GRÉCIA - NOVO TEMPLO PAGÃO OFICIALMENTE RECONHECIDO NO BERÇO DA CIVILIZAÇÃO EUROPEIA
Depois de 1700 anos, o primeiro templo grego antigo foi inaugurado na Arcádia, Peloponeso, no fim de semana. Centenas de pessoas compareceram na cerimónia de inauguração do templo que foi construído para propósitos litúrgicos e não como um museu.
A construção do templo é uma iniciativa do médico Manolis Heliotis, que alocou uma área de propriedade privada perto da vila de Kalliani para a sua construção. A sua arquitectura é baseada na proporção áurea e inclui características da arquitectura de templos gregos antigos, como frisos e frontões, enquanto mármore de várias regiões da Grécia foi usado.
Evangelos Bexis, o gerente do local e organizador do evento, disse ao newsbomb.gr: “Após 1700 anos, tal edifício está a ser construído, com revestimento de mármore nas paredes e no tecto. Há dezenas de milhares de pessoas na Grécia e no estrangeiro que acreditam nos seus Deuses ancestrais e não têm um lugar para adorar. Uma injustiça de séculos está a ser corrigida.”
Autoridades e igreja reagem ao antigo templo gregoApesar da conclusão do projecto, as reacções não demoraram a chegar. De acordo com Evangelos Bexis, o Ministério da Educação emitiu uma circular proibindo a operação do templo enquanto uma equipa especial das Autoridades selava a entrada, embora o Departamento de Planeamento Urbano tivesse emitido as licenças necessárias. “Somos completamente legais. A igreja não se enquadra nas regras de construção de igrejas, então o selamento é inválido. Defenderemos os nossos direitos legais”, declara.
A Igreja Ortodoxa Grega também condenou o antigo templo. A Metrópole de Gortynia, no Peloponeso, emitiu uma circular condenando a construção do templo, convocando os fiéis a “não se deixarem levar pelo erro”. O Cristianismo ortodoxo acredita num só Deus, a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), o que é incompatível com o sistema de crença politeísta da Grécia antiga. Os Dez Mandamentos condenam explicitamente a adoração de outros Deuses, reforçando a ideia de que o politeísmo é idolatria. No entanto, Evangelos Bexis responde: “Não somos oponentes dos cristãos, somos todos gregos. Tudo o que pedimos é uma compreensão das nossas crenças. Exigimos respeito tanto da Igreja quanto do Estado.”
Resta saber se num futuro próximo o templo permanecerá funcional ou se enfrentará mais obstáculos legais.
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Fonte: https://greekreporter.com/2025/03/10/first-ancient-greek-temple-after-1700-years-opens-arcadia/?fbclid=IwY2xjawI_4vhleHRuA2FlbQIxMQABHQr6DC2v4Fy0ho_Prhd5_1ycu9CwAldmaYb8l5uqcJu_8DebKYJAWKCl1Q_aem_b0Zm2Yq9Rxo1rLT-qOUx9w
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Não sei se este é mesmo o primeiro templo helénico na Grécia ou já o segundo ou terceiro, talvez o texto se refira ao primeiro templo construído de raiz, mas, seja como for, este é um momento de glória, verdadeira glória, não apenas para a Grécia, mas para todos os Europeus dignos desse nome.
posted by Caturo at quinta-feira, março 13, 2025
13 Comments:
Parece que se confirma, as línguas célticas trazidas para a Península Ibérica, França e ilhas Britânicas, chegaram através da Urnfield Culture no final da idade do Bronze transição para a do Ferro
"Tracing the Spread of Celtic Languages using Ancient Genomics
"Furthermore, the expansion of Knovíz-related ancestry from Eastern Central Europe detected here, continuing into Hallstatt and La Tène populations, provides new evidence supporting the linguistic model in which Celtic languages were mediated to France, Britain, Iberia and Italy during the Late Bronze Age by populations associated with the Urnfield Culture.
This aligns with the association of the Lepontic language with the Urnfield-derived
Golasecca Culture of Northern Italy69, as well as the Urnfield-type weaponry of ~3200–3000 BP depicted on Late Bronze Age warrior stelae of the Southwestern Iberian Peninsula 70–72."
https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2025.02.28.640770v1.full.pdf
https://revistaforum.com.br/cultura/2025/3/13/estudo-genetico-feito-com-dna-de-europeus-da-idade-do-ferro-tem-resultado-surpreendente-175625.html
Ops... lá se vai a ilusão do europeu branco...😏🤭
O que vc acha disso? https://www.instagram.com/reel/DEfgwibObo7/?igsh=ZWh4aXEzMG05YTl2
«https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2025.02.28.640770v1.full.pdf»
Muito obrigado. Eu tinha ideia que não havia grande prova da vinda maciça de Indo-Europeus para a Ibéria nessa data mas há sempre novas descobertas nestas coisas.
Resta saber, julgo, se o Lusitano veio nessa altura, se veio depois, ou se já cá estava, pois que até pode ter chegado com a primeira entrada de Indo-Europeus nesta península por volta de 2300...
«lá se vai a ilusão do europeu branco...»
... pois isso era o que a militância neo-cristã esquerdista queria, usar desonestamente o passado para enganar o «povinho» europeu e dizer-lhe «Cês 'tão vendo? Seus ancestráiss eram preto mè'mo, então não tem êssi nêgócio dji ráçá púrá não!, ocês tem qui deixá entrá a gêntchi mulátchinha na santa terrinha porque a géntchi 'tá precisando, né, cês roubaram nosso ouro e agora a gentchi vem trázê nosso samba e nossa álêgria prá ocêiss!, e assim isso dáqui vai virá um novo Brásiu!!!!!!!!!!!!»,
não, não dá, esqueçam, não pega. Sai prá lá, 'viu?
De facto, quanto mais se estuda o ADN dos antigos Europeus da Idade do Ferro, mais se confirma a influência indo-europeia, portanto, «ariana», no seu sangue, mais se confirma a sua natureza caucasóide e, claro, mais se constata que a cor da pele é e sempre foi um elemento racial secundário. É que até as populações anteriores, nomeadamente a do «escuro» Homem de Cheddar (Inglaterra), até essas eram bem diferentes das negróides, pelo menos a avaliar pelas reconstituições hipotéticas que têm sido vistas... e atenção que o de Cheddar ainda era intolerante à lactose (não poderia comer o queijo do mesmo nome), ao passo que a maioria dos actuais Britânicos é tolerante à lactose, o que significa que tem forte contributo genético de uma gente que chegou posteriormente, provavelmente a dos Indo-Europeus, que viviam da pastorícia... aliás, também em Portugal a maioria da população tem tolerância à lactose...
Por conseguinte, 'tá sábendo, não vem qui não tem...
«https://www.instagram.com/reel/DEfgwibObo7/?igsh=ZWh4aXEzMG05YTl2»
Impunidade de «««jovem»»»... daqueles que depois se queixa se a bófia lhe dá o devido correctivo «racista»...
Eu acho que o Lusitano tal como o Galaico já cá estavam, eram línguas indo-europeias anteriores a essas vagas do final da idade do bronze e depois da idade do ferro:
Eles dizem isso no paper:
"Bell Beaker-associated groups, although culturally and linguistically diverse38 441 , more likely mediated Indo-European dialects ancestral to Italic and Celtic (“Italo-Celtic”, Supplementary Note S4)46 442 . A potential remnant of these dialects is Lusitanian in Iberia. Under a model of multiple Bell-Beaker related migrations into
444 Ibera, the presence of this Italo-Celtic language, whose specific relation to Celtic remains ambiguous (Supplementary Note S4), may be the result of the initial intrusion into Iberia."
Ainda sobre os Lusitanos, deixo aqui umas imagens que achei interessantes de um estudo da Vallejo de 2017 ("Hacia una definicion del Lusitano")
Inscrições Lusitanas na Península: https://imgur.com/a/i5fG50n
Léxico Lusitano vs Celtibero: https://imgur.com/a/IGfmU2I
E este é um mapa mais civilizacional - genético ancestral: https://imgur.com/a/u1NrQx6 Não sei a fonte.
"Ops... lá se vai a ilusão"
Nem o que está no texto entendeste, por serem mais 'escuros', os WHG, não significa que fossem geneticamente próximos de vós, pessoal de outros continentes e não eram, as populações mais próximas a eles vivem na Europa
Obrigado, isto confirma o Lusitano como elemento dominante na Ibéria Ocidental, sobretudo o primeiro; o segundo, entretanto, tem uns pontitos na parte oriental que podem ter a ver com a passagem dos ancestrais dos Lusitanos por esses territórios, passagem essa que pode relacionar-se com a existência do etnónimo «Lusones» nessa região. Creio que Scarlatt Lambrino falava nisso e dizia que os Lusitanos tinham vindo da «Suíça». Mais interesante ainda é se tiverem vindo da Lusácia, que hoje faz parte da Polónia e tem toda uma cultura arqueológica proto-céltica.
No que respeita ao terceiro mapa, sem fonte, pois acho que é uma aproximação que o senso comum compreende mas acho curioso que a Islândia faça aí parte da zona celto-germânica em vez da zona germânica, talvez se refira isso aos irlandeses que a malta viking escravizou e levou para solo islandês.
«eram línguas indo-europeias anteriores a essas vagas do final da idade do bronze»
Por isso é que acho que podem ter chegado na ou nas primeiras levas de Indo-Europeus a chegar à Ibéria, a partir de 2300 a.c..
"acho curioso que a Islândia faça aí parte da zona celto-germânica em vez da zona germânica, talvez se refira isso aos irlandeses que a malta viking escravizou e levou para solo islandês."
Sim, deve ser de facto isso: https://www.irishtimes.com/news/why-people-in-iceland-look-just-like-us-1.1104676
Por acaso não fazia ideia que a Islândia tinha sido povoada também por irlandeses, pensei que eram simplesmente tipo os noruegueses
"Por isso é que acho que podem ter chegado na ou nas primeiras levas de Indo-Europeus a chegar à Ibéria, a partir de 2300 a.c.."
Sim, no estudo também acham isso:
"may be the result of the initial intrusion into Iberia."
«Por acaso não fazia ideia que a Islândia tinha sido povoada também por irlandeses, pensei que eram simplesmente tipo os noruegueses»
Sim, eram maioritariamente noruegueses, o Islandês ainda é a língua mais puramente nórdica de todas, a mais arcaizante, aparentemente, tanto que ainda usam apelidos como na Idade Média feitos a partir do nome do pai - por exemplo, se o pai se chama Magnus, o filho será Magnusson e a filha será Magnusdottir, tal como cá um filho de Henrique era Henriques.
Sucede que, pelos vistos, a quantidade de escravos irlandeses levados para a Islândia foi determinante.
«Sim, no estudo também acham isso:
"may be the result of the initial intrusion into Iberia."»
Magnífico, de facto. Parece ser a solução para o arcaísmo do Lusitano e do seu panteão, que não batia plenamente certo com nenhum outro panteão da Europa Ocidental. Às vezes passa-me pela cabeça se a popularidade do termo «bando» e «bandido» aplicado a ladrões armados, não derivará do arcaico Bandua, Deus dos grupos de guerreiros lusitanos e galaicos, parece...
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