MEMÓRIA DO ROUBO
Devia ter publicado isto ontem, mas ainda vou a tempo.
A negrito, ou bold, escrevo o meu comentário no fim.
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Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org
*
«Problema ibérico: A integração do Estado português, pela reintegração de Olivença».
Fernando Pessoa («Portugal, Sebastianismo e Quinto Império»)
*
USURPAÇÃO DE OLIVENÇA: OFENSA À CULTURA E À LÍNGUA PORTUGUESAS!
Em 20 de Maio de 1801, a «Nobre, Leal e Notável Vila de Olivença» foi ocupada militarmente pelos exércitos de Espanha. Passam hoje 203 anos.
O ocupante iniciou e prosseguiu desde então, sem pudor, a colonização e a espanholização de um território onde, desde sempre, florescera a cultura portuguesa.
Impediu-se o contacto de Olivença com o resto do país, escondeu-se aos oliventinos a sua origem, a sua história, a sua cultura, castelhanizaram-se os nomes, proibiu-se o uso da língua portuguesa.
O processo de colonização, aculturação e espanholização, necessariamente apoiado na força e na repressão militar e policial, encontrando a resistência surda mas permanente dos oliventinos, continua ainda nos nossos dias.
Portugal e a cultura portuguesa defrontam-se com a ocupação e o sequestro de uma parte de si. A língua portuguesa – a pátria de Fernando Pessoa! – encontra-se diminuída na sua universalidade. Aqui, à nossa beira, em Olivença.
Em contraponto, também hoje, comemora-se o segundo aniversário da República Democrática de Timor Leste, proclamada em 20 de Maio de 2002. No outro lado do Mundo.
Tal como Timor Lorosae afastou o ocupante estrangeiro e iniciou a construção do seu próprio Estado, reservando à língua portuguesa uma particular importância, também Olivença há-de obter Justiça, resgatando a sua Identidade, a sua História e a sua Liberdade, reencontrando-se com a Cultura e a Língua de Camões e de Pessoa!
Contra o silêncio e a indignidade, um passo por Olivença!
Lx., 20 de Maio de 2004.
A Direcção
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Este estado de coisas é sintomático e evidencia bem a degradação ética do País. É inaceitável que os governos «portugueses» não façam mais pressão, junto do governo espanhol ou mesmo ao nível europeu e mundial, do que aquela que demonstram fazer, para que Portugal possa reaver o que é seu por direito e que foi considerado como português num tratado assinado pelos próprios Espanhóis.
Contra esta legitimidade, há ainda quem afirme que a maior parte da população oliventina não quer ser portuguesa.
Pois que não queira. Daí não virá mal ao mundo - se não quiserem ser portugueses, basta que saiam de Olivença, terra que pertence a Portugal, sem discussão.
O território pertence pois aos Portugueses, independentemente das gentes de origem não portuguesa que os Castelhanos tenham entretanto para aí transportado.
A negrito, ou bold, escrevo o meu comentário no fim.
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Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org
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«Problema ibérico: A integração do Estado português, pela reintegração de Olivença».
Fernando Pessoa («Portugal, Sebastianismo e Quinto Império»)
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USURPAÇÃO DE OLIVENÇA: OFENSA À CULTURA E À LÍNGUA PORTUGUESAS!
Em 20 de Maio de 1801, a «Nobre, Leal e Notável Vila de Olivença» foi ocupada militarmente pelos exércitos de Espanha. Passam hoje 203 anos.
O ocupante iniciou e prosseguiu desde então, sem pudor, a colonização e a espanholização de um território onde, desde sempre, florescera a cultura portuguesa.
Impediu-se o contacto de Olivença com o resto do país, escondeu-se aos oliventinos a sua origem, a sua história, a sua cultura, castelhanizaram-se os nomes, proibiu-se o uso da língua portuguesa.
O processo de colonização, aculturação e espanholização, necessariamente apoiado na força e na repressão militar e policial, encontrando a resistência surda mas permanente dos oliventinos, continua ainda nos nossos dias.
Portugal e a cultura portuguesa defrontam-se com a ocupação e o sequestro de uma parte de si. A língua portuguesa – a pátria de Fernando Pessoa! – encontra-se diminuída na sua universalidade. Aqui, à nossa beira, em Olivença.
Em contraponto, também hoje, comemora-se o segundo aniversário da República Democrática de Timor Leste, proclamada em 20 de Maio de 2002. No outro lado do Mundo.
Tal como Timor Lorosae afastou o ocupante estrangeiro e iniciou a construção do seu próprio Estado, reservando à língua portuguesa uma particular importância, também Olivença há-de obter Justiça, resgatando a sua Identidade, a sua História e a sua Liberdade, reencontrando-se com a Cultura e a Língua de Camões e de Pessoa!
Contra o silêncio e a indignidade, um passo por Olivença!
Lx., 20 de Maio de 2004.
A Direcção
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Este estado de coisas é sintomático e evidencia bem a degradação ética do País. É inaceitável que os governos «portugueses» não façam mais pressão, junto do governo espanhol ou mesmo ao nível europeu e mundial, do que aquela que demonstram fazer, para que Portugal possa reaver o que é seu por direito e que foi considerado como português num tratado assinado pelos próprios Espanhóis.
Contra esta legitimidade, há ainda quem afirme que a maior parte da população oliventina não quer ser portuguesa.
Pois que não queira. Daí não virá mal ao mundo - se não quiserem ser portugueses, basta que saiam de Olivença, terra que pertence a Portugal, sem discussão.
O território pertence pois aos Portugueses, independentemente das gentes de origem não portuguesa que os Castelhanos tenham entretanto para aí transportado.
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