terça-feira, junho 17, 2025

ESTUDO CIENTÍFICO INDICA QUE TODOS OS SERES VIVOS TÊM LUZ PRÓPRIA

Se está a ler este texto, está a emitir luz. Esta é a conclusão de um estudo da Universidade de Calgary, no Canadá: todos os seres vivos produzem um brilho subtil, uma luz quase “fantasmagórica”, que se extingue após a morte.
A menos que, de alguma forma, esteja a ler isto já falecido, o seu corpo está a emitir esta luminosidade. E não apenas o seu: plantas, animais e qualquer organismo vivo também brilham. No futuro, esta descoberta pode ser útil para monitorizar a saúde de florestas e até de seres humanos. Mas o que significa exactamente este fenómeno?
A hipótese não é nova, e a “luz da vida” é um debate antigo na ciência. No entanto, o estudo recente afirma ter encontrado uma explicação biológica para o fenómeno, afastando teorias paranormais. A pesquisa confirmou a existência da emissão de fótons ultra-fracos (UPE, na sigla em Inglês), produzida por diversos animais vivos, em forte contraste com a ausência desta luz em corpos sem vida. O fenómeno seria resultado de processos metabólicos: as mitocôndrias e outros mecanismos de produção de energia nas células envolvem moléculas que libertam e absorvem energia, emitindo o equivalente a alguns fótons por segundo por centímetro quadrado de tecido. Esta luz, no entanto, é extremamente fraca e facilmente abafada por outras fontes, como a radiação térmica. Ainda assim, o autor do estudo, em entrevista à New Scientist, afirma que a descoberta é inequívoca: “O facto de a emissão de fótons ultra-fracos ser real é inegável neste momento”, diz Oblak. “Isto mostra que não se trata apenas de um artefacto experimental ou de outros processos biológicos. É algo que acontece realmente em todos os seres vivos.”

Como foi a luz detectada nos seres vivos?
Para verificar se o fenómeno observado em tecidos isolados também ocorria em organismos inteiros, os cientistas usaram câmaras com sensores ultra-sensíveis (CCD e multiplicadores de electrões). O objectivo era comparar a emissão de luz em camundongos, primeiro vivos e depois mortos. Na experiência, quatro camundongos imobilizados foram colocados individualmente em câmara escura e monitorizados por uma hora. Em seguida, foram sacrificados e submetidos a mais uma hora de observação. Para evitar interferências, os corpos foram mantidos em temperatura corporal mesmo após a morte. Os resultados revelaram uma queda significativa na emissão de fótons após a morte. O mesmo teste foi repetido com folhas de plantas, com resultados semelhantes: “Os nossos dados mostram que as áreas danificadas das folhas eram significativamente mais brilhantes do que as intactas durante as 16 horas de captação de imagens”, relata o estudo.
Em entrevista à New Scientist, Michal Cifra, da Academia de Ciências de Praga, explica que a ausência de biofótons após a morte se deve principalmente à interrupção do fluxo sanguíneo, já que o sangue oxigenado é essencial para o metabolismo, o processo que gera essa luz. A pesquisa foi publicada no The Journal of Physical Chemistry Letters.

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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://olhardigital.com.br/2025/05/13/ciencia-e-espaco/todos-os-seres-vivos-emitem-uma-luz-fantasmagorica-que-desaparece-apos-a-morte/

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É lamentável, execrável, que se tenham assassinado seres sencientes por causa de uma experiência científica... tirando isso, o resultado da experiência, que talvez pudesse ter sido realizada com mortes naturais, ainda que o processo de estudo fosse muito mais lento, por motivo óbvio, mas, seja como for, o resultado do estudo, dizia, para além de permitir estudar o estado de saúde de todos os seres vivos, como diz o artigo, também sugere uma espécie de confirmação da identificação da alma com a luz, conceito mui arcaico que, de algum modo, se espelha nas mitologias, nomeadamente a da cultura axial do Ocidente, a greco-romana, na qual se diz que a humanidade foi formada por Prometeu, Epimeteu e Atena (Minerva), sendo Prometeu também o dador do fogo ao Homem, enquanto na Índia a noção de alma, o atman, é uma espécie de luz interior, enquanto a meio caminho deste mundo indo-europeu, mas consideravelmente mais próximo da Índia, ou seja, no Irão mazdeísta, as almas, ou fravaxis, são fagulhas da luz divina...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Estudo conclui que principal razão do voto no Chega é a imigração: https://observador.pt/especiais/o-que-pensam-os-eleitores-do-chega/

18 de junho de 2025 às 00:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Claro. O povo acorda e, pela primeira vez, tem uma força sólida e conhecida na qual pode votar para expressar a sua real opinião sobre a imposição da iminvasão que a elite lhe quer impor. Acto contínuo, a elite zanga-se e seus porta-vozes, lacaios & papagaios guincham de ódio, não gostam que afinal o «povinho» rejeite o ideal de mundo sem fronteiras...

18 de junho de 2025 às 00:53:00 WEST  

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