terça-feira, dezembro 02, 2003

1 DE DEZEMBRO - DIA DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

Celebraram hoje, os verdadeiros Portugueses, mais um aniversário da Restauração da Independência.

Ocorrida há 363 anos, a Restauração constitui hoje um exemplo cuja coragem motivadora deveria ser cada vez mais actual e efectiva na população portuguesa.

Só tal coragem permitiu que um punhado de homens, sabendo aproveitar um momento de fraqueza castelhana, devido à revolta na Catalunha - e este facto adiciona a astúcia à coragem, aumentando o valor da acção independentista - e sabendo punir os traidores, como Miguel de Vasconcellos, que foi defenestrado, conseguisse então libertar Portugal de debaixo da manta de retalhos que é a Espanha castelhanizada, Estado ibérico que consiste num imperialismo em que uma Nação domina três outras Nações: Castela dirige, ainda hoje, a Catalunha, o País Basco (que nem sequer é estirpe indo-europeia, quanto mais latina)e a Galiza, irmã de Portugal - irmã de Portugal, ou mesmo raiz do mesmo, porquanto é plausível que se considere Portugal e Galiza como um só povo.

A Espanha, com os seus crescentes conflitos internos, é cada vez mais um exemplo de como os Estados multi-nacionais dão mau resultado (não necessariamente em termos económicos, mas sim em termos culturais e sociais).
E os Portugueses, com o seu gesto, bem sucedido, mostraram o valor da Nação que se liberta das asas supostamente protectoras de poderes políticos que se assumem como superiores às Nações.

Mas nada é superior às Nações, excepto os Deuses... excepto os Deuses... e, mesmo neste caso, cada Nação tem os Seus.
E, assim, nenhum organismo supra-nacional tem qualquer direito de retirar a soberania a um Povo. Isto era válido há 363 anos, como já tinha sido válido em Aljubarrota, 1385, como antes disso já fora válido em 1128, na Batalha de S. Mamede, como antes disso já tinha sido válido, embora não bem sucedido, quando os Lusitanos pretenderam recusar o domínio romano no Ocidente Ibérico.

Como ainda é válido hoje, mesmo que uns quantos Miguéis de Vasconcellos insistam em vender a Pátria ao capital plutocrático «europeu»: não verdadeiramente europeu, mas sim apátrida localizado na Europa, isto é, a médio ou longo prazo, mundialista.


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

granda seca

3 de dezembro de 2007 às 12:30:00 WET  

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