no mínimo...
Seja como for, é sintomático como é que os mais fanáticos de entre os cristãos são tão arrogante e absurdamente intolerantes hoje como eram há dois mil anos. Assim, pretende o Luís que prestar culto as espíritos de árvores é absurdo; que adorar Deuses antigos, é absurdo; mas prestar culto à memória de um judeu que morreu crucificado lá em cascos de rolha, e que, supostamente, ressuscitou, só para os olhos de uns quantos eleitos, claro, e fez uma almoçarada com os ditos eleitos antes de finalmente subir ao céu, eis o que já não é nada absurdo...
Cada um com a sua religião, caro Luís, e ninguém queira meter a foice em seara alheia.
O "Judeu" é Deus, e não morreu em "cascos de rolha", morreu na capital do povo eleito; não é um Deus, como se pudessemos escolher entre vários tipo loja, é o único Deus; para um Cristão, adorar esses deuses antigos é blasfémia, mas se não fossemos tolerantes, meu amigo, você não o podia nem dizer, nem fazer, nem aliás estaria a escrever o seu blog de Portugal, nem da Europa, mas de um qualquer país não Cristão (não podia ser, portanto, nem na América, nem na Oceania, nem em quase toda a África ou Ásia). Sorte vossa que o Cristianismo é a religião do amor e da tolerância, mas azar o seu que ainda não viu isso e ainda não se deixou pacificiar pelo perdão divino e pela graça. Vá, tenho esperança que um dia o faça.
«Sorte vossa que o Cristianismo é a religião do amor e da tolerância»
E de vez em quando atiravam assim umas pessoas para a fogueira, mas não era por intolerância. Era só pelo gozo de as ver tostar.
NC
Venho aqui só para deixar uma 'breve'
- O Caturo acusa-me de exacerbar (o que nem é de todo verdade) o papel da Economia, mas parece-me que o Caturo cai no exacto oposto, ou seja: despreza em absoluto o papel determinante que as trasformações das estruturas económicas tiveram e têm na dinâmica da História e, mais importante, as inúmeras maneiras de 'utilizar' a economia como 'arma' ideológica.
- O comunismo não é forçosamente internacionalista.
O 'livro sagrado' que o velho Marx deixou é como a Bíblia, pode ser interpretado de várias maneiras.
Nelson Buiça
O judeu crucificado é Deus... para quem nisso acreditar. Como eu disse, cada um com a sua religião. Morreu de facto em cascos de rolha, isto é, mais precisamente, atrás do Sol posto, ou, mais rigorosamente, onde o Judas perdeu as botas (é natural que tivesse perdido as botas naquela zona, dado que lá morava). Capital do povo eleito, só na medida em que o povo dessa capital dizia que era eleito. Olhe, os Alemães também diziam que eram a raça superior. Os Gregos, consideravam-se o povo mais brilhante de todos - mas é que esses, ao menos, tinham uma cultura invejada um pouco por toda a parte, que veio a ser, aliás, a matriz do Ocidente. E os Judeus, o que é que tinham de especial antes do carpinteiro galileu morrer?
Em sendo um Deus, é, ao contrário do que pretende Luís, um Deus como outro qualquer. A religiosidade humana não é um galinheiro onde só possa cantar um galo. Não é chegar aqui e dizer «a partir de agora, o Deus é só um, este aqui (mostrar a cruz) e o resto é aldrabice.» Isso é pura arrogância blasfema contra os Deuses e abjectamente insultuosa contra os povos que se mantêm leais aos seus Deuses ancestrais.
O Luís tem o descaramento de dizer que se há quem se declare não cristão, é porque os cristãos o permitem, tão tolerantes são os arautos da cruz... ora isso é pretender tapar o Sol com uma peneira, querendo fazer ignorar que os cristãos sempre foram intolerantes para com as outras religiões e que, assim que, no século IV, chegaram ao poder, proibiram todas as outras religiões sob pena de morte. E se hoje «toleram» as outras religiões, é porque já não têm força para as travar. Portanto, não é à vossa «tolerância» que devo a possibilidade de dizer o que digo, mas tão somente ao génio ocidental, que, ao longo dos séculos, acabou por voltar à tona com força suficiente para que algo de livre se possa afirmar.
«- O comunismo não é forçosamente internacionalista.
O 'livro sagrado' que o velho Marx deixou é como a Bíblia, pode ser interpretado de várias maneiras.»
O Comunismo sempre preconizou a união das classes por cima e contra as fronteiras nacionais. Não é verdade?
Mataram, é certo. Mas foi contra a própria Lei por que pugnavam... Contra a vontade de JC. Mas, como Ele já cá não estava...
Imperador
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