SOBRE O ETNO-MASOQUISMO E AS SUAS RAÍZES
"Todo o ser vivo ama a si mesmo e, assim que nasce, luta para se preservar.” — Cícero
Esta anomalia, um desafio ao instinto básico de auto-preservação, não é, obviamente, um fenómeno exclusivamente israelita. O masoquismo tornou-se a norma na civilização ocidental:
- A história de Robert Fisk, publicada no The Independent, oferece um exemplo clássico. No Paquistão, refugiados afegãos espancaram-no brutalmente. A sua reacção foi de perdão e compreensão. Ele ressaltou que a “brutalidade deles foi inteiramente produto de outros, de nós, de nós que armamos a sua luta contra os Russos, ignoramos a sua dor, rimos da sua guerra civil e depois armamo-los e pagamos novamente pela 'Guerra pela Civilização' a poucos quilómetros de distância, bombardeamos as suas casas, separamos as suas famílias e chamamos-lhes 'danos colaterais'”.
- Em 2008, Vittorio Arrigoni, um activista italiano e co-fundador do Movimento de Solidariedade Internacional (ISM), de 36 anos, chegou a Gaza num barco que furou o bloqueio israelita para ajudar o “Povo Palestino”. Ele tinha a palavra árabe para “resistência” (مقاومة, muqāwama) tatuada no seu braço direito. Jihadistas salafistas capturaram-no e executaram-no.
- Após os estupros colectivos em massa ocorridos em Colónia na véspera de Ano Novo, a autarca Henriette Reker pediu que mulheres e meninas jovens mantivessem distância de estranhos, ou seja, aparentemente, que usassem roupas que cobrissem o corpo (possivelmente burcas?). Pouco tempo antes disso, a própria Reker tinha sido esfaqueada e gravemente ferida durante a sua campanha para a autarquia.
- Em Outubro de 2015, uma jovem activista do grupo “Sem Fronteiras”, que foi a um campo de refugiados para ajudar refugiados sudaneses, foi brutalmente estuprada. Os seus amigos aconselharam-na a não denunciar o crime à polícia.
- Em Dezembro de 2015, um gay teve pena de dois jovens refugiados num parque, convidando-os para sua casa e oferecendo-lhes comida e roupas. Este foi o último acto de bondade da sua vida. Marroquinos (de 16 e 19 anos) estupraram o seu benfeitor, espancaram-no até à morte e, em seguida, vestiram-no com roupas femininas e estrangularam-no com uma cobra morta que encontraram no parque. (É difícil encontrar uma história mais simbólica do fim da civilização ocidental do que esta).
- No início de Abril de 2016, um político norueguês, Karsten Nordal Hauken, que ajudava imigrantes do Terceiro Mundo, convidou um refugiado da Somália para sua casa. Depois de receber comida e abrigo, o solicitante de asilo decidiu que tudo aquilo não era suficiente para ele; estuprou Karsten Nordal Hauken. Para Karsten, isto foi um “trauma grave”: entrou em depressão, tornou-se viciado em álcool e drogas e precisou de consultar um psicólogo. O seu estuprador foi detido e enviado para a prisão (que, considerando o estado das prisões na Noruega, era como um hotel cinco estrelas para ele). Cinco anos depois, após um longo julgamento, as autoridades norueguesas decidiram extraditar o imigrante para o seu país de origem. Para o já sofrido Hauken, essa decisão foi mais um trauma. Em entrevista ao canal de televisão norueguês NRK, ele disse que sentiu dor e amargura. “Eu tinha um forte sentimento de culpa e responsabilidade. Eu fui o motivo pelo qual ele não mais estaria na Noruega, mas sim, enviado para um futuro sombrio e incerto na Somália.” Acrescentou ainda: "Vejo-o principalmente como um produto de um mundo injusto, um produto de uma educação marcada pela guerra e pelo desespero."
- Em Julho de 2016, Selin Gören, de 24 anos, porta-voz nacional do movimento juvenil de Esquerda Solid na Alemanha, “foi emboscada no meio da noite num parque infantil” por imigrantes do Iraque e “foi forçada a praticar um acto sexual com os seus agressores”. Apesar disso, ela não revelou os nomes em Árabe ou Farsi dos estupradores à polícia, por medo de alimentar o racismo contra refugiados.
- Em Agosto de 2018, um grupo de ciclistas americanos viajou para o Tajiquistão. Queriam provar a si mesmos e ao mundo inteiro que o mal não existe, que todas as pessoas são boas e que as histórias sobre terroristas muçulmanos são apenas um espantalho para crianças ingénuas. Estavam a pedar quando um carro os atropelou em alta velocidade. Mais tarde, pessoas gritando “Allahu Akbar” assassinaram os sobreviventes do acidente.
- Em Dezembro de 2018, jihadistas em Burkina Faso sequestraram a canadiana Edith Blais, de 37 anos, e o seu companheiro italiano, Luca Tacchetto, enquanto eles faziam um passeio pela região. Foram mantidos em cativeiro no deserto do norte do Mali por 15 meses antes de conseguirem fugir a pé, certa noite. Mas... ela justificou os seus sequestradores: "Eles não têm nada, são muito pobres e não entendem que estão a fazer algo errado", disse ela.
- Em Fevereiro de 2020, um jovem sueco de 18 anos foi submetido a actos de bullying hediondos. Entre outras coisas, urinaram-lhe na cara e forçaram-no a abrir a boca enquanto faziam isso. Mas, segundo Mikael Damberg, Ministro do Interior da Suécia, do Partido Social-Democrata, os jovens imigrantes agiram dessa forma “porque se sentem desesperançados e como se não pertencessem à sociedade”.
- Após o massacre em Würzburg, em Junho de 2021, no qual um somali que gritava “Allahu akbar” assassinou três mulheres numa loja e feriu gravemente outras cinco, incluindo uma menina de onze anos, o autarca de Würzburg, Christian Schuchardt (União Social Cristã, CSU), afirmou que “a comunidade somali agora sente-se profundamente insegura”. “Como se sentiriam vocês sendo estrangeiros na nossa cidade?”, questionou.
- A 31 de Dezembro de 2024, Imogen, uma britânica de 19 anos, foi vítima de um ataque sexual colectivo na Piazza del Duomo, em Milão, enquanto comemorava o Ano Novo com amigos. Segundo a agência de notícias italiana ANSA, os homens foram identificados como jovens norte-africanos. Testemunhas relataram que eles transportavam bandeiras palestinianas. Imogen não permitiu que isso fosse desmentido. "É uma mentira completa e descarada afirmar que o nosso grupo foi atacado por homens que portavam bandeiras palestinianas", insistiu Imogen.
- Em Outubro de 2025, um imigrante maliano estuprou Izaro, uma jovem de Bilbao (Espanha). Depois de ela partilhar a sua história publicamente, o partido conservador Vox escreveu no X: “É assim que esses canalhas agem… Precisamos urgentemente de fechar as fronteiras, ainda mais para erradicar esse altruísmo irracional. Mão firme, ou o sistema nunca funcionará.” Em vez de direccionar as suas críticas à facilitação da chegada em massa de criminosos pela esquerda, Izaro mirou no partido Vox, acusando-o de espalhar “propaganda racista descarada”.
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Fonte: https://jihadwatch.org/2025/11/the-battered-woman-syndrome
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Estes são apenas uns quantos casos de etno-masoquismo, houve muitos outros, alguns deles noticiados aqui, como o do advogado da UE cuja filha adolescente foi violada e assassinada por um refugiado afegão e o pai mesmo assim proferiu no funeral da filha um discurso de apoio à imigração e fez uma colecta para ajudar uma associação de imigrantes ou de apoio a imigrantes ou refugiados...
A maior parte do pessoal nacionalista ainda não percebeu bem isto. Quando lhes falo de situações como as do político norueguês violado por um somali, ou da inglesa que levou um afegão para casa, este atacou sexualmente a filha dela e mesmo assim ela, a mãe, tentou convencer a filha a não o denunciar às autoridades... ou da americana que foi para um país carregado de negros para os ajudar e depois foi espancada e violada por um negro, e quando ela lhe disse «irmão, eu estou do teu lado» ele espetou-lhe um estalo e continuou a violação, e ela mesmo assim arranjou maneira de, mais tarde, declarar que lhe perdoava e que ele era uma vítima do racismo branco... quando falo disto aos nacionalistas, a reacção de praticamente todos é «olha, se calhar gostaram, e esse nórdico deve é ser paneleiro»... Não percebem, de facto, o que está em causa. Não é uma questão de as vítimas terem gostado, não é nada disso. Provavelmente não gostaram nada do que lhes aconteceu e aqui é que bate o ponto - isto é uma atitude de quem verdadeiramente sente que deve dar a outra face ao agressor, em nome da culpa branca colectiva e do obrigatório amor universalista.
Os esquerdistas não são todos assim, bem entendido. Creio que a grande maioria deles ainda não deve ter atingido... ter atingido... ter atingido este estádio de coerência ideológica... declaram-se fiéis à Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente, eles nessa nova «religião» são efectivamente bons fiéis, são acólitos, são diáconos, são clérigos, até podem ser bispos, mas ainda não são santos...
Donde vem esta aberração, nunca antes vista na história da humanidade?
O autor do artigo começa muitíssimo bem ao citar e comentar Cícero da maneira como o fez. Efectivamente, no tempo desse tão emblemático pensador romano, não haveria, provavelmente, veneno deste...
Quem escreveu o artigo realça de facto esta diferença abissal. Fica-se é por aí, não tenta sequer explicar a genealogia desta desgraça. Ora se isto não existia no tempo de Cícero... e Cícero é do primeiro século antes de Cristo... só pode ter vindo depois... efectivamente, é Cristo quem manda dar a outra face ao agressor em nome do amor sem fronteiras:
«Tendes ouvido que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, digo: Não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te dá na face direita, volta-lhe também a outra; ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e quem te obriga a andar mil passos, vai com ele dois mil. Dá a quem te pede, e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. Tendes ouvido que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que vos torneis filhos de vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos. Pois se amardes apenas os que vos amam, que recompensa tendes? não fazem os publicanos também o mesmo? Se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de especial? não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito.»
(Evangelho de Mateus 5:38-48).
No contexto, o Judeu Morto está a recordar o que a tradição (judaica) diz e a actualizar/corrigir o que foi dito pela tradição. Por isso, em todas estas prescrições, declara «foi dito que... eu, porém, digo-vos que façam melhor». Ou seja, o Judaísmo manda pagar na mesma moeda (nas seguintes passagens do Antigo Testamento: Êxodo 21:24-25, Levítico 24:20 e Deuteronómio 19:21), o Cristo é que manda dar a outra face. O Judaísmo é uma religião com o seu cunho etnicista, que manda o judeu amar o próximo, isto é, quem está próximo dele, e o próximo do judeu é outro judeu; o Cristo é que manda amar os inimigos e «saudar» não apenas os irmãos mas toda a gente, até mesmo os inimigos.
Claro está que os Europeus não se tornaram todos etno-masoquistas a partir do momento em que o Cristianismo foi imposto no quarto século d.C. pelo Império Romano como religião única obrigatória. Conforme disse o supracitado romano, «todo o ser vivo ama a si mesmo e, assim que nasce, luta para se preservar», e isto é vital, ou seja, é crucial na vida, sendo portanto inerente à própria manifestação de toda a forma de vida. Este instinto vital não vai para o galheiro com duas cantigas - não é fácil que desapareça a nível individual, muito menos o será a nível colectivo. Demora tempo a ser reduzido, neutralizado, nulificado e, depois, invertido. Séculos. Mas acontece. Está à vista. Está a acontecer, pelo menos no que à ideologia diz respeito.
O Cristianismo é, antes de mais nada, uma doutrina, uma doutrina que se torna religião. Cristo surge num contexto religioso judaico e não manda alterar o ritual, ou seja, a parte propriamente religiosa da sua cultura; o que manda fazer é a alteração da doutrina moral. Surge depois toda uma alternativa religiosa em torno de Cristo - o Cristianismo é, por isso, uma dissidência do Judaísmo. Os primeiríssimos cristãos são portanto judeus que aderem ao «partido» de Jesus, judeus que querem, acima de tudo, ultrapassar as fronteiras etno-religiosas da sua comunidade judaica e estender-se ao resto da humanidade, passando por cima de todas as barreiras raciais, étnicas, familiares e individuais. Este é o motivo pelo qual Paulo, judeu convertido ao Cristianismo, quer que deixe de haver limitação de ordem ritual à expansão da doutrina cristã. Os cristãos podem por isso comer carne de porco e não fazer circuncisão, porque os missionários cristãos queriam deitar abaixo todos os obstáculos judaicos à conversão. Os cristãos puderam, por isso, «absorver», ou aliás usurpar, diversas tradições e locais pagãos, precisamente para tornar o Cristianismo mais familiar e saboroso para as populações pagãs de toda a Europa. É assim que surge o Cristianismo popular - o Cristianismo do povo e da família, ainda que, note-se, o próprio Cristo tivesse declarado que vinha trazer o conflito dentro de cada família (Mateus 10:34-37), mas isso ficou algo esquecido e a religião cristã é hoje dada como «a religião da família» por excelência em todo o Ocidente, embora o não seja verdadeiramente. Entretanto, a crença no sobrenatural foi sendo afectada pelo racionalismo das elites intelectuais que se queriam libertar do dogmatismo cristão e absorver a cultura pré-cristã, não podendo todavia voltar-se abertamente para o Paganismo, que estava absolutamente proibido pelas autoridades ainda cristãs, e então a solução involuntária foi um afastamento progressivo da Religião em si, logo, o surgimento do Humanismo, ou foco da atenção do humano, substituindo o Teocentrismo, foco da atenção no Divino; a partir daí, e estando o caminho para o Alto (Divino) afastado, desenvolve-se então o cepticismo, o cientificismo e o materialismo, tendência que se difundiu, a pouco e pouco, no resto da população; o ateísmo, a irreligião, disseminou-se no seio das classes pensantes, daí o Comunismo marxista ter nascido ateu e ser incompatível com a Religião... o Comunismo singrou nas elites, em diferentes graus, mas a Religião propriamente dita, a do ritual, do culto religioso, continuou a ser praticada pelas massas populares. Esta religião popular é a «da família» - a religião popular «da família» é a religião que a Direita, sobretudo a Extrema-Direita conservadora, diz querer defender, de tal maneira que fez surgir na parte mais intelectualizada do seu seio o fenómeno do «cristão cultural», ou seja, o gajo que quer ser cristão mas não consegue ou tampouco tenciona acreditar no sobrenatural, Deus, mas mesmo assim quer ser cristão porque quer aderir a um dos ditos fundamentos emblemáticos da civilização Ocidental, e então diz-se cristão cultural (em muitos casos, não todos, mas muitos, sobretudo os mais jovens, porque, a seu ver, o Cristianismo serve para dar porrada nos mouros, nos LGBT, nos judeus e nos maçónicos), e isto é nova versão intelectualizada do espírito de gangue.
Ora tudo isso diz respeito ao Cristianismo popular; ao mesmo tempo, a doutrina propriamente dita foi sendo muito mais cogitada, e natural, e logicamente, desenvolvida no seio das classes pensantes. O resultado dificilmente poderia ser outro, é só uma questão de coerência.
Podeis entretanto dizer «mas estas moças do caso em epígrafe não eram cristãs e sim judias» - ora elas eram judias... de Israel actual, um Estado altamente influenciado pelo Ocidente, tendo por isto mesmo a sua própria Esquerda, de origem igualmente ocidental, e já se sabe donde vem o cerne da moral esquerdista universalista...
Esta é a doença que está a matar o Organismo Ocidente por dentro. O Cristianismo é o vírus do HIV, o anti-racismo militante é a sida. Talvez o Nacionalismo integral possa ser a cura.


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