sexta-feira, julho 30, 2004

RESISTIR É VIVER

A custo, remando contra a maré, a nau da consciência europeia avança. Apesar da perseguição movida pela gentalha pretensamente «anti-fascista» e militantemente internacionalista, que controla tanto os mé(r)dia (o que, só por si, já constitui um poder quase imbatível) como os próprios governos, apesar dessa campanha levada a cabo com a máxima desonestidade intelectual, as hostes nacionalistas não desarmam. E persistem.

Pois que outro caminho poderiam os verdadeiros europeus seguir que não o da resistência, mesmo que desesperada?
Os verdadeiros europeus não podem assistir de braços cruzados à degradação e diluição, isto é, aniquilação, da sua própria estirpe. Olhar para a sua própria raça, para a sua própria etnia, para a sua própria nação, e vê-la desaparecer sem o tentar impedir, é atitude de gente intrinsecamente mutilada, porquanto só quem seja vítima de uma profunda lavagem (leia-se «poluição») cerebral pode negar a mais elementar e saudável lealdade que todo o homem normal tem para com a sua própria gente e, ao fim ao cabo, para com a sua própria identidade, isto é, para consigo próprio.
Ao nascer, a identidade de cada um é definida pela identidade dos seus pais, uma vez que todo o indivíduo, em sendo dado à luz, é por isso dado, pelo Destino, a uma raça, a uma etnia, a uma nação e a uma família.

Identidade é essência. Essência vem do Latim «essere», que é «ser». A identidade é pois o ser mais antigo e mais elevado, para além da escolha humana, para além, portanto, da personalidade, que só surge ao longo da vida de cada um em particular.

A personalidade, muda e evolui; a identidade é fixa e tendencialmente perene, vinda da noite dos tempos e transmissível aos horizontes futuros tão longínquos quanto possível.

E é por ser tendencialmente perene que a identidade me parece um elo entre o perecível mortal e o transcendente, que é eterno. Enquanto a personalidade é única e irrepetível - tesouro sem igual, diga-se - a identidade está em nós porque também esteve e está noutros. E, de entre todos os homens e mulheres de todos os tempos e lugares, são-nos mais caros os que partilham essa identidade connosco, isto é, os que partilham da nossa essência, isto é, aqueles cujo ser é da mesma origem que o nosso, isto é, os que são do nosso sangue: primeiro, a família, depois, por ordem de proximidade, a nação, a etnia e a raça.

Assim, um português de apelido Sousa, sente-se mais identificado com outro Sousa, seu familiar, do que com um Costa, sente-se mais identificado com um português do que com um italiano, mais com um italiano do que com um sueco, mais com um sueco do que com um judeu, mais com um judeu do que com um chinês.

Lutar pela preservação da própria estirpe, é um imperativo ético de qualquer homem inteiro e vertical.

Por conseguinte, numa época marcada pelas ofensivas globalizantes, tanto a esquerdista como a capitalista, visando mergulhar o género humano num mesmo oceano de indiferenciação, feito de gente sem raizes, amalgamada e massificada, matéria prima para ser moldada pelos poderes que querem no futuro fazer da humanidade uma plasticina pronta a tomar a forma que lhe quiserem dar – numa época de tal intenção genocida (genocida porque aniquilador de identidades étnicas), urge resistir, agora e sempre, em vida, combatendo, e na morte, legando aos seus o exemplo e o pensamento.
Deste modo, o cerne de toda a política consciente é aquele definido pelas famosas catorze palavras de David Lane, do WotansVolk: Devemos garantir a sobrevivência da nossa raça e um futuro para as crianças brancas. Porque, como diz Steve McNallen, do Asatru Folk Assembly, «a existência da nossa raça não é negociável» - a estirpe é o valor cardinal em política.

E assim, quando está em causa a própria sobrevivência, só resta a luta.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Belíssimo texto doutrinário: marca, de forma bem clara, uma posição de resistência lúcida, inacessível a qualquer cedência; e, apresenta-se como uma síntese, que merece ser aclamada por todos os verdadeiros Portugueses e Europeus.
Agradeço - muito especialmente -, em nome dos meus Filhos.

Mendo Ramires

30 de julho de 2004 às 15:58:00 WEST  
Blogger Flávio Santos said...

A hierarquização de identidades que refere ("... mais com um italiano do que com um sueco, mais com um sueco do que com um judeu, mais com um judeu do que com um chinês.") é discutível. Será que o Caturo se identifica mais com um sueco do que com um chinês de Macau, cuja ascendência tem uma vivência comum com os portugueses de séculos, havendo um entendimento mais ou menos fácil?
A colonização portuguesa trouxe formas de convivência e entendimento entre os povos que não se pode desprezar.

30 de julho de 2004 às 16:19:00 WEST  
Blogger Flávio Santos said...

É claro que os povos europeus correm um perigo enorme, mas há outros factores que normalmente são esquecidos pelos chamados identitários: a perda de importância da agricultura, com as suas consequências a nível de abandono do espaço rural, de ecologia, de perda de identidade, de modos de vida enraízados; a UE, forma particularmente perversa de destruição de nações e sua independência; a abertura de mercados, que aniquila sectores tradicionais da economia; etc, etc.

30 de julho de 2004 às 16:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sim, FG Santos, identifico-me mais com um sueco do que com um chinês de Macau que saiba falar em Português. O chinês em causa é de outra raça, de outra etnia, e, se fala português, não deixa no entanto de ter como língua mãe o seu próprio idioma étnico - duvido que, entretanto, se considere a si próprio como português. A sua ancestralidade é outra e, vivendo em Macau, tanto os seus antepassados como os seus descendentes serão inteiramente diversos dos meus.
Caturo

30 de julho de 2004 às 16:31:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sim, FGSantos, todos esses factores são importantes e focados pelos identitários, consoante a tendência de cada um - mas são apenas facetas de um só projecto: a globalização, projecto frankensteiniano que, tal como o cientista do romance de Mary Shelley, quer usar pedaços humanos mortos(etnias e raças) para fazer um novo homem(o mulato). A diferença é que o Dr. Frankenstein não eliminava identidades nem perseguia ninguém...
Entretanto, FGSantos, os problemas que referiu, sendo sem dúvida preocupantes, podem um dia ser corrigidos - mas recuperar raças e etnias, é muito mais difícil senão mesmo impossível.

Caturo

30 de julho de 2004 às 16:42:00 WEST  
Blogger vs said...

Folgo mito em ver que aqui tambem se aposta forte nos posts humorísticos.
Bem haja.




Nelson Buiça

31 de julho de 2004 às 02:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Dizer que a Historia de Portugal deu origem a laços especiais(ou coisa parecida) entre os portugueses e os africanos das ex-colónias é pura ficção.

Tal ideia, artificial, foi fabricada no pós 25 de abril tanto pelos esquerdistas (em razão do seu complexo de culpa pelo tratamento dado pelos portugueses áquela gente e, tb, em razão dos seus objectivos de expansionismo cultural) como pela "direita" politicamente correcta ( em razão de uma ideia de expansionismo económico).

A verdade é que nenhuma relação especial existia, tal como os africanos e portugueses que lá viviam sabem muito bem, dado que os indigenas não passavam de nossos criados (em regra) ou de escravos (até certa altura). Duma relação deste tipo, que era a generalizada, nada de especial podia surgir.

Montes Herminios

3 de agosto de 2004 às 11:42:00 WEST  

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