SUBSTITUIÇÃO
Um artigo - em itálico - que mais não faz do que expor o evidente. O simples facto de ter de ser escrito, mostra que o politicamente correcto e a mentira política generalizada fez com que a sociedade se tornasse, em certos aspectos, um filme monty-pythonesco, de tão absurdas são certas situações:
-
Anda por esse país meio milhão a mais
SÉRGIO DE ANDRADE, JORNALISTA
Quando li e ouvi que as associações empresariais portuguesas acusavam o Governo de ser um forreta, um unhas-de-fome, por estabelecer uma quota de apenas 6500 imigrantes estrangeiros para 2004, achei natural. Falta mão-de-obra - disseram os patrões - na agricultura, na construção civil e no serviço doméstico. Ora, se eu puder ter um engenheiro agrónomo moldavo a lavrar-me as terras, um arquitecto ucraniano a carregar sacos de cimento e uma pedagoga romena a esfregar-me as escadas, para que hei-de contratar portugueses, que são muito menos cultos e ainda por cima mais caros? É a lógica das leis do mercado...
Porém, depois, entre espantado e alarmado, li e ouvi que vultos da Igreja, da Política e da Intelligentsia nacionais diziam a mesma coisa. E pensei: se tantos e tão insignes querem mais imigrantes do Leste, da África e do Brasil, quem sou eu para pensar de modo diferente (além de que corria o risco de me conotarem com o dr. Paulo Portas, acoimado de xenófobo e/ou racista...)?
Os imigrantes já representam 5% da população portuguesa. Exactamente a mesma percentagem de cidadãos nacionais perderam o emprego, ou não conseguem arranjá-lo. Mas Igreja, Política, Intelligentsia e Patronato garantem que, sem mais e muitos estrangeiros, o país não irá em frente.
Pois seja! Esse problema parece ser fácil de resolver. E fica de pé apenas outro problema: o de nos desembaraçarmos do quase meio milhão de portugueses que, pelos vistos, andam por aí a mais.
-
Pois. Mais uma vez se torna evidente que há mesmo quem queira levar a cabo uma substituição étnica: deixar morrer os povos da Europa, tal como eles são hoje, e substituí-los por uma mixórdia, sem raizes, massa anónima obediente e grata aos seus criadores.
-
Anda por esse país meio milhão a mais
SÉRGIO DE ANDRADE, JORNALISTA
Quando li e ouvi que as associações empresariais portuguesas acusavam o Governo de ser um forreta, um unhas-de-fome, por estabelecer uma quota de apenas 6500 imigrantes estrangeiros para 2004, achei natural. Falta mão-de-obra - disseram os patrões - na agricultura, na construção civil e no serviço doméstico. Ora, se eu puder ter um engenheiro agrónomo moldavo a lavrar-me as terras, um arquitecto ucraniano a carregar sacos de cimento e uma pedagoga romena a esfregar-me as escadas, para que hei-de contratar portugueses, que são muito menos cultos e ainda por cima mais caros? É a lógica das leis do mercado...
Porém, depois, entre espantado e alarmado, li e ouvi que vultos da Igreja, da Política e da Intelligentsia nacionais diziam a mesma coisa. E pensei: se tantos e tão insignes querem mais imigrantes do Leste, da África e do Brasil, quem sou eu para pensar de modo diferente (além de que corria o risco de me conotarem com o dr. Paulo Portas, acoimado de xenófobo e/ou racista...)?
Os imigrantes já representam 5% da população portuguesa. Exactamente a mesma percentagem de cidadãos nacionais perderam o emprego, ou não conseguem arranjá-lo. Mas Igreja, Política, Intelligentsia e Patronato garantem que, sem mais e muitos estrangeiros, o país não irá em frente.
Pois seja! Esse problema parece ser fácil de resolver. E fica de pé apenas outro problema: o de nos desembaraçarmos do quase meio milhão de portugueses que, pelos vistos, andam por aí a mais.
-
Pois. Mais uma vez se torna evidente que há mesmo quem queira levar a cabo uma substituição étnica: deixar morrer os povos da Europa, tal como eles são hoje, e substituí-los por uma mixórdia, sem raizes, massa anónima obediente e grata aos seus criadores.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home