REVOLTA, REACÇÃO, REVÉS, REACÇÃO, REVÉS, REACÇÃO, RECUPERAÇÃO, RETORNO
É curioso notar que os grandes movimentos que deram existência a Portugal como Nação soberana, foram grandes acções começadas por «re»: a Reconquista, que fez nascer Portugal - pois que Portugal é filho da luta contra a Moirama - e a Restauração da Independência, que libertou Portugal de um poder estrangulador.
Tanto num caso como noutro, o determinante é a acção, ou re-acção, revoltosa, digamos, de quem não se conforma com o rumo que os acontecimentos tomaram, devido à presença em cena de uma força aparentemente muito superior, e, presumivelmente, imbatível.
Pois que, sendo a vida uma corrente em constante fluir, e o Destino, uma sucessão de eventos, esperados uns, mas inesperados outros, e, o Homem, uma criatura falível, a ninguém é lícito considerar seja que poder humano for como um dado inalterável e um obstáculo fatal a qualquer vontade humana que lhe seja contrária. Por mais poderoso e aparentemente imbatível, todo o homem morre, todo o homem é susceptível de sofrer, todo o homem se verga de dor se o seu fígado for golpeado com força suficiente. E, para o pior e para o melhor, haverá sempre força suficiente para alcançar esse efeito.
Perante um poder avassalador, que os lacaios desse poder queiram dar como «facto consumado e inevitável», valerá a pena resistir?
Valerá a pena resistir, sim, se a alma de quem resiste não for pequena, semi-parafraseando Fernando Pessoa... e diz o povo que água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. E que não fure - há deveres cuja execução está além do valor do sucesso.
Há combates que devem ser levados a cabo, mesmo que não haja aparentemente hipóteses de vitória - primeiro, porque a vida não é o valor máximo de uma existência humana orientada para ideais superiores ao humano - e depois porque ninguém sabe, de facto, as reviravoltas que o Destino tem guardadas para o futuro...
Por uma feliz coincidência, o dia de hoje era celebrado religiosamente, em Roma, como um dia consagrado a PIETAS, isto é, a personificação divina da Piedade, não no sentido de compaixão, mas sim no do dever para com os Deuses e para com a Pátria
O maior poder humano é dado pela vontade. Os povos que sobrevivem são os que passam por cima dos fatalismos trágicos, das evidências «racionais» que indicam que determinado oponente é imbatível, por cima também das fraquezas do próprio povo, e de todas as condicionantes nefastas.
No fundo, é simples.
Os Judeus, mesmo militarmente derrotados, não se deixaram eliminar por Babilónios, Assírios, Romanos, e hoje dominam boa parte do mundo ocidental; os Parses, mesmo tendo de fugir da sua terra natal, que era o Irão, foram para a India e aí prosperaram. Os Gregos, por sua vez, continuam a falar a sua língua, vinda de há mais de três mil anos.
Tanto num caso como noutro, o determinante é a acção, ou re-acção, revoltosa, digamos, de quem não se conforma com o rumo que os acontecimentos tomaram, devido à presença em cena de uma força aparentemente muito superior, e, presumivelmente, imbatível.
Pois que, sendo a vida uma corrente em constante fluir, e o Destino, uma sucessão de eventos, esperados uns, mas inesperados outros, e, o Homem, uma criatura falível, a ninguém é lícito considerar seja que poder humano for como um dado inalterável e um obstáculo fatal a qualquer vontade humana que lhe seja contrária. Por mais poderoso e aparentemente imbatível, todo o homem morre, todo o homem é susceptível de sofrer, todo o homem se verga de dor se o seu fígado for golpeado com força suficiente. E, para o pior e para o melhor, haverá sempre força suficiente para alcançar esse efeito.
Perante um poder avassalador, que os lacaios desse poder queiram dar como «facto consumado e inevitável», valerá a pena resistir?
Valerá a pena resistir, sim, se a alma de quem resiste não for pequena, semi-parafraseando Fernando Pessoa... e diz o povo que água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. E que não fure - há deveres cuja execução está além do valor do sucesso.
Há combates que devem ser levados a cabo, mesmo que não haja aparentemente hipóteses de vitória - primeiro, porque a vida não é o valor máximo de uma existência humana orientada para ideais superiores ao humano - e depois porque ninguém sabe, de facto, as reviravoltas que o Destino tem guardadas para o futuro...
Por uma feliz coincidência, o dia de hoje era celebrado religiosamente, em Roma, como um dia consagrado a PIETAS, isto é, a personificação divina da Piedade, não no sentido de compaixão, mas sim no do dever para com os Deuses e para com a Pátria
O maior poder humano é dado pela vontade. Os povos que sobrevivem são os que passam por cima dos fatalismos trágicos, das evidências «racionais» que indicam que determinado oponente é imbatível, por cima também das fraquezas do próprio povo, e de todas as condicionantes nefastas.
No fundo, é simples.
Os Judeus, mesmo militarmente derrotados, não se deixaram eliminar por Babilónios, Assírios, Romanos, e hoje dominam boa parte do mundo ocidental; os Parses, mesmo tendo de fugir da sua terra natal, que era o Irão, foram para a India e aí prosperaram. Os Gregos, por sua vez, continuam a falar a sua língua, vinda de há mais de três mil anos.
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