PALHAÇADA
E depois deste longo interregno, ocorrido por distracção minha, retornemos...
Grande saloiada, aquela vergonha no estádio do Guimarães. Tunda generalizada... por causa do futebol? Portugueses agredindo portugueses, por causa de mesquinhas quezílias futebolescas?
Haja um bocadinho de espírito e elevação num país já demasiadamente atolado na rasquice futeboleira.
E ainda ouvi, na tsf, quem perdesse tempo a falar no árbitro... como se o árbitro é que tivesse tido a culpa...
As pessoas não percebem, de todo, que o facto de o árbitro se enganar não dá direito a agressões entre futebolistas, entre adeptos e nem sequer ao árbitro propriamente dito. O árbitro foi incompetente? Que seja afastado, ou relegado para jogos menores. Mas, enquanto o jogo dura, a sua autoridade é para respeitar. É por os portugueses mais futrico-futeboleiros não perceberem isso que depois há violência contra árbitros em jogos internacionais - só que, no estrangeiro, as autoridades futebolísticas não estão com meias medidas nem pactuam com a anarquia labrega que infelizmente se instalou em Portugal (o desleixo, nosso maior inimigo...) e que faz com que alguns deixem os seus heróizinhos de relvado agirem como lhes apetece e considerem o árbitro como «um merda qualquer que está ali a impedir o meu JoãoPinto/Jardel/Xexézinho de jogar!!»
Lembro-me de há uns anos ter estado envolvido numa discussão a respeito da autoridade do árbitro - nesse caso, falava-se no contexto do Judo. Eu, que tinha lido umas linhas sobre o assunto, afirmava que, no oriente, a autoridade do árbitro não se discutia. Os que me ouviam rebentaram de riso, alegando alarvemente que uma coisa dessas não tinha cabimento, e havia de ser bonito ver um árbitro a fazer asneiras e o público a deixar-se calado... para além de lhes ter escapado a subtileza de que eu falava de Judo e não de Futebol, mostraram também que não compreendiam, como muita gente, que, se se trata de um jogo com regras, as regras são para cumprir, ou então o jogo perde as referências e passa a ser uma macacada sem lei nem outro objectivo que não seja aldrabar e sacanear o adversário. Ora, uma dessas regras é a que confere autoridade ao árbitro. Dentro do campo, a sua autoridade é para respeitar. A partir do momento em que isso não seja assim, quem é que decide? São os jogadores, que querem por força conseguir um penálti? E quais os jogadores que podem decidir mais vezes... os mais famosos, naturalmente?... Ou é o público... mas, se é o público, decide-se por plesbicito nas bancadas se é penálti ou se é fora de jogo?...
O árbitro é que manda dentro das quatro linhas e ponto final. Quem não quiser respeitar isso, que saia do futebol e nem sequer vá aos estádios.
Grande saloiada, aquela vergonha no estádio do Guimarães. Tunda generalizada... por causa do futebol? Portugueses agredindo portugueses, por causa de mesquinhas quezílias futebolescas?
Haja um bocadinho de espírito e elevação num país já demasiadamente atolado na rasquice futeboleira.
E ainda ouvi, na tsf, quem perdesse tempo a falar no árbitro... como se o árbitro é que tivesse tido a culpa...
As pessoas não percebem, de todo, que o facto de o árbitro se enganar não dá direito a agressões entre futebolistas, entre adeptos e nem sequer ao árbitro propriamente dito. O árbitro foi incompetente? Que seja afastado, ou relegado para jogos menores. Mas, enquanto o jogo dura, a sua autoridade é para respeitar. É por os portugueses mais futrico-futeboleiros não perceberem isso que depois há violência contra árbitros em jogos internacionais - só que, no estrangeiro, as autoridades futebolísticas não estão com meias medidas nem pactuam com a anarquia labrega que infelizmente se instalou em Portugal (o desleixo, nosso maior inimigo...) e que faz com que alguns deixem os seus heróizinhos de relvado agirem como lhes apetece e considerem o árbitro como «um merda qualquer que está ali a impedir o meu JoãoPinto/Jardel/Xexézinho de jogar!!»
Lembro-me de há uns anos ter estado envolvido numa discussão a respeito da autoridade do árbitro - nesse caso, falava-se no contexto do Judo. Eu, que tinha lido umas linhas sobre o assunto, afirmava que, no oriente, a autoridade do árbitro não se discutia. Os que me ouviam rebentaram de riso, alegando alarvemente que uma coisa dessas não tinha cabimento, e havia de ser bonito ver um árbitro a fazer asneiras e o público a deixar-se calado... para além de lhes ter escapado a subtileza de que eu falava de Judo e não de Futebol, mostraram também que não compreendiam, como muita gente, que, se se trata de um jogo com regras, as regras são para cumprir, ou então o jogo perde as referências e passa a ser uma macacada sem lei nem outro objectivo que não seja aldrabar e sacanear o adversário. Ora, uma dessas regras é a que confere autoridade ao árbitro. Dentro do campo, a sua autoridade é para respeitar. A partir do momento em que isso não seja assim, quem é que decide? São os jogadores, que querem por força conseguir um penálti? E quais os jogadores que podem decidir mais vezes... os mais famosos, naturalmente?... Ou é o público... mas, se é o público, decide-se por plesbicito nas bancadas se é penálti ou se é fora de jogo?...
O árbitro é que manda dentro das quatro linhas e ponto final. Quem não quiser respeitar isso, que saia do futebol e nem sequer vá aos estádios.
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