segunda-feira, outubro 27, 2025

ÁUSTRIA - VIOLADOR AFEGÃO DEPORTADO PARA O AFEGANISTÃO, AMNISTIA INTERNACIONAL DIZ QUE ISSO É «TRAIÇÃO»

A decisão da Áustria de deportar um estuprador condenado para o Afeganistão provocou críticas da Amnistia Internacional, que classificou a medida como uma "traição aos direitos humanos", enquanto o Partido da Liberdade (FPÖ), de cunho nacionalista, acusou a ONG de "adoração do criminoso".
A deportação, realizada em 21 de Outubro, foi a primeira da Áustria para o Afeganistão, controlado pelos Talibãs, desde que o grupo terrorista assumiu o poder em 2021. O afegão de 31 anos, condenado na Áustria por estupro e lesão corporal grave, foi deportado de Viena para Cabul, passando por Istambul, acompanhado por polícias austríacos. Segundo o Ministério do Interior, a operação foi coordenada directamente com as autoridades afegãs, após meses de negociações preparatórias em ambas as capitais.
A Amnistia Internacional denunciou a medida como uma “clara violação dos direitos humanos”, acusando o Ministro do Interior, Gerhard Karner, do Partido Popular Austríaco (ÖVP), de Centro-Direita, de alimentar “fantasias de deportação” e de minar as obrigações legais da Áustria. Aimée Stuflesser, porta-voz da ONG para assuntos de asilo, afirmou: “A política que deporta é abrir mão da responsabilidade! Qualquer pessoa que extradite indivíduos para um Estado que comete crimes contra a sua população está a infringir a lei. Essa traição aos direitos humanos deve ser interrompida imediatamente!”
O Ministério do Interior rejeitou as críticas, afirmando que a Áustria continuaria a deportar criminosos condenados, independentemente das condições nos seus países de origem. Karner disse que deportações semelhantes para a Síria e a Somália já tinham ocorrido, acrescentando que a Áustria “não ofereceria refúgio a criminosos violentos”.
O chanceler Christian Stocker apoiou a decisão, afirmando em publicação no X que "aqueles que não cumprem as nossas regras devem partir", chamando-lhe "mensagem clara da Áustria: tolerância zero para aqueles que perderam o direito de permanecer no país por meio de actos criminosos".
O FPÖ, maior partido do parlamento austríaco, aplaudiu a expulsão, mas questionou o recente compromisso do governo em lidar com criminosos estrangeiros. O partido condenou veementemente a Anistia Internacional e outras ONGs que se opuseram à medida, com o secretário-geral do FPÖ e porta-voz de segurança interna, Michael Schnedlitz, a classificar o protesto contra a Anistia como “um acto inacreditável e perverso de adoração a criminosos”. “Se uma ONG tem um problema com o facto de um estuprador condenado ser obrigado a deixar o nosso país, então essa organização também tem claramente um problema com o nosso estado de direito e as nossas leis”, disse Schnedlitz. “Isto é um gozo às vítimas e um bofetada na nossa sociedade. Qualquer pessoa que assassine, viole ou roube aqui perdeu o seu direito à hospitalidade.”
Ele foi além, acusando o ÖVP de hipocrisia por financiar ONGs que agora critica. "O ÖVP chora agora lágrimas de crocodilo e critica um problema que ele mesmo criou e financiou", disse. "Durante anos, desenvolveu uma indústria de asilo com dinheiro do contribuinte, que agora trabalha com todas as suas forças contra os interesses dos Austríacos."
Segundo a emissora pública ORF, o homem deportado tinha cumprido uma pena de quatro anos de prisão antes de ser devolvido ao Afeganistão. O Ministério do Interior confirmou que estão a ser preparadas deportações adicionais de condenados, descrevendo-as como necessárias para proteger a segurança pública.
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Fonte: https://rmx.news/article/amnesty-international-calls-afghan-rapists-deportation-from-austria-betrayal-of-human-rights-fpo-accuses-ngo-of-perpetrator-worship/

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A Amnistia Internacional acha que era menos mau um violador e agressor alógeno continuar em território europeu, porque acontecer mais algum mal a europeus seria menos mau do que acontecer-lhe a ele... e depois tem o despudor de ainda querer denunciar uma «traição», como se o cerne do seu protesto não fosse um asqueroso acto de traição moral das mais abertamente reles e ofensivas...
Serve bem o caso para dar uma ideia sobre a visceral degradação moral que caracteriza toda uma elite político-cultural que impinge regularmente a mais abjecta imigração aos Europeus.