NEDERLÂNDIA - MUÇULMANO QUE MATOU E FERIU À FACADA PODERÁ SER CULPADO DE TERRORISMO

O suspeito de terrorismo Ayoub M., de 23 anos, que realizou uma série de ataques com faca que resultaram em mortes na Ponte Erasmus, em Roterdão, no ano passado, deve ser condenado à prisão e a tratamento psiquiátrico obrigatório, disseram especialistas a um tribunal holandês.

Dizem que existe uma forte ligação entre os seus motivos jihadistas e extremistas e sua grave psicose, e embora ele possa ter estado com a capacidade de responsabilidade diminuída no momento do ataque, ainda assim deve ser preso para reduzir o risco de reincidência.

A 19 de Setembro do ano passado, Ayoub M., um residente de Amersfoort, atacou transeuntes aleatórios com cutelos de carne perto da ponte. Philipp Winter, um alemão de 31 anos, foi morto, um turista suíço de 33 anos ficou gravemente ferido e uma terceira pessoa ficou ferida antes de os transeuntes conseguirem imobilizar o agressor.

Conforme relatado pelo Algemeen Dagblad, o réu disse aos investigadores que estava em estado psicótico e que não esfaqueou "plenamente consciente". No entanto, os promotores afirmam haver evidências claras de motivação terrorista. Ele gritou "Allahu Akbar" durante o ataque, referiu-se à vítima fatal como "infiel" posteriormente e realizou um ritual de purificação antes dos assassínios.

Na altura do ataque, o então autarca de Roterdão, Ahmed Aboutaleb, foi criticado por afirmar que muitos muçulmanos dizem "Allahu Akbar" "dezenas de vezes por dia", descrevendo a frase como "palavra de preenchimento". “Se isso tem algum significado aqui, no contexto que você possa estar a pensar, terrorismo, não sei. Isso será determinado pela investigação”, acrescentou.

Especialistas do Centro Pieter Baan, a clínica central de observação psiquiátrica forense da Holanda que realiza avaliações psicológicas de suspeitos acusados ​​de crimes graves, concluíram que o réu apresentava capacidade mental reduzida na época do crime e alertaram para um alto risco de reincidência. Recomendam que ele receba tratamento psiquiátrico compulsório, além da pena de prisão.

O caso levantou sérias questões sobre o motivo de Ayoub M. estar em liberdade. Em 3 de Fevereiro de 2022, ele esfaqueou a própria mãe durante um surto psicótico, alegando ter agido sob ordens de vozes: “O suspeito atacou a mãe com uma faca, cortando-lhe o pescoço e a garganta. Ela usou toda a sua força para se proteger e tentou impedir o suspeito. Por fim, conseguiu tomar a faca dele, sofrendo cortes na mão”, decidiu o Tribunal Distrital de Gelderland, em Zutphen, durante o julgamento.

Ele acabou por ser absolvido da responsabilidade criminal pelo ataque, tendo o juiz decidido que ele era completamente insano e imposto uma ordem de tratamento psiquiátrico condicional, permitindo-lhe evitar o internamento em clínica psiquiátrica forense caso cumprisse as condições do tratamento.

Apesar dos repetidos alertas dos profissionais de saúde sobre o risco de mais violência, as autoridades consideraram que a detenção obrigatória era desnecessária e que as condições em vigor ofereciam “garantias suficientes” para limitar o risco para o público.

No entanto, nos meses que antecederam o massacre da Ponte Erasmus, Ayoub M. violou repetidamente essas condições. Faltou a consultas médicas, falhou em testes de drogas e foi preso em Amsterdão por vender medicamentos falsificados. A situação tornou-se tão alarmante que os promotores e os oficiais de liberdade condicional consideraram elevar a sua ordem para TBS obrigatório – uma medida que o teria colocado em clínica de segurança máxima – mas, no fim, não o fizeram, permitindo que o islamita viajasse livremente para Roterdão e cometesse o ataque.

O julgamento completo começa a 1 de Dezembro.

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Fonte: https://rmx.news/article/netherlands-psychotic-meat-cleaver-islamist-accused-of-fatal-rotterdam-attack-should-not-be-spared-jail-on-mental-health-grounds-experts-tell-court/

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Mais um caso em que a mais típica elite reinante no Ocidente jurídico tem sangue europeu nas mãos, pelo que não poderá ser perdoada por quem tenha sangue europeu nas veias.