quinta-feira, outubro 31, 2024

CROUGA - POR NÓS


 

RITO DA NOITE DE OUTUBRO PARA NOVEMBRO

                                              Endovélico

Deus céltico «lusitano» oracular do Outro Mundo e da Medicina



Morrigan
ou «Grande Rainha», Deusa irlandesa do Outro Mundo, da Magia e da Guerra, possivelmente equivalente à lusitana Trebaruna

Esta noite celebra-se a passagem do ano na antiga religião céltica do Ocidente europeu.

Na Gália chamava-se Samonios; na Irlanda, Samhain. O termo designa o fim do Verão, isto é, o terminus da estação quente, luminosa, e o início da estação fria e sombria, princípio do ano no calendário celta. Efectivamente, do mesmo modo que os Povos célticos contavam o tempo por noites, não por dias, também o seu ano começava em tempo de escuridão.
Acreditavam este Povos que, nesta altura do ano, se tornava especialmente efectivo o contacto entre o mundo dos vivos e o Outro Mundo, o dos mortos. Uma vez que se tratava aqui de um tempo caótico, um tempo simbolicamente entre os tempos, ou seja, antes do ano seguinte e depois do ano anterior, era socialmente lícito assumir comportamentos desregrados e desordenados. Neste contexto inserem-se as mascaradas e a folia pela noite dentro.
Era também nesta data que na mitologia irlandesa se situava a mítica Cath Mag Tuireadh, grande batalha entre os Deuses Tuatha de Dannan e os monstruosos Fomor.

Rei dos Tuatha de Dannan, em batalha, sendo esta data marcada, entre outras coisas, pela segunda grande batalha entre os Deuses e as forças do caos


Um dos Deuses que teriam sido adorados na Irlanda na época do Samhain é Crom Cruaich, possível equivalente do Crouga lusitano-galaico.
Trata-se de um elemento da mais genuína cultura europeia; esta celebração só se popularizou na América por intermédio da maciça imigração irlandesa, visto que, inicialmente, os puritanos dos EUA a reprimiam, isto é, adoptavam a postura cristã mais rígida, enquanto, antes disso, a Igreja tinha adoptado a postura cristã mais maleável e manhosa, que consistiu em cristianizar as festas pagãs, daí o Samhain ter originado o «Halloween» e, em Portugal, o Dia de Todos os Santos. Como se pode ler nesta notícia,
A festa de todos os mártires era nos primeiros séculos da cristandade a 13 de Maio. Passou para Todos-os-Santos a 1 de Novembro de 835 com vista a ocupar a tradição do Samhain, que era o Ano Novo para os pagãos celtas.
Os Irlandeses celebravam-na por isso com grande fervor e levaram essa tradição para além mar. Ver mais pormenores aqui, num curto documentário, um bocado simplificado e básico (na linha da americanice por vezes bacoca que agora domina o canal de História da TVCabo), mas suficientemente claro e informativo.
O mais interessante nesta celebração é que a sua forma comercializada é essencialmente semelhante à forma tradicional portuguesa - crianças que, em conjunto, batem à porta a pedir comida a coberto de uma simbologia, ou um poder sobrenatural (os fantasmas das máscaras americanas, o «pão por Deus» em coro das crianças portuguesas), e que, em vendo-lhes recusado o pedido, lançam sobre o morador não generoso alguma forma de maldição.
Quanto ao aspecto sombrio, que tão marcadamente caracteriza o «Halloween» anglo-saxónico, também existe na tradição portuguesa - segundo Leite de Vasconcellos, citado por Consiglieri Pedroso, há em Mondim da Beira a crença de que «as almas fazem na noite de Todos os Santos uma procissão com muitas luzes».
A festividade tem profundas raízes na tradição portuguesa, que serão eventualmente de origem pré-romana: vale a pena lembrar o que diz o professor Adriano Vasco Rodrigues na sua obra «Os Lusitanos - Mito e Realidade»: segundo o autor, a festa do Primeiro de Novembro era a mais importante do ano para os pastores da Serra da Estrela, mais até do que o Natal, sendo também celebração de primeiro plano na Estremadura.
E porquê?
Porque o Natal consiste na celebração do solstício de Inverno, sendo por isso uma festividade típica de Povos sedentários e agrícolas, enquanto o Primeiro de Novembro, marcando o começo da estação sombria (por oposição à luminosidade do Verão e da Primavera), é próprio de Povos nómadas, semi-nómadas, enfim, gentes de economia pastoril, que nesta altura recolhem o gado e abatem a parte deste que não podem guardar.
Mais adianta, Vasco Rodrigues, que, na aldeia de Longroiva (possível descendente do castro de Longóbriga), os jovens subiam ao Morro da Faia, monte íngreme, levando consigo figos e uma cabaça de vinho ou de aguardente, e, uma vez no seu topo, lançavam pedras, evocando um santo a cada lançamento e bebendo um trago de vinho em sua honra.
Estas pedras podem bem ser resquícios das cabeças de gado que outrora eram sacrificadas pelos Celtas em grandes hecatombes, pois que esta era a altura de abater todas as reses que não fossem necessárias à criação. Assim, na Serra da Estrela, é este o momento em que os pastores se reúnem e abatem o gado que não podem guardar no Inverno. Tomei conhecimento, já não sei onde, que há um ritual similar em aldeias escocesas, isto é, em plena Nação celta...
Ao mesmo tempo é curioso que. na tradição anglo-saxónica, haja um só dia de celebração nesta festividade, ao passo que na tradição portuguesa há dois: o Dia de Todos os Santos, primeiro, e, a seguir, o Dia dos Mortos. Ora, sabendo-se que o Catolicismo aniquilou o politeísmo por meio da substituição dos Deuses por Santos, e que, em total contraste, os protestantes, mais radicais e austeros, pura e simplesmente suprimiram por completo tudo o que se parecesse com o politeísmo, acabando com o culto dos Deuses sem «dar» ao Povo nada em troca (daí que o Protestantismo seja geralmente considerado mais seco e frio do que o Catolicismo), pode pensar-se se «Dia de Todos os Santos» não será sucedâneo do «Dia de Todos os Deuses», talvez porque esta fosse para os pagãos da Lusitânia a celebração religiosa por excelência...

O Caldeirão, elemento que na cultura popular moderna se associa de imediato à bruxaria e que no mundo céltico pagão (Irlanda) era um dos objectos sagrados de Dagda, o «Bom Deus», possível equivalente de Endovélico, se estiver correcta etimologia proposta por Leite de Vasconcellos para este último: «Nd + Well», ou «O Muito Bom»

quarta-feira, outubro 30, 2024

CROUGA, COCA, ABÓBORAS LUMINOSAS...




Crouga é provavelmente uma Divindade adorada pelos Lusitanos há cerca de dois mil anos na área de Viseu e também na Galiza. O Seu nome parece provir do termo proto-celta *krowkā-. Pode eventualmente ser equivalente ao irlandês Crom Cruaich, Deus a Quem eram sacrificados os primogénitos de cada clã e Cujo nome parece significar algo como «Cabeça Curva», e Cujo equivalente galês seria Pen Crug.
Na inscrição lusitana de Lamas de Moledo, parece ler-se que a Crouga Magareaicus é sacrificado um ovídeo jovem, o que lembra o
 facto de a Crom Cruaich serem sacrificados os primogénitos de cada clã, crianças nalguns casos. Ambos os teónimos (nomes de Deuses) podem estar ligados ao vocábulo «Craic» que designa «Pedra» em Irlandês. 


Inscrição de Lamas de Moledo, na qual se pode ler «Crouga Magareaicus»


Quanto ao Coco ou Coca, diz a Wikipedia o seguinte (apenas o texto a itálico é da Wikipedia):
A coca é um ser mítico, uma espécie de fantasma, bruxa ou bicho-papão com que se assustam meninos. Embora não tenha uma aparência definida, este ser assustador tinha uma representação figurada, a sua cabeça era uma espécie de abóbora ou cabaça da qual saía luz (ou fogo). A representação da coca era feita com uma panela ou abóbora oca em que se faziam três ou quatro buracos, imitando olhos, nariz e boca, e em que se colocava uma luz dentro e deixava-se, durante a noite, num lugar bem escuro para assustar crianças e pessoas que passavam.
A coca é um ser feminino, o equivalente masculino é o coco embora ambos acabem por ser dois aspectos do mesmo ser, e confundem-se um com o outro na sua representação e no seu papel de assustar meninos; como nenhum destes seres tem uma forma definida toma-se um pelo outro.
O mito do Coco teve origem em Portugal e na Galiza. Segundo o dicionário da Real Academia Espanhola[2] , “el coco” (também chamado de “el cuco” na América Latina) teve origem no fantasma português: “(Del port. côco, fantasma que lleva una calabaza vacía, a modo de cabeza). Fantasma con que se mete miedo a los niños”. A palavra coco é usada em linguagem coloquial para significar a cabeça humana em português e espanhol.[4] Coco também significa crânio. A palavra "cocuruto" em português significa a coroa da cabeça e o lugar mais alto. "Gogo" em basco significa espírito. Na Galiza "crouca" significa cabeça, deriva do proto-celta *krowkā-, e tem a variante "croca"; e quer coco ou coca também significam cabeça. São cognatos o córnico "crogen" que significa crânio, o bretão "krogen ar penn" que significa crânio, e o irlandês "clocan" que também significa crânio.
Na mitologia Calaico-Lusitana Crouga (do proto-celta *krowkā-) é o nome de uma divindade ainda com contornos obscuros,[19] [20] a quem são feitas oferendas, no entanto na inscrição de Ginzo de Limia é a Crouga que é oferecida.
(...)

O Coco come crianças, tal como o irlandês Crom Cruaich:
O nome do coco é usado frequentemente como aviso de um mal iminente nos países de língua castelhana, tal como acontecia em Portugal, quando as crianças desobedecem a seus pais, não querem dormir, não querem comer, ou para as dissuadir de ir para lugares perigosos e de se afastarem de casa. Não é o aspecto do coco mas o que ele faz que assusta a maioria das crianças. O coco é um comedor de criança (um papa-meninos) e um sequestrador. Ele imediatamente devora a criança e não deixa rastro dela ou leva a criança para um lugar sem volta.
Mas ele só faz isso às crianças desobedientes.[29] A coca fica a vigiar as crianças mal comportadas do topo do telhado (fica à coca). O coco toma a forma de qualquer sombra escura e fica também de guarda. Eles são atraídos pela desobediência de uma criança. Ambos representam o oposto do anjo da guarda e são frequentemente comparados ao diabo. Há ainda quem veja o coco como a representação dos defuntos da comunidade local.
No Minho a máscara que se faz com a casca de uma abóbora é chamada de coco[32] . Na antiga Beira Alta era costume os rapazes levarem espetada num pau, como símbolo das almas do outro mundo, uma abóbora esculpida em forma de cara, com uma vela acesa dentro, lembrando uma caveira.
Segundo Rafael Loureiro, a tradição de esculpir abóboras com rostos é uma tradição milenar na Península Ibérica que remonta ao tempo dos celtiberos[34] , um costume parecido ao que Diodoro Sículo atribuía aos guerreiros Iberos na batalha de Selinunte em 469 a.C., que penduravam nas lanças as cabeças dos inimigos.
"O costume outonal e infantil de esvaziar abóboras e talhar na sua casca olhos, nariz e boca buscando uma expressão tétrica, longe de ser uma tradição importada por um recente mimetismo cultural americanizante, é um rasgo cultural antiquíssimo na Península Ibérica" ~ Rafael Loureiro
Esta tradição estaria ainda relacionada com o culto celta das "cabeças cortadas" na península Ibérica.
Nas Décadas da Ásia (1563), João de Barros descreve como o nome do coco (fruto), teve origem nesta tradição:
“Esta casca per onde aquelle pomo recebe o nutrimento vegetal, que he pelo pé, tem uma maneira aguda, que quer semelhar o nariz posto entre dous olhos redondos, per onde elle lança os grellos, quando quer nascer: por razão da qual figura, sem ser figura , os nossos lhe chamaram coco, nome imposto pelas mulheres a qualquer cousa, com que querem fazer medo ás crianças, o qual nome assi lhe ficou, que ninguem lhe sabe outro, [...]”
Rafael Bluteau, no primeiro dicionário da língua portuguesa o Vocabulario Portuguez e Latino (1712) define o coco e a coca como caveiras:
“O Coco ou a Coca. Usamos destas palavras, para pôr medo aos meninos, porque a segunda casca do Coco tem na sua superfície três buracos com feição de caveira.“
Na primeira metade do século XX a coca era parte integrante de festejos como o do Dia de Finados ou o peditório ritual do Pão-por-Deus. O Pão-por-Deus, já mencionado no século XV, é um peditório ritual feito por crianças, embora antigamente participassem também os pobres, feito com o fim de partilhar o pão ou guloseimas com as alminhas queridas, os defuntos da comunidade, que eram aguardados ansiosamente e chegavam de noite em forma de borboletas ou pequenos animais. Conforme a região, este peditório assume diferentes nomes: santoro ou santorinho,[45] dia dos bolinhos, fieis de Deus, já na Galiza o peditório tem o nome de migalho (migallo).
"Nesta mesma cidade de Coimbra, onde hoje nos encontramos, é costume andarem grupos de crianças pelas ruas, nos dias 31 de Outubro e 1 e 2 de Novembro, ao cair da noite, com uma abóbora oca e com buracos recortados a fazer de olhos, nariz e boca, como se fosse uma caveira, e com um coto de vela aceso por dentro, para lhe dar um ar mais macabro."
"Em Coimbra o peditório menciona «Bolinhos, bolinhós», e o grupo traz uma abóbora esvaziada com dois buracos a figurarem os olhos de um personagem e uma vela acesa dentro[...]outro exemplo da utilização da abóbora ou cabaço como figuração humana, nas máscaras dos embuçados das esfolhadas de Santo Tirso de Prazins (Guimaräes), que depois, estes passeiam, alçadas num pau e com uma vela dentro, e deixam espetados em qualquer sitio mais ermo, para meterem medo a quem passa." 
(...)
"Em Landim (Famalicão) fingia-se, para amedrontar a gente das esfolhadas, um rosto humano com um cabaço ôco onde se metia uma vela a arder. A seguir espetava-se o cabaço num espeque, e deixava-se num ponto de passagem."
Na Galiza começava-se a talhar as cabaças com cara de caveiras perto do dia de São Miguel (21 de Setembro), e continuava-se pelo outono dentro. Toda a estação do outono era tempo de fazer caveiras com as cabaças.
As cabeças teriam poderes protectores, protegiam as pessoas ou comunidades. Teriam também poderes divinatórios ou proféticos e de cura. Os locais de exibição das cabeças cortadas, da Idade do Ferro, situavam-se dentro e fora dos edifícios, notando-se uma preferência por locais públicos, de trânsito e locais altos acima do nível de circulação das pessoas (ruas, varandas ou entradas de edifícios, paredes e pilares), sempre com uma preferencia pelos locais mais visíveis.
A representação da coca, com uma abóbora iluminada, faz parte do património imaterial galego-português . Na Galiza é tema na festa das caliveras, ou samaín[63] , e assume vários nomes: calacús, caveiras de melón, calabazotes, colondros etc.
Os rituais em torno da Nossa Senhora da Cabeça, em Portugal, incluem a oferta de ex-votos com a forma de cabeças de cera, rezar a Avé Maria com uma estátua da Nossa Senhora em cima da cabeça, e rezar com a cabeça dentro de um buraco aberto na parede da capela.
A capela de Nossa Senhora das Cabeças localizada a 50 m NW das ruínas do templo romano de Nossa Senhora das Cabeças (Orjais, Covilhã) evidencia uma continuidade no uso de um espaço sagrado que passou de uma área de culto pagão para a de um culto cristão e que continuou a ser um local culto nos séculos seguintes até ao dia de hoje. De acordo com Pedro Carvalho os achados pré-romanos e a localização invulgar das ruínas romanas dentro das muralhas de um castro do século VIII a.c. sugerem a possibilidade de o local ter sido inicialmente de um culto pré-romano. Em Mileu, a capela de nossa Senhora das Cabeças tem cabeças humanas, uma cabeça com gorro, e cabeças de lobo como motivos decorativos. Na aldeia de Ponte, freguesia de Mouçós, num monte que dá para o Rio Corgo, há uma capelinha chamada de Santo Cabeço que a lenda diz ter sido construída pelos Mouros. Na parede voltada para o sul tem uma cavidade redonda onde os Mouros metiam a cabeça para ouvir o mar. O povo local tem também o costume de colocar a cabeça no buraco: uns para ouvirem o sussurro semelhante ao das ondas, outros para aliviarem as dores de cabeça.
Prudêncio e Martinho de Braga afirmavam que os habitantes da Hispânia veneravam pedras e árvores sagradas.
Para além das tradicionais abóboras, fazem-se as lanternas com buracos a figurarem um rosto com panelas velhas furadas, com melões, e com caixas de sapato.
(...)
Coca é o nome que se dava à capa ou traje com um capuz que cobria o rosto. Era também o nome do vestido de noiva, tradicionalmente de cor preta, com capuz, que ainda se usava no início do século XX. Camilo Castelo Branco relembrava com saudade o poder sedutor da coca:
"Ai! Eu ainda conheci mulheres formosas de mantilha. A graça com que elas a apanhavam e refegavam na cintura! Como as nalgas se relevavam redondas debaixo do lapim! E o bamboar dos cabelos anelados sob o docel negro e arqueado da côca...";
(...)
Nas Viagens do Barão de Rozmital, de 1465 a 1467, encontram-se algumas referências às tradições fúnebres da época: "...os parentes do morto acompanham o funeral vestidos de roupas brancas próprias dos enterros com capuzes à maneira dos monges, com o qual vestuário se vestem de um modo admirável. Aquelles porém, que são assalariados para carpirem o defuncto vão vestidos com roupa preta, e fazem um pranto como o d'aquelles que entre nós pulam de contentes ou estão alegres por terem bebido."
Em Portimão nas celebrações da Semana Santa, durante a “procissão dos Passos", organizada pela Misericórdia, o arauto, um homem vestido de negro com uma capa e um capuz, que tinha três buracos correspondentes aos olhos e boca, a cobrir a sua cara, que liderava a procissão e anunciava a morte de Cristo, era chamado quer de coca, farnicoco, (farricunco, farricoco do Latim far, farris e coco) ou morte. Dava-se o nome de coca quer à capa quer ao homem que a vestia.
(...)
“Vai-te coca vai-te coca
Para cima do telhado
Deixa dormir o menino
Um soninho descansado.”
(...)


Recomenda-se vivamente a leitura do artigo completo,https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca_(folclore), visto tratar-se de um tesouro ímpar do folclore português, indevidamente desconhecido e particularmente importante para os pagãos nacionais, por motivos óbvios.

NOITE DAS BRUXAS VS. «PÃO POR DEUS»


 

PAPA DIZ QUE IMIGRAÇÃO É SOLUÇÃO PARA NATALIDADE

"A Itália não tem filhos, não faz filhos. A idade média (em Itália) é de 46 anos. A Itália necessita de imigrantes que deve acolher, acompanhar, promover e integrar. Temos de dizer esta verdade", disse o chefe da Igreja Católica, durante um encontro com missionários da congregação de San Carlo (Scalabrianos) no Vaticano.
O Papa considerou que os "imigrantes são mestres de esperança" e recordou que ele próprio é "filho de imigrantes" italianos que foram para a Argentina. "Em casa sempre vivemos com esse sentido de ir 'para a América' para progredir e avançar", afirmou.
Segundo Francisco, os imigrantes quando partem têm a esperança de encontrar em outros lugares "o pão nosso de cada dia" e não desistem, mesmo quando são confrontados com problemas e rejeitados. "A tenacidade dos imigrantes, apoiada frequentemente pelo amor à família, que fica na pátria, ensina-nos muito", disse. 
O Papa sublinhou ainda que "se por um lado a imigração, com o apoio adequado, pode tornar-se um crescimento para todos", se for "vivida na solidão ou no abandono" pode degenerar em dramas de desenraizamento existencial e de crise de valores que podem levar à perda da fé e ao desespero.
"As injustiças e violências que muitos dos nossos irmãos e irmãs sofrem, despojados das suas casas, são muitas vezes tão desumanas que podem arrastar até os mais fortes para um mal-estar sombrio e para a resignação", denunciou.
"Não nos esqueçamos de que o imigrante deve ser acolhido, acompanhado, apoiado e integrado", defendeu.
Nesse sentido, o pontífice pediu "caridade" para com os imigrantes e argumentou: "Infelizmente (...) aqueles que partem fazem-no muitas vezes por razões trágicas e injustas, por desigualdades de oportunidades, de (falta) democracia ou de futuro e por guerras que afligem o planeta".
A tudo isto, acrescentou Francisco, juntam-se os obstáculos e a hostilidade dos países ricos que encaram aqueles "que batem à porta" como uma ameaça. "Também vemos isto aqui (Itália). É um escândalo que, para a apanha da maçã no norte, tragam imigrantes da Europa Central e depois os mandem embora. Utilizam-nos para apanhar maçãs e depois mandam-nos embora. É o que está a acontecer hoje", criticou.
O Papa denunciou ainda que "no dramático encontro" entre os interesses daqueles que protegem a sua própria prosperidade e a luta daqueles que tentam sobreviver fugindo da fome e da perseguição, "muitas vidas humanas se perdem diante dos olhos indiferentes de quem apenas assiste ao espetáculo".
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Fonte: https://www.jn.pt/6691537971/papa-alerta-que-italia-nao-faz-filhos-e-precisa-de-migrantes/

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Nada mais típico de uma mentalidade cristã - até nisto, é que até nisto, a semelhança entre pensamento cristão e moderno pensamento esquerdista se revela óbvia. Só a mentalidade do universalismo militante pode dizer que mandar embora imigrantes é «escândalo». Para qualquer pessoa comum, é absolutamente óbvio que o trabalhador que vai a casa de alguém desempenhar alguma tarefa, tem apenas de receber o seu pagamento e depois ir-se embora. Para a Igreja, e para a Esquerda, esta lógica não se aplica ao alógeno - o imigrante não é «apenas» um trabalhador, agora também é um «irmão», pelo que deve automaticamente ser considerado como cidadão de «cá» só porque quis para «cá» vir, isto porque tanto a Igreja como a Esquerda dão por adquirido que as fronteiras não interessam para nada e devem um dia ser abolidas...
Para um nacionalista ocidental, está bem à vista que o único escândalo aqui é este supremo vigário do Judeu Morto ainda ser tido como líder espiritual no Ocidente.
Outra semelhança entre a Igreja e a Esquerda é usar o argumento da baixa natalidade para justificar a imigração. Ora este argumento é, como aqui tenho dito, o mesmo que dizer que, se tenho uma garrafa de vinho pela metade e a quero completa, então diz a lógica que devo preencher o que falta com o mesmo vinho de outra garrafa; não vou preencher o que falta com água e muito menos com ácido sulfúrico, caso contrário o pouco vinho que tinha na garrafa fica destruído. Preencher o que falta com ácido sulfúrico e continuar a dizer que é vinho porque o rótulo o diz, está entre o fanatismo e a desonestidade pura, que é exactamente o que fazem os que assumem que os alógenos passam a ser nacionais quando recebem um bilhete de identidade nacional... assumir que o que interessa é que tenho líquido dentro é exactamente o que fazem os imigracionistas relativamente ao argumento da natalidade: o que interessa, a seu ver, é que «as pessoas são pessoas», pelo que a sua nacionalidade se torna automaticamente irrelevante, as fronteiras são para deitar abaixo e as raças e nacionalidades são obstáculos para a imposição de uma humanidade verdadeiramente universal...
Contra este veneno, não há antídoto a não ser o Nacionalismo político, caminho para a restauração da saúde do Organismo Ocidente. 


ÍNDIA EXPRESSA PREOCUPAÇÃO DEVIDO ÀS SISTEMÁTICAS AGRESSÕES MACIÇAS CONTRA TEMPLOS E ESTÁTUAS HINDUS NO BANGLADESH

No Sáturnes [11], a Índia expressou a sua "séria preocupação" com vários ataques a templos, puja mandaps e santuários no Bangladesh, uma vez que este país foi atingido por uma crise política, com o ganhador do Nobel Muhammad Yunus actualmente a supervisionar os assuntos do governo interino no país como seu principal conselheiro. "Notamos com séria preocupação o ataque a um Puja mandap em Tantibazar, Dhaka e o roubo no reverenciado templo Jeshoreshwari Kali em Satkhira", disse o Ministério das Relações Exteriores. 
Membros da comunidade hindu minoritária e seus símbolos religiosos no Bangladesh enfrentam ataques desde que uma crise política abalou o país após a queda do governo liderado por Sheikh Hasina em Agosto deste ano. 
Na Vernes, relatos dos média locais disseram que uma coroa para a Divindade hindu no famoso templo Jeshoreshwari em Satkhira, presenteada pelo primeiro-ministro Narendra Modi durante a sua visita ao Bangladesh em Março de 2021, foi roubada durante o Durga Puja em andamento e o roubo foi capturado pela câmara: "Vimos relatos de roubo da coroa presenteada pelo PM Modi ao Templo Jeshoreshwari Kali (Satkhira) em 2021 durante a sua visita ao Bangladesh. Expressamos profunda preocupação e instamos o Governo do Bangladesh a investigar o roubo, recuperar a coroa e tomar medidas contra os perpetradores”, disse o Alto Comissariado Indiano sediado em Dhaka em publicação no X a 11 de Outubro. 
De acordo com o Prothom Alo, um jornal de Bangladesh, relatou que uma “bomba bruta foi lançada” contra um pandal Durga Puja na área de Tantibazar na cidade velha de Dhaka.
Ao citar o Inspector Geral de Polícia (IGP) Md Moinul Islam, o The Dhaka Tribune disse: “Desde 1 de Outubro, 35 incidentes relacionados com as celebrações em andamento do Durga Puja ocorreram em todo o país, levando a 11 casos a ser arquivados, 24 diários gerais (GD) registados e 17 indivíduos presos.” O MEA disse: “Estes são eventos deploráveis. Seguem um padrão sistemático de profanação e danos a templos e Divindades que testemunhámos ao longo de vários dias.”
“Apelamos ao Governo do Bangladesh para garantir a segurança dos hindus e de todas as minorias e seus locais de culto, especialmente durante este auspicioso período de festival”, acrescentou o MEA. 
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Fonte: https://www.indianewsnetwork.com/en/20241012/india-expresses-concern-over-systematic-pattern-of-desecration-and-damage-to-temples-and-deities-in-bangladesh?fbclid=IwY2xjawGG5ohleHRuA2FlbQIxMQABHZHbAUSEROfhb3fyhntk3RgoWWK66DRtTJxu7Hf8ljLIrBaIiRUiXx0WFg_aem_2AyYhzVBfFjK0BeeF0w70Q

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E era o Bangladesh uma região de religião hindu antes da invasão muçulmana há séculos, que, pelos vistos, continua a não ser muito pacífica... é preciso que vá daqui uma comissão de sábios wokes para explicar aos milhões de muçulmanos do Bangladesh, incluindo os seus clérigos, que a religião deles, o Islão, é «a religião da paz» e muito tolerante e muito Al-Andalus e tudo o mais do bom e do melhor...

ROBOT QUE APANHA FRUTA PODE BEM DISPENSAR O TRABALHO DOS «IMIGRANTES DOS QUAIS PRECISAMOS PÁ NOSSA ECONOMIA!»...

https://www.youtube.com/watch?v=jjrAkWexh-A&t=25s
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://x.com/BrianRoemmele/status/1850604787882205421?t=BMO8NIsAS2k4Ytwf3A7dxg&s=19

EUA - MILHARES DE CÉDULAS DE VOTO QUEIMADAS POR PROVÁVEL ATAQUE «PRÓ-PALESTINIANO»...

Em reviravolta chocante de eventos, duas urnas de depósito de cédulas em Washington e Oregon, nos Estados Unidos, foram incendiadas em casos suspeitos de incêndio criminoso na manhã de Lues (horário local), e autoridades eleitorais no local disseram que acreditavam que centenas de cédulas tinham sido perdidas. As cédulas podem ter sido queimadas por activistas anti-Israel, pois a polícia descobriu uma nota a dizer "TODAS AS URNAS DE DEPÓSITO IRÃO ARDER. LIBERTEM GAZA" sugerindo o envolvimento de manifestantes anti-Israel no incidente.
Na Lues, incêndios criados por dispositivos incendiários foram descobertos em urnas em Vancouver, Washington, e Portland, Oregon. Enquanto a maioria dos incêndios foi extinta no local de Portland por um supressor de incêndio embutido, centenas de cédulas foram queimadas na caixa de depósito no Fisher's Landing Transit Centre em Vancouver. Um incidente semelhante foi relatado no início deste mês em Vancouver e agora o Federal Bureau of Investigation (FBI) diz que os recentes incidentes de queima de cédulas podem ter uma ligação com o ataque incendiário no início deste mês.
No entanto, poucas horas após o fim dos incêndios, um funcionário eleitoral disse ao NYPost que uma carta foi encontrada numa urna no estacionamento do Vancouver Mall. O funcionário teria declarado que um pedaço de papel branco dobrado ao meio havia sido colocado na caixa. Não está claro se a declaração veio da pessoa envolvida nos incêndios criminosos, mas fontes indicam que o slogan “Free Gaza” estava inscrito em todos os três dispositivos incendiários.
De acordo com Mike Benner, um porta-voz do Portland Police Bureau, os investigadores acreditam que os dois incidentes estão conectados e identificaram um "veículo suspeito" a partir de imagens de vigilância. O Federal Bureau of Investigation declarou que estava a investigar ambos os incidentes "para determinar quem é o responsável".
As autoridades eleitorais de Portland declararam que o incêndio accionou latas dentro da urna, que descarregaram um supressor de incêndio em pó, preservando quase todas as cédulas. O NYT relatou. A Divisão Eleitoral do Condado de Multnomah disse que entraria em contacto com cada eleitor afectado pelos danos para garantir que recebessem uma cédula de reposição. Além disso, o departamento pediu aos cidadãos que ligassem para o 911 se vissem qualquer actividade incomum perto de uma urna.
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Fonte: 
https://www.opindia.com/2024/10/us-elections-ballot-boxes-burned-in-oregon-washington-police-recover-note-reading-free-gaza/

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Alguém ouviu esta notícia nos telejornais da tugaria me(r)diática?...

SOBRE A GUTERRADA DE APOIO PRÁTICO A PUTIN E SEUS TERCEIRO-MUNDISTAS

Não vou dizer isto como filha de uma ucraniana; direi isto como filha de um português e, como portuguesa que sou, amando o meu país, a sua história e respeitando todo o seu passado, almejando o melhor para o seu futuro: sinto vergonha.
É verdade que são poucos os políticos no nosso país que, nas últimas décadas, souberam ou sabem ser líderes. António Guterres não é um deles. Nunca foi. Se dúvidas houvesse, agora ficou mais que provado.
O que me deixou tão incomodada? Várias coisas, destaco duas: a sua deslocação a Kazan para a cimeira dos BRICS e o cumprimento a Vladimir Putin.
Explico: António Guterres não foi lá como António, socialista, que sempre teve simpatia pela Esquerda e deve muito à China o lugar internacional que mantém. Nem foi lá como diplomata, a tentar resolver conflitos mundiais. Foi lá na qualidade de secretário-geral das Nações Unidas.
Antes da cimeira, o presidente da Federação Russa anunciou que haverá uma nova ordem mundial, protagonizada pelos BRICS, e que será uma batalha contra o Ocidente. Disse, também, que estava na disposição de utilizar armamento nuclear contra o Ocidente, caso apoiasse a Ucrânia.
Putin é um criminoso há anos, perseguindo os seus adversários políticos. Tem um mandato de captura pelo Tribunal Penal Internacional. É responsável por uma das maiores guerras que se viu desde a II Guerra Mundial. Não tem qualquer pejo em falar que uma terceira vem a caminho – que, aliás, os BRICS podem bem ser o suporte para isso. E Guterres vai lá?
Depois de ter recusado aparecer na Conferência de Paz na Suíça, em Junho, e de ter só dado o ar da graça online na Conferência de Paris? Vai aos BRICS, pessoalmente, apertar a mão de um “fasc-cínora”?!
A segunda coisa que me incomodou foi mesmo esse aperto de mão. A inclinação perante Putin, numa vénia ao apertar-lhe a mão e o sorrisinho deslumbrado – aquele sentimento enraizado do provinciano que fica fascinado quando encontra alguém famoso e com poder, mesmo que seja um assassino – talvez isso foi o que mais me incomodou. Aquela inclinação de quem não tem coluna vertebral.
O que António Guterres acabou por fazer foi normalizar um criminoso, legitimá-lo e à sua existência. Não foi lá falar de paz: não houve declaração alguma nesse sentido após o encontro, Putin não mudou um milímetro na sua opinião, nem o secretário-geral da ONU, em tempo algum, foi mandatado para essa função. Pelo contrário: a sua ida e a sua auto-humilhação apenas comprometeram qualquer negociação de paz.
Sim, aquela inclinação corporal, no fundo, foi o peso do manto da vergonha que nos cobriu a todos nós.
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Fonte: https://onovo.sapo.pt/noticias/vergonha-alheia/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

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A atitude de Guterres em nada surpreende excepto talvez pelo despudor como o seu procedimento apoia implicitamente um poderio terceiro-mundista eivado de ódio militante ao Ocidente, ou não fosse ele um típico representante da Esquerda ocidental etno-masoquista e anti-europeia...

ÍNDIA - ESTUDANTE UNIVERSITÁRIA HINDU ALVO DE GUERRA PSICOLÓGICA E INTIMIDAÇÃO PARA SE CONVERTER AO ISLÃO

Jamia Millia Islamia é uma universidade pública de pesquisa em Nova Déli, Índia. O seu nome sugere que não é uma instituição pública, mas há uma história. Em resumoUm dos fundadores da universidade e ex-presidente da Índia, Dr. Zakir Hussein, disse uma vez: “o movimento Jamia Millia Islamia é uma luta pela educação e renascimento cultural que visa preparar um modelo para os muçulmanos indianos que se pode concentrar no Islamismo, mas simultaneamente desenvolver uma cultura nacional para o indiano comum”.
De acordo com o site Jamia Millia Islamia, a instituição “foi concebida como uma instituição nacional que ofereceria educação progressiva e ideais nacionalistas a estudantes de todas as comunidades, particularmente os muçulmanos”. Os ideais “nacionalistas” referem-se aos da Índia, e assim o governo indiano apoiou o esforço. Mahatma Gandhi também apoiou a instituição, pois foi fundada no pluralismo e na diversidade.
Agora, vem a notícia de que uma estudante “diferentemente capaz” (também conhecida como deficiente) apresentou uma queixa à polícia de Déli, afirmando que ela foi “forçada a converter-se ao Islamismo, usar um hijab e renunciar à sua fé hindu no instituto financiado pelo governo central”. A vítima tem dislexia.
Dado o quão determinado o Islamismo está a conquistar por quaisquer meios necessários na Índia, no Médio Oriente, em África e agora no Ocidente (o que é abundantemente esclarecido pela história de 1400 anos de conquista), o caso da aluna disléxica na Jamia Millia Islamia não é tão surpreendente. Tal actividade para promover o Islamismo, empregando até mesmo métodos abusivos, supostamente já aconteceu antes na instituição. 
Dado o núcleo expansionista do Islamismo, não é surpreendente ver os objectivos da charia a ser impostos aos kafirs na Jamia Milia Islamia, incluindo a lei islâmica que permite a escravidão sexual para infiéis e exige que as mulheres usem roupas completas (Alcorão 24:31, Alcorão 33:59). 
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Uma estudante hindu portadora de deficiência (Divyang), que estuda na Jamia Milia Islamia (JMI), apresentou uma queixa à polícia de Déli a 19 de Outubro deste ano. A vítima narrou como foi forçada a converter-se ao Islamismo, usar um hijab e renunciar à sua fé hindu no instituto financiado pelo governo central.
De acordo com uma reportagem do Organiser, a aluna está a tirar um curso de Jornalismo na JMI e tem vindo a sofrer assédio desde Julho de 2023.
A vítima, que sofre de dislexia, teria sido instruída por estudantes muçulmanos a usar o hijab para evitar ser estuprada e preservar o 'noor'. "Você não se lembra do caso de estupro de Kolkata? Aquelas que se recusam a usar o hijab enfrentam o mesmo destino", foi o que lhe disseram na universidade.
Na sua queixa policial, a mulher hindu declarou que um tal Ibnay Saud tinha divulgado o seu número de telefone em Jamia Nagar. “Desde então, chamadas pervertidas tornaram-se numa intrusão constante, tirando-me a privacidade e deixando-me exposta”, acrescentou.
A vítima começou a receber chamadas inapropriadas. Era constantemente ridicularizada pelas suas crenças hindus e foi forçada a renunciar à sua fé e converter-se ao Islamismo. “Um fluxo constante de comentários depreciativos sobre o Hinduísmo e o Ram Mandir tornou-se rotina. Logo ficou claro que estes incidentes eram parte de um esforço maior para me menosprezar com base na minha fé”, relatou a vítima.
Em Agosto de 2023, dois muçulmanos chamados Danish Iqbal e Mir Kasim espalharam rumores para isolar a vítima socialmente. A dupla tê-la-ia afectado e a outros estudantes por um ano académico.
A vítima acusou a universidade de sabotar o seu progresso académico e não fazer acomodações especiais depois de um exame colidir com uma viva pré-agendada. Ela informou que a sua presença foi omitida da folha de presença, apesar de atender ao requisito. “Cartas citando não conformidade foram enviadas para minha casa, embora eu tivesse cumprido os critérios de frequência”, disse a estudante hindu, acrescentando que foi forçada a pagar uma taxa ilegal.
Ibnay Saud, que teria divulgado o número dela em público, começou a persegui-la a partir de 26 de Julho deste ano. “Ele aparecia de repente na cantina, perto do antigo estúdio, ou na sua bicicleta do lado de fora das dependências, criando uma atmosfera aterrorizante”, disse a vítima.
Após as suas repetidas reclamações, a vítima foi convocada ao Gabinete do Proctor e solicitada a retirar as suas reclamações. De acordo com o Organizer, oficiais da Jamia Milia Islamia também contactaram a sua família e tentaram intimidá-los.
A 12 de Outubro deste ano, a estudante hindu foi instruída a usar um hijab e seguir práticas islâmicas para evitar consequências severas. Forçada pelas circunstâncias, ela registou uma queixa na polícia de Déli. “O assédio não se limitou à manipulação psicológica. Incluía intimidação sexual, comentários implacáveis ​​com a intenção de degradar as minhas crenças e tentativas de destruir a minha identidade como mulher hindu. O impacto na minha saúde mental e emocional foi profundo”, disse.
O advogado de Jamia Milia Islamia enviou-lhe uma notificação legal no Sáturnes (26 de Outubro) e disse à vítima para retirar a sua queixa, que ele alegou ser "falsa" e "infundada". A estudante hindu também foi ameaçada com um processo de difamação por não cumprir.
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Fontes:
https://www.opindia.com/2024/10/jamia-milia-islamia-hindu-student-harassed-for-religion-forced-to-convert-to-islam-wear-hijab-organiser-report-details/
https://jihadwatch.org/2024/10/india-hindu-university-student-forced-to-convert-to-islam-wear-hijab-to-avoid-being-raped

ISRAEL REVELA DOCUMENTAÇÃO QUE PROVA LIGAÇÃO ENTRE UMA GRANDE ESTAÇÃO MEDIÁTICA E O HAMAS

Após expor o envolvimento de seis jornalistas da Al Jazeera em terrorismo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) revelaram, a 24 de Outubro, documentos adicionais expondo a estreita colaboração entre o grupo terrorista Hamas, sediado em Gaza, e a organização de notícias do Catar. Os documentos revelam como o Hamas direcciona a cobertura dos média da Al Jazeera para servir os seus próprios interesses, impedindo que o público em Gaza e ao redor do mundo descubra a verdade sobre os seus crimes contra civis de Gaza”, de acordo com uma declaração da FDI.
A cooperação abrangeu desde proibir o canal de criticar o Hamas até ocultar incidentes envolvendo lançamentos fracassados ​​de foguetes.
Um documento de 2023 revelou que o Hamas decidiu estabelecer um “ telefone Al Jazeera ” — uma linha segura que permitiria à organização comunicar com o canal de forma confidencial e durante emergências.
Em documento de 2022, o Hamas descreveu instruções claras que deu à Al Jazeera sobre a cobertura de um lançamento fracassado de foguete da Jihad Islâmica em Jabaliya, que resultou na morte de vários civis. As instruções incluíam evitar o uso da palavra “massacre” para descrever o evento, reduzir a exibição de imagens do incidente e garantir que os membros do painel de notícias não criticassem o Hamas.
Outro documento de 2022 revelou instruções que o Hamas deu ao jornalista Tamer Almisshall sobre a sua cobertura da Jihad Islâmica Palestina (JIP) durante a "Operação Amanhecer" das FDI daquele ano no seu programa "Mais Oculto do que Revelado". As instruções eram para apoiar a "resistência" em Gaza e evitar qualquer crítica às capacidades de foguetes da Jihad Islâmica em vista do alto número de lançamentos fracassados.
A 25 de Outubro, as FDI divulgaram documentos expondo seis jornalistas da Al Jazeera como terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica. Os jornalistas são Anas Jamal Mahmoud Al-Sharif, Alaa Abdul Aziz Muhammad Salama, Hossam Basel Abdul Karim Shabat, Ashraf Sami Ashour Saraj, Ismail Farid Muhammad Abu Omar e Talal Mahmoud Abdul Rahman Aruki. Abu Omar foi ferido há alguns meses em Gaza. A Al Jazeera tentou-se desassociar das suas actividades terroristas.
Os documentos incluem tabelas de pessoal, listas de cursos de treinamento terrorista, directórios telefónicos e documentos salariais. Fornecem “prova inequívoca” de que os jornalistas serviram como agentes terroristas na Faixa de Gaza, disse a FDI.
A maioria dos jornalistas que as IDF expuseram como agentes terroristas liderou os esforços de propaganda do Hamas na Al Jazeera, especialmente no norte da Faixa de Gaza.
A 12 de Setembro, Israel anunciou que revogaria os passes de imprensa dos repórteres da Al Jazeera  que trabalham no Estado Judeu, cerca de quatro meses após o Gabinete de Israel ter votado por unanimidade pelo encerramento das operações da emissora, que Jerusalém acusou de auxiliar o Hamas. “O Gabinete de Imprensa do Governo está a revogar os cartões GPO dos  jornalistas da Al Jazeera  que trabalham em Israel, após a decisão unânime do governo em Maio de fechar o canal em Israel e proibir as suas transmissões”, anunciou o órgão governamental em comunicado. A acção “será sujeita a uma audiência e incluirá  jornalistas e locutores da Al Jazeera  em Hebraico e Árabe, mas não incluirá os produtores e fotógrafos do canal”, de acordo com o GPO.
Repórteres do canal serão impedidos de solicitar novamente passes de imprensa enquanto a proibição do Knesset à Al Jazeera  permanecer em vigor, disse o GPO.
A Al Jazeera do Catar “é um meio de comunicação que dissemina conteúdo falso, que inclui incitação contra israelitas e judeus e constitui uma ameaça aos soldados das IDF”, disse o director do GPO, Nitzan Chen. “O uso de cartões GPO no decorrer do trabalho dos jornalistas pode, por si só, colocar em risco a segurança do Estado neste momento de emergência militar”, acrescentou Chen.
O passe de imprensa do GPO, assim como aqueles em outros países, facilita a entrada de jornalistas em conferências de imprensa, tribunais e outras instituições oficiais.
Em Abril, o  Knesset votou por 71 a 10 uma lei que deu ao primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu a autoridade para fechar a emissora do Catar.
A legislação estabelece que o ministro das comunicações pode agir contra um canal estrangeiro que prejudique a segurança do Estado, com o consentimento do primeiro-ministro e a aprovação do Gabinete.
As medidas permitem que as autoridades ordenem que os provedores de televisão parem de transmitir o canal, fechem os seus escritórios em Israel, apreendam os seus equipamentos, fechem o seu site e revoguem as credenciais de imprensa dos seus funcionários.
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Fontes:
https://www.jns.org/documents-reveal-depth-of-hamas-al-jazeera-collaboration/
https://jihadwatch.org/2024/10/documents-reveal-close-collaboration-between-hamas-and-al-jazeera-6-journalists-were-jihadis

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Isto diz respeito a jornalistas muçulmanos, como se lê na notícia; falta saber o que se passa em relação a ditos jornalistas ocidentais no que toca ao ódio militante a Israel...


ESTUDO INDICA QUE POPULAÇÕES DA ÁFRICA OCIDENTAL PODERÃO TER ATÉ 19% DE UMA «LINHAGEM FANTASMA»

Notícia de há quatro anos que interessa registar:

Uma misteriosa linhagem humana "fantasma" extinta, que era um parente ainda mais distante do que os Neandertais, pode-se ter cruzado com os ancestrais dos modernos africanos ocidentais, contribuindo significativamente para o seu pool genético, segundo um novo estudo.
Embora os humanos modernos sejam agora a única linhagem sobrevivente da humanidade, outros já viveram na Terra. Alguns saíram da África antes de nós, incluindo os familiares neandertais na Eurásia e as recém-descobertas linhagens denisovanas na Ásia e Oceania. Não está completamente claro se essas linhagens seriam consideradas espécies ou subespécies, mas os grupos tinham diferenças genéticas identificáveis. Trabalhos anteriores estimaram que os ancestrais dos humanos modernos se separaram há cerca de 700000 anos da linhagem que deu origem aos Neandertais e Denisovanos, e os ancestrais dos Neandertais e Denisovanos divergiram uns dos outros há cerca de 400000 anos.
A história é um pouco mais emaranhada do que a linha do tempo sugere, já que a análise genética de fósseis dessas linhagens extintas revelou que elas uma vez cruzaram com humanos modernos, uniões que podem ter dotado a nossa linhagem com mutações úteis quando começámos a expandir-nos pelo mundo há cerca de 194000 anos. O ADN neandertal compõe aproximadamente 1,8% a 2,6% dos genomas de humanos modernos de fora da África, enquanto o ADN denisovano compõe 4% a 6% dos melanésios modernos.
Qualquer número de linhagens humanas agora extintas que existiram em África pode ter-se hibridizado com humanos modernos lá também. No entanto, a natureza esparsa do antigo registo fóssil humano em África torna difícil identificar ADN de tais "linhagens fantasmas" em humanos modernos.
Em vez de caçar fósseis humanos antigos por toda a África, os cientistas procuraram traços genéticos de linhagens fantasmas em africanos modernos. Compararam 405 genomas de pessoas modernas da África Ocidental com aqueles de fósseis de neandertais e denisovanos, focando no ADN que se destacou dos genomas da África Ocidental quase tanto quanto o ADN neandertal e denisovano se destacou dos genomas humanos modernos em geral.
Os pesquisadores detectaram anomalias estatísticas que eles sugeriram que eram melhor explicadas pelo cruzamento entre os africanos ocidentais e uma linhagem humana antiga desconhecida cujos ancestrais divergiam daqueles dos humanos modernos antes da divisão entre os Neandertais e os humanos modernos. Quatro grupos da África Ocidental — Iorubas no sudoeste da Nigéria, Esan no sul da Nigéria, Gambianos no oeste da Gâmbia e Mende em Serra Leoa — podem derivar de 2% a 19% do seu ADN de uma linhagem fantasma, disseram os pesquisadores.
"O cruzamento entre populações humanas altamente divergentes tem sido comum ao longo da evolução humana", disse o autor sénior do estudo, Sriram Sankararaman, geneticista computacional da UCLA.
Várias variantes genéticas da linhagem fantasma eram incomumente comuns nos genomas ioruba e mende, sugerindo que poderiam conferir algumas vantagens evolutivas. Incluíam genes envolvidos na supressão de tumores, reprodução masculina e regulação hormonal.
Pesquisas anteriores também sugeriram cruzamentos com linhagens fantasmas em África, como um estudo de 2011 examinando a África subsaariana e um artigo de Janeiro investigando a África Central Ocidental. A linhagem fantasma examinada no estudo de Janeiro "é provavelmente a linhagem fantasma que estamos a ver", disse Sankararaman. "Uma questão mais ampla sobre o número dessas linhagens fantasmas que sobreviveram até aos africanos actuais é fascinante, para a qual não temos as respostas."
Essas descobertas ressaltam como "não é uma questão de se os nossos ancestrais interagiram com outros hominídeos, mas é uma questão de quando, onde, quem", disse o genomicista evolucionista Omer Gokcumen da Universidade de Buffalo, em Nova York, que não participou nessa pesquisa. "Acho que precisaremos de genomas antigos adicionais de África para abordar essas questões mais adequadamente." Os cientistas estimaram que essa linhagem fantasma divergiu dos ancestrais dos Neandertais e dos humanos modernos até 1,02 milhão de anos atrás e cruzou com os ancestrais dos modernos africanos ocidentais de 124000 anos atrás até aos dias actuais. "Uma limitação do nosso estudo é que colectamos principalmente amostras de populações actuais da África Ocidental", disse Sankararaman. Ainda não sabem até onde a linhagem fantasma se espalhou por África, disse.
Os cientistas buscam analisar gente em África para examinar sinais das linhagens fantasmas. «Estamos a começar a perceber algumas das complexidades da história humana, mas a verdadeira imagem é quase certamente ainda mais complicada», disse Sankararaman.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://x.com/WAmerican_fren/status/1849390808056680542?t=D57deYCjpprCubClqP_06A&s=19
https://www.discovermagazine.com/planet-earth/genetic-traces-of-mysterious-human-lineage-detected-in-people-living-in

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Mais um sinal de que a diferença entre as raças pode até ser mais do que isso, ou seja, uma diferença entre subespécies...