domingo, outubro 26, 2025

FRANÇA - PROFESSORA ESCOLAR MARROQUINA CONDENADA EM TRIBUNAL POR FALSIFICAR AMEAÇAS «RACISTAS» DAS QUAIS ALEGADAMENTE SERIA VÍTIMA

Muitas vezes, o racismo real não existe em quantidade suficiente, então precisa de ser criado do nada. Agora, uma professora marroquina da cidade francesa de Libourne foi condenada e sentenciada a pena de prisão por fraude agravada e falsa comunicação de crime, após ser revelado que ela estava por trás de ameaças de morte racistas, que ela então denunciou à polícia.
Notoriamente, as suas ameaças de morte causaram grande alvoroço na escola e levaram a uma série de acusações falsas contra indivíduos dentro da instituição. A professor, do colégio Jean Monnet, foi condenada a 13 meses de prisão com pena suspensa pelo tribunal de Libourne. A mulher de 43 anos, descrita como tendo uma disposição “psicologicamente frágil” devido a traumas passados ​​(acidentes, agressão sexual, etc.), enfrenta consequências profissionais significativas, de acordo com uma reportagem do veículo de comunicação France BleuEstá proibida de trabalhar como professora por cinco anos, deve-se submeter a tratamento psicológico e será obrigada a indemnizar a autoridade educacional pelos recursos empregados na sua protecção. Apesar dos seus problemas, a avaliação psiquiátrica confirmou que ela é “responsável pelos seus actos” e não sofre de nenhuma doença mental.
O emprego, que ela alegava ser “toda a minha vida”, está agora perdido. Ela desmaiou no tribunal após o veredicto, um acto que o seu colega Thierry Crespin, professor de caldeiraria, descartou como possivelmente encenado:  “Ela já teve esse tipo de reacção no ensino secundário, quando supostamente desmaiou. Não acredito nisso nem por um segundo”, disse Crespin.
A mulher, de origem marroquina, pediu desculpas à polícia, à autoridade educacional e aos seus colegas durante a audiência.
Embora tenha confessado ter enviado a última mensagem de texto ameaçadora em Abril de 2025 — o que só fez depois de provas em vídeo mostrarem que ela comprou o cartão SIM —, ela afirma que não escreveu as três cartas manuscritas anteriores.
A promotora pública afirmou que ela estava presa "na espiral da sua mentira", "na sua persona de vítima". 
A professora alegou: "Não sei o que me passou pela cabeça", explicando que fabricou as provas para dar início à investigação, que estava prestes a ser encerrada. O seu advogado, Séverin Djè, corroborou esta versão, argumentando: "A direcção da investigação dizia-lhe repetidamente que o inquérito estava encerrado por falta de novas provas e que, sem elas, seria arquivado. Isto explica o erro de fabricar provas." Esta defesa, contudo, não convenceu o tribunal.
A revelação deixou os colegas a sentir-se enganados. Corinne, uma técnica de laboratório, partilhou o seu profundo sentimento de traição: “Eu sempre fui a confidente dela no laboratório quando ela tinha problemas. Ela vinha a minha casa chorar, eu levava-a para o laboratório e conversava com ela. Senti-me traída. Ela contava a todos a versão dela dos factos, e nunca tínhamos a mesma versão. Afinal de contas, percebemos que todos fomos enganados.”
Edwige, professora de gestão, expressou profunda angústia pessoal, dizendo: "Estou devastada porque a apoiei muito. Falava com ela constantemente ao telefone. Saber que era ela deixou-me arrasada." 
Ela também destacou o impacto a longo prazo na comunidade do ensino secundário, observando que o caso “prejudicou a comunidade educacional da escola. Ainda existem muitas tensões. Alunos foram suspeitos, professores foram suspeitos e funcionários da escola foram suspeitos. Alunos foram detidos. Há pessoas que já não se falam. Isto deixou marcas na escola. Assim que você digita 'Jean Monnet Libourne High School', é a primeira coisa que aparece. É uma vergonha.”
Embora algumas farsas sobre crimes de ódio se tornem virais, como o caso de Jessie Smollett, muitas outras recebem pouca atenção dos média. De facto, diversos estudos mostram que muitos crimes de ódio são, na verdade, farsas, chegando a uma em cada três, segundo o Manhattan Institute. No entanto, este número pode ser muito maior, já que muitos dos que participam em farsas sobre crimes de ódio nunca são descobertos.
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Fonte: https://rmx.news/article/moroccan-teacher-in-france-sentenced-to-prison-for-fake-racist-death-threats/

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Mais uma notícia que dificilmente veríeis nas SICs e quejandos grandessíssimos mé(r)dia, usualmente mui histéricos contra as «fake news!!!!» dos «fachos»...