terça-feira, dezembro 02, 2025

ALEMANHA - AUTARCA QUE ERA DE PARTIDO ESQUERDISTA DIZ QUE OS JOVENS QUE VOTAM NA AFD SÃO OS JOVENS QUE TÊM DE LIDAR COM A IMINVASÃO NAS RUAS...

Notícia do ano passado que é cada vez mais actual, e não apenas na Alemanha mas também em Portugal, e de que maneira, como os leitores com menos de 55 anos sabem, se não forem ou estúpidos ou autistas:

Boris Palmer, autarca de Tübingen, possivelmente o mais famoso da Alemanha na actualidade, atribuiu o sucesso do partido Alternativa para a Alemanha (AfD) entre os jovens eleitores às consequências da imigração em massa, que transformaram o sistema escolar. Eles vivenciam diariamente o que significa imigração irregular”, escreveu Palmer no Facebook na Lues. “Acima de tudo, os jovens que chegaram sozinhos estão a mudar o ambiente de vida dos jovens. No parque, na boate, na rua, no autocarro, na estação de comboio, no pátio da escola”, acrescentou.
Vale destacar que Palmer já foi autarca pelo Partido Verde, mas, à medida que se tornou cada vez mais conhecido pelas suas críticas à imigração em massa e outros tabus políticos, o partido trabalhou para expulsá-lo. Mesmo assim, ele permaneceu tão popular entre os moradores de sua cidade que foi eleito autarca independente, o que significa que administra Tübingen sem filiação partidária.
Ele alertou que qualquer pessoa que tenha contacto com jovens na Alemanha sabe que eles repetidamente mencionam "o seu medo da propensão dos imigrantes para a violência", mas que essa visão não é levada a sério ou é "desacreditada como racismo".
A afirmação de Palmer é corroborada pelos próprios dados sobre criminalidade do Ministério do Interior alemão, que mostram que os crimes violentos atingiram níveis recordes em 2023, com estrangeiros a ser responsáveis ​​por seis em cada dez crimes violentos. A sua alegação sobre a violência de imigrantes em comboios também é respaldada por dados. Em relação ao sistema escolar, o efeito prejudicial dos imigrantes, inclusive em termos de violência, é um tema amplamente debatido nos média alemães.
Além disso, Palmer aponta para os “dogmas do politicamente correcto e das fronteiras abertas”, que não correspondem à realidade da vida dos jovens. Como resultado, “eles estão-se a reorientar e a votar num partido que, pelo menos, não descarta as suas preocupações como ruins e erradas desde o início”.
Palmer afirma que o AfD não "resolverá o problema" e diz que a maioria dos jovens não é "ingénua o suficiente" para acreditar que o AfD possa fazer isso. No entanto, estes jovens não votarão em partidos que tentam rotulá-los como racistas ou como parte do problema.
Ele afirmou que a Esquerda também prejudica a causa da protecção climática, pois vincula a luta contra as mudanças climáticas à luta contra a Direita, inclusivamente com activistas como Luisa Neubauer. “Isto significa jogar com a perda de apoio da maioria social à protecção climática, inclusivamente entre os jovens”, disse Palmer.
Após as eleições europeias de Soles, a AfD ascendeu rapidamente, tornando-se no segundo maior partido alemão no Parlamento Europeu, com 16% dos votos. A AfD prometeu deportar milhões de imigrantes, combater a criminalidade entre imigrantes e garantir a segurança do sistema educacional alemão.
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Fonte: https://rmx.news/article/why-did-the-youth-vote-for-afd-famed-german-mayor-says-the-youth-are-dealing-with-mass-migration-on-the-street-on-the-bus-at-the-train-station-in-the-schoolyard/

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É raríssima a vez que vejo um político a ter a mais óbvia clareza de espírito no que toca aos motivos caralhamente óbvios de haver tantos jovens a votar em partidos de Ultra-Direita. Nem sequer é necessária grande inteligência para dizer o que ele disse, basta ter um nível intelectual dentro da normalidade e pelo menos um bocadito de honestidade. Ora intelecto mediano, ou, provavelmente, na grande maioria dos casos, acima da média, é algo evidente na maior parte da classe política, independentemente de, por desabafo ou raiva, o homem comum se ter habituado a dizer que os políticos são umas bestas. A verdade é que os políticos em geral não têm muito de idiota ou então não teriam a importância e cargos que alcançaram. O problema é pois muito mais grave, oscilando entre a desonestidade e um tal fanatismo ideológico e arrogância classista que dificilmente permite à sua esmagadora maioria demonstrar a lucidez básica que Palmer evidencia. O que afirma o referido autarca desta localidade alemã que foi celta, romana e alemânica é o que qualquer jovem português de Lisboa, Sintra e Margem Sul já sabia na década de noventa. Não são só os jovens que sabem, note-se. Quando, há uns vinte e tal anos, sucedeu, num programa nocturno de debate ou de variedades ou de temas ou merda quejanda, com telefonemas em directo dos telespectadores, apresentado por Júlia Pinheiro (na SIC ou na TVI), pois nessa ocasião houve uma mãe que comentou algo como «eu gostava de perguntar a esses jovens africanos muito bonzinhos que aí estão porque é que o meu filho está sempre a ser agredido na escola por grupos de africanos...» e continuou por ali fora, a descrever situações concretas, enquanto o som da emissão baixava, baixava, ia baixando, até ficar mui baixinho, e pimba, foi-se para intervalo, e depois quando a emissão do programa voltou não se ouviu nem uma explicação sobre o que tinha ali acontecido, nada, nem pio...
Nem uma palavra se diz sobre este juvenil inferno quotidiano de cada vez que nos grandessíssimos mé(r)dia se «questiona» ou se «problematiza» o misteriosíssimo motivo de tantos jovens votarem no Chega. Nessas alturas, fala-se na puta da mais que estafada «crise de valores» ou da «rebeldia» e «revolta» juvenis, e, ultimamente, põe-se a «culpa» no TikTok, garante-se que os «burros» dos cheganos são afinal muitaespertos na sua propaganda - ignorantes, iletrados, estúpidos, mas afinal mais competentes que os profissionais de comunicação dos outros partidos todos juntos, muito mais ricos que o Chega, outro mistério... 
De resto, o que poderia a Esquerda e a «Direita» imigracionista fazer para contrabalançar este fenómeno do crescimento eleitoral da Ultra-Direita no seio da juventude? Convencer os jovens europeus de que as provocações, as violências, as violações cometidas pelos pivetes alógenos «são rosas, senhor»? Convencer os jovens europeus a culparem-se a si mesmos por estarem no lugar errado à hora errada? Convencer os jovens europeus de que a violência juvenil alógena que os vitimiza é culpa dos velhotes europeus porque a escravatura e a colonização de há colhões de anos fizeram assim e assado (e nem interessa nada que só os Europeus tenham abolido a escravatura, mais ninguém), motivo pelo qual os jovens europeus têm é que aguentar até que a violência passe?... Ou pura e simplesmente ir deixando cair a merda da imigração e focar-se apenas e exclusivamente nas questões laborais, sindicais, na defesa do SNS, no combate às privatizações, a ver se voltam aos tempos de melhores votações? Ou isso ou esperar que a iminvasão efectue realmente uma substituição populacional, o que já pode estar a acontecer por exemplo em França, onde o extremo-esquerdista Melanchon conta agora com uma quantidade apreciável de votos da juventude filha de alógenos do terceiro-mundo...
Por ora, os jovens europeus ainda estão vivos, reagem e votam.