FRANÇA - MORREU O MAIS FAMOSO ACTIVISTA DA ULTRA-DIREITA EUROPEIA

Morreu Jean-Marie Le Pen, bretão de nascença, francês de pátria, racialista patriota, grande democrata, nobre europeu. 

Brilhou como um dos maiores dinamizadores da Ultra-Direita na Europa, a Ultra-Direita autêntica e coerente, e funcional, ou seja, democrática, levando um pequeno partido de votação residual ao nível de uma das mais poderosas formações partidárias da Europa, a FN, tendo ele próprio chegado a passar a uma segunda volta das eleições presidenciais francesas (2002), acagaçando vitalmente as elites me(r)diáticas que não percebiam como podia o «povinho» concordar tanto com o «racista». 

Pudera - Le Pen sabia bem o que fazia e em que águas se movia, como se percebe nesta declaração: «A luta política mais difícil para os patriotas e nacionalistas europeus é a travada em democracia, pois se vivêssemos em ditadura e "fossemos poder" não precisávamos de lutar, e, se estivéssemos "fora", a maior parte de nós estaria morta ou presa.»

que é bri-lhan-te, só brilhante, simplesmente brilhante. Explica com duas penadas uma evidência que centos de atrasados mentais «nacionalistas» anti-democratas nunca quiseram perceber, por isso é que fizeram a merda do movimento que fizeram durante décadas, mantendo-o ridiculamente atrasado.

Mais do que isso, muito mais do que isso, explicou com argumentação autenticamente ideológica, ou seja, não apenas táctica mas verdadeiramente doutrinária, porque motivo era democrata em vez de ser fascista - em entrevista inolvidável publicada aqui há décadas, disse, mais coisa menos coisa, o seguinte:

«Sou democrata, não sou fascista, porque os fascistas são totalitários e todos os totalitarismos querem criar o homem novo. Eu não quero criar o homem novo.»

STTL, Sit Tibi Terra Levis, a terra lhe seja leve.