quarta-feira, fevereiro 12, 2025

FRANÇA - CHEFE DA EXTREMA-ESQUERDA DECLARA QUERER «CRIOULIZAÇÃO» DA POPULAÇÃO

Em dois discursos feitos com menos de 24 horas de intervalo na cidade francesa de Toulouse, Jean-Luc Mélenchon proferiu algumas das palavras mais chocantes, porém brutalmente honestas, de um político europeu, pedindo abertamente que os Franceses mais velhos fossem substituídos por uma geração "crioula" de raças e culturas mistas. O líder do partido de Extrema-Esquerda francês LFI está a pedir abertamente a substituição dos franceses brancos, evocando o termo Grande Substituição, que tem há anos sido demonizado pela Esquerda como teoria da conspiração: No nosso país, uma em cada quatro pessoas tem um avô estrangeiro. 40% da população fala pelo menos duas línguas. Estamos destinados a ser uma nação crioula e ainda bem! Que a geração jovem seja a grande substituta da geração antiga”, disse Mélenchon.

De acordo com o dicionário, crioulo é definido como “uma pessoa de ascendência mista europeia e negra, especialmente no Caribe”.

Ele também faz uma série de outras declarações, dizendo que os novos imigrantes precisam de “curar a França das feridas do racismo”. De acordo com a Euronews, a França está entre os cinco países europeus com menos discriminação. Além disso, ele faz declarações inflamatórias, pedindo “portadores da tocha” para trazer mudanças, o que tem conotações revolucionárias, embora ele pare antes de qualquer apelo à violência directa.

Em coluna para o Le Journal du Dimanche, Arnaud Benedetti escreve que Mélenchon “provavelmente nunca foi tão explícito nas suas palavras e na sua visão, embora ele nunca tenha realmente tentado mascará-lo. Mas desta vez, o objectivo é revelado sem obscurantismo, com a clareza de uma flecha. Ele aponta para o seu horizonte e faz ponto de mira no seu inimigo. O seu horizonte? Creolização, um eufemismo no lugar da 'grande substituição'”. “O seu inimigo? A tradição, o passado, a França de ontem e ainda de hoje, que ele denuncia como um trapo velho a ser jogado fora porque já não existe”, continuou.

Noutro discurso na semana passada, Mélenchon reiterou o seu ponto: “Sim, Sr. Zemmour, há uma grande substituição”, exclamou o líder de La France Insoumise na Vernes passada, diante de uma plateia entusiasmada. Mélenchon disse que essa “grande substituição” “é a de uma geração que vem depois da outra e que nunca se parecerá com a anterior”. Enfatizou: “a importância dessa crioulização que cria algo novo”.

Mélenchon também defendeu a fixação de estrangeiros no interior da França, e tudo isso parece ser parte de uma estratégia sua para alimentar o seu apoio político, tanto da crescente população imigrante da França quanto dos brancos que acreditam que a velha França Branca é um clichê cansado e racista, votando pela Revolta Nacional, e que deve dar lugar a um novo Povo.

“E, no entanto, mesmo isolado, Jean-Luc Mélenchon continua a sua estratégia de radicalização, nomeadamente indo ainda mais longe na imigração”, escreve Benedetti

Aparecendo na rede de televisão Europe 1, Frank Allisio, o deputado do National Rally (RN) para Bouches-du-Rhône, disse que a intervenção de Mélenchon é "tanto uma provocação, uma maneira de falar repetidamente com os seus eleitores, mas também uma base de doutrina, uma base de convicção para Jean-Luc Mélenchon". Allisio disse que acredita que Jean-Luc Mélenchon não apenas apoia a tese da grande substituição, "mas, além disso, ele quer alcançá-la".
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Fonte: https://rmx.news/article/french-far-left-leader-melenchon-openly-calls-for-great-replacement-in-shock-speech/

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Claro que quer alcançá-la. Sempre quis. Toda a elite reinante, da Extrema-Esquerda à Direita capitalista, quer isso mesmo ou pelo menos dá-se muito bem com essa ideia. Não é novidade nenhuma. Cá em Portugal, por exemplo, já pelo menos desde os anos oitenta, senão antes, que em qualquer mesa de café as gentinhas das classes média-alta para cima afirmavam com serena convicção isso mesmo, que no futuro podemos e devemos ser todos mulatos, e que no fundo até já o somos por causa do luso-tropicalismo, ou porque não há raças, e o caralho a quatro, tudo serve para deitar de vez abaixo todas as fronteiras entre as Nações.
Portanto, quando esta chusma, que já interiorizou a traição ao seu próprio Povo como um dever ético, pois quando «isto» se exalta ou faz troça ao ouvir a expressão «grande substituição», tal leque reactivo é só, ou a mais descarada e
invertebrada desonestidade - o que esperar de quem quer ver a sua própria grei a ser diluída num mar de lama racial? - ou então é simplesmente a sofisticação pedante de quem diz ou é como se dissesse «mas qual conspiração?, isto não é conspiração nenhuma, nós dizemo-lo abertamente, qual é o problema?»
A malta nacionalista que fala em «plano Kalergi» é que anda um bocado agarrada a uma visão um bocado ingénua, na melhor das hipóteses. Isto é pessoal ingénuo, de facto, que andou anos a pensar que os esquerdas eram simplesmente uns corruptos ou uns hipócritas e que só queriam dinheiro, ou que a Esquerda consistia somente em ser-se fanaticamente contra a propriedade privada, e só agora é que acordaram para perceber o que já é óbvio há muitas décadas, depois acham que é uma conspiração, enganando-se nisso à grande. 
Com efeito, não é nenhuma conspiração. É incomparavelmente mais forte que isso. É uma mentalidade. Como já aqui disse, uma conspiração é um plano, um plano é composto de partes, pode facilmente correr mal se algum dos envolvidos fizer asneira, etc., ao passo que uma mentalidade é permanentemente actuante, sem grande esforço, sem complicações, é actuação que flui mui «naturalmente». 
Esta mentalidade é a do universalismo militante. É partilhada pela Igreja - por todas as igrejas cristãs. Isto também já é caralhamente óbvio desde há pelo menos 90 anos. Na verdade, já é estupidamente evidente desde há pelo menos 1900 anos, quando Justino o Mártir disse que a vinda de Cristo servira para acabar com as fronteiras e fazer todas as raças viverem juntas. A maioria dos militantes nacionalistas ainda não percebeu isso, ou porque uns quantos destes militantes são cristãos e não aguentam esse facto ou porque têm camaradas cristãos e julgam que o melhor é esquecer essa parte do Cristianismo para desse modo não criar divisões no seio do movimento nacionalista, ou porque acham que a religião já não interessa, depois acontece de quando em vez apanharem com estúpidas surpresas nas trombas quando um papa ou um bispo manda bojardas anti-racistas, depois dizem «ai, o meu papa era o outro, este é um comuna!» e outras indigências deste quilate. Alguns até garantem com toda a seriedade que a Igreja age «agora» desta maneira porque «está infiltrada pelos maçónicos!», pois 'tá claro, o cardeal Cerejeira, inimigo jurado da maçonaria, afinal também era maçónico quando dizia que o Nazismo devia ser condenado por ser racista, e, às tantas, já Justino o Mártir era maçónico há 1900 anos, até o próprio Jesus era maçónico quando dizia que era preciso dar a outra face ao inimigo e odiar a sua própria família... 
Estendi um bocado a prosa a respeito da parte religiosa porque, ao fim ao cabo, é mesmo disto que se trata, de uma posição moralista mais ou menos sacralizada, Melanchon é coerente consigo mesmo e com a sua ideologia, constituindo por isso um inimigo mortal da Europa, a face da sida cultural que é o anti-racismo militante, destruindo as defesas internas do Organismo Europa. 


7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o odio que brancos wokes semitizados tem contra os seus e diabolico deviam ser considerados sub aliens e separados dos dignos

13 de fevereiro de 2025 às 16:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Estamos destinados a ser uma nação crioula e ainda bem!"

Traduzindo, defendo o genocidio/ extincao dos Franceses e ainda bem que vao acabar.

Isto num pais saudavel este senhor ia preso, na China, Coreia do Sul ou Japao este senhor era processado e afastado do poder. Mas na Europa promove se o proprio genocidio/ extincao. Ridículo

14 de fevereiro de 2025 às 00:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Isto de facto não surpreende ninguém, tanto que há imensa propaganda há misturada e até se alimentam esses mitos de que sempre assim foi, quando na verdade a mesma foi invariavelmente rejeitada. Inclusive, o mito luso-topicalista foi totalmente rejeitado até no Estado Novo nos anos 30, 40, 50, só com IIGM e a com o fim dos colonialismos é que o EN tudo tentou para manter as ex-colónias: https://imgur.com/a/VdPWNiv

14 de fevereiro de 2025 às 13:15:00 WET  
Blogger Caturo said...

Bom, de facto, e ainda era melhor saber o que diz Vicente Ferreira, ao fundo da página.

14 de fevereiro de 2025 às 13:29:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sei que aqui há uns meses largos encontrei um texto sobre isso, mas agora já não sei onde está.

14 de fevereiro de 2025 às 13:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A ver se encontro a continuação, não tirei print porque a página acabava, mas era algo deste genero: https://imgur.com/a/mZoa6kB

15 de fevereiro de 2025 às 13:24:00 WET  
Blogger Caturo said...

Muito obrigado. Eu sei que já li isso, mas não consigo encontrar o link.

15 de fevereiro de 2025 às 21:12:00 WET  

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