quarta-feira, setembro 03, 2025

SOBRE A PANDILHA QUE VAI NA FLOTILHA

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=17NkSDBse3o

Faz Israel muitíssimo bem em não admitir uma vergonha destas, como a seguir se lê:

É pois mais uma boa oportunidade para lembrar que não há nada como um governo nacionalista para tomar as medidas mais obviamente justas contra a arrogância despudoradamente pró-terrorista das maralhas anti-sionistas e anti-ocidente, porque, de facto, é disto que se trata.

E ainda queria Mortágua que o Estado Português se responsabilizasse pela segurança de tão ridiculamente ofensiva aventura... e interferisse nas questões de outro Estado soberano a defender-se contra terroristas...
Entretanto, esta figura, que tanto «exige» ao Estado de Israel, não berra uma única palavra de exigência ao Hamas para que liberte os reféns israelitas - e, só por isto, já está mais que apresentada, mesmo que nunca mais diga nada.

Interessa, entretanto, analisar o cerne do seu discurso que se ouve no vídeo acima, e que, de forma caricata mas muito objectivamente representativa e significativa, confirma à saciedade o que tenho dito desde há mais de vinte anos sobre a real natureza desta Esquerda, e que já tinha sido dito antes de mim - e o que tenho dito é que isto é, definitivamente, Cristianismo ateu. Isto é a versão laica, humanista, da doutrina do Judeu Crucificado. Isto é, seguramente, a própria essência daquilo que mata o Ocidente por dentro se o Nacionalismo político europeu não vier a ser bem sucedido nas próximas décadas. 
Repare-se no que diz a senhora nesta locução de um minuto e picos - para além de garantir que Israel está a fazer um genocídio, que não está, e de assegurar que Israel «mata pessoas contra a lei» quando as forças militares israelitas limitam-se a cumprir o seu dever de fazer todos os possíveis para eliminar terroristas anti-sionistas, e culpá-las pela morte de civis palestinianos não é nada mais honesto do que culpar os Aliados de há 80 anos pela maior parte dos civis alemães mortos na II Guerra Mundial (exceptuando Dresden, que foi massacre propositado), pois para além destas habituais barracadas anti-sionistas, salienta-se o tom quase religioso com que Mortágua descreve a gesta palestinianista: «os Palestinianos estão a salvar-nos, estamos a ser salvos pelo Povo Palestiniano!» Isto é, repito, a confirmação do que digo, e já outros tinham dito, mas uma confirmação levada ao ridículo. É que até nisto, até nisto, se vê como a moral esquerdista é, no essencial, moral cristã mas sem Deus:
 - tal como o cristão considera que «nós», humanidade, «somos» culpados colectivamente diante do sofrimento de Jesus, que enfrentou os poderosos do mundo e sofreu «para nos salvar», sem que ninguém O salvasse da cruz, pelo que, a partir daí, o cristão só pode salvar-se «em Cristo»...
 - também o esquerdista considera que 
«nós», Ocidente, «somos» culpados colectivamente diante do sofrimento do Sagrado Outro (o não ocidental, neste caso o palestiniano), que enfrentou os poderosos do mundo (Israel) e sofreu «para nos salvar», pelo que o bom esquerdista só pode salvar-se se se juntar à causa palestinianista contra o Mal (Israel)...

Bem, as igrejas estão a esvaziar-se e o BE já só tem um deputado, o extremo-esquerdalhame perde em geral terreno no seio dos brancos do Ocidente, os quais votam cada vez mais na Ultra-Direita. Pode ser um sinal de que os glóbulos brancos do Organismo Ocidente estão a funcionar e a infecção universalista totalitária está ser eficientemente combatida, logo se vê...