FRANÇA - PROFESSORA ESCOLAR MARROQUINA CONDENADA EM TRIBUNAL POR FALSIFICAR AMEAÇAS «RACISTAS» DAS QUAIS ALEGADAMENTE SERIA VÍTIMA
Muitas vezes, o racismo real não existe em quantidade suficiente, então precisa de ser criado do nada. Agora, uma professora marroquina da cidade francesa de Libourne foi condenada e sentenciada a pena de prisão por fraude agravada e falsa comunicação de crime, após ser revelado que ela estava por trás de ameaças de morte racistas, que ela então denunciou à polícia.
Notoriamente, as suas ameaças de morte causaram grande alvoroço na escola e levaram a uma série de acusações falsas contra indivíduos dentro da instituição. A professor, do colégio Jean Monnet, foi condenada a 13 meses de prisão com pena suspensa pelo tribunal de Libourne. A mulher de 43 anos, descrita como tendo uma disposição “psicologicamente frágil” devido a traumas passados (acidentes, agressão sexual, etc.), enfrenta consequências profissionais significativas, de acordo com uma reportagem do veículo de comunicação France Bleu. Está proibida de trabalhar como professora por cinco anos, deve-se submeter a tratamento psicológico e será obrigada a indemnizar a autoridade educacional pelos recursos empregados na sua protecção. Apesar dos seus problemas, a avaliação psiquiátrica confirmou que ela é “responsável pelos seus actos” e não sofre de nenhuma doença mental.
O emprego, que ela alegava ser “toda a minha vida”, está agora perdido. Ela desmaiou no tribunal após o veredicto, um acto que o seu colega Thierry Crespin, professor de caldeiraria, descartou como possivelmente encenado: “Ela já teve esse tipo de reacção no ensino secundário, quando supostamente desmaiou. Não acredito nisso nem por um segundo”, disse Crespin.
A mulher, de origem marroquina, pediu desculpas à polícia, à autoridade educacional e aos seus colegas durante a audiência.
Embora tenha confessado ter enviado a última mensagem de texto ameaçadora em Abril de 2025 — o que só fez depois de provas em vídeo mostrarem que ela comprou o cartão SIM —, ela afirma que não escreveu as três cartas manuscritas anteriores.
A promotora pública afirmou que ela estava presa "na espiral da sua mentira", "na sua persona de vítima".
A professora alegou: "Não sei o que me passou pela cabeça", explicando que fabricou as provas para dar início à investigação, que estava prestes a ser encerrada. O seu advogado, Séverin Djè, corroborou esta versão, argumentando: "A direcção da investigação dizia-lhe repetidamente que o inquérito estava encerrado por falta de novas provas e que, sem elas, seria arquivado. Isto explica o erro de fabricar provas." Esta defesa, contudo, não convenceu o tribunal.
A revelação deixou os colegas a sentir-se enganados. Corinne, uma técnica de laboratório, partilhou o seu profundo sentimento de traição: “Eu sempre fui a confidente dela no laboratório quando ela tinha problemas. Ela vinha a minha casa chorar, eu levava-a para o laboratório e conversava com ela. Senti-me traída. Ela contava a todos a versão dela dos factos, e nunca tínhamos a mesma versão. Afinal de contas, percebemos que todos fomos enganados.”
Edwige, professora de gestão, expressou profunda angústia pessoal, dizendo: "Estou devastada porque a apoiei muito. Falava com ela constantemente ao telefone. Saber que era ela deixou-me arrasada."
Ela também destacou o impacto a longo prazo na comunidade do ensino secundário, observando que o caso “prejudicou a comunidade educacional da escola. Ainda existem muitas tensões. Alunos foram suspeitos, professores foram suspeitos e funcionários da escola foram suspeitos. Alunos foram detidos. Há pessoas que já não se falam. Isto deixou marcas na escola. Assim que você digita 'Jean Monnet Libourne High School', é a primeira coisa que aparece. É uma vergonha.”
Embora algumas farsas sobre crimes de ódio se tornem virais, como o caso de Jessie Smollett, muitas outras recebem pouca atenção dos média. De facto, diversos estudos mostram que muitos crimes de ódio são, na verdade, farsas, chegando a uma em cada três, segundo o Manhattan Institute. No entanto, este número pode ser muito maior, já que muitos dos que participam em farsas sobre crimes de ódio nunca são descobertos.
*
Fonte: https://rmx.news/article/moroccan-teacher-in-france-sentenced-to-prison-for-fake-racist-death-threats/
* * *
Mais uma notícia que dificilmente veríeis nas SICs e quejandos grandessíssimos mé(r)dia, usualmente mui histéricos contra as «fake news!!!!» dos «fachos»...


0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home