sábado, junho 29, 2024
ONU - GOVERNO DOS TALIBÃS NÃO ACEITA MULHERES NA CONFERÊNCIA...
GRÉCIA - CONGRESSO RELIGIOSO GRECO-ROMANO
quinta-feira, junho 27, 2024
SOLSTÍCIO DE VERÃO GRECO-ROMANO
quarta-feira, junho 26, 2024
ALEMANHA - RAPARIGA QUE INSULTOU VIOLADORES DE UMA MENOR APANHA MAIS TEMPO DE PRISÃO DO QUE A MAIOR PARTE DOS DITOS VIOLADORES...
OFERECE COMIDA A ALÓGENO E É POR ELE VIOLADA
Mulher violada por homem que ajudou por estar desempregado - Diário do Distrito (sapo.pt)
Desempregado viola vizinha que o ajudou com comida (msn.com)
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A notícia já é de meados do mês, mas tinha de ser dada aqui. Li em qualquer parte, já não sei onde, que o dito violador é oriundo do Paquistão, ou de algum outro país de maioria muçulmana...
De uma maneira ou doutra, urge difundir a notícia tanto quanto possível, por motivos óbvios. O contacto directo com o terceiro-mundo só pode aumentar fortemente as probabilidades de se ser vítima de crime grave mas ainda há quem o queira esconder ou até negar...
FRANÇA - AFRICANO QUE INCENDIOU 16 APARTAMENTOS, VÁRIAS VIATURAS E UMA IGREJA... NÃO SERÁ EXPULSO... E UMA DAS VÍTIMAS, QUE FICOU A COXEAR, TAMBÉM NÃO QUER QUE ELE SEJA EXPULSO...
BANGLADESH - MAIS UM ATAQUE MUÇULMANO A TEMPLO E CASAS DA MINORIA HINDU
NOTÍCIA MULTICULTURAL - NA ALEMANHA, MUÇULMANO ESFAQUEIA UCRANIANA
RESULTADO DA DEMOCRACIA NA UE - PRINCIPAIS CARGOS DISPUTADOS POR FORÇAS NACIONALISTAS
FRANÇA - MUÇULMANO A GUINCHAR «ALÁ É MAIOR» ATIRA EXPLOSIVO CONTRA A POLÍCIA
EUA - NOVO DIRECTOR ASSOCIADO DE COMUNICAÇÕES DA CASA BRANCA QUER FIM DA POLÍCIA E DE ISRAEL...
ICE é Immigration and Customs Enforcement , ou seja, Serviço de Imigração e Controlo Aduaneiro. Este Cherry é pois um BE lá do sítio, uma vez que, cá pelo burgo, a Extrema-Esquerda conseguiu de facto abolir o SEF.
Portanto, anti-racismo, anti-fronteirismo, que é outra aplicação do mesmíssimo princípio universalista militante que origina o anti-racismo, chegou até a dizer que a campanha presidenxial de Biden não deveria começar no Estado norte-americano do Iowa porque este é demasiadamente branco, conforme aqui se lê: https://eccandc.org/tyler-cherry/,
e, claro, anti-sionismo, campanha contra as forças da autoridade policial branca - é totalmente um exemplar do extremo-esquerdista típico, podendo a sua nomeação constituir porventura uma tentativa do governo de Biden de piscar o olho ao seu eleitorado mais radicalmente esquerdista, o qual constitui pequena minoria no seio da população mas tem forte presença ao nível me(r)diático...
A América branca precisa imperiosamente da vitória eleitoral de Trump, a qual, note-se, também é útil às demais alas do Ocidente, por motivos óbvios...
terça-feira, junho 25, 2024
EUA - MUÇULMANO APARENTEMENTE BEM INTEGRADO É PRESO SOB MÚLTIPLAS ACUSAÇÕES DE TERRORISMO
segunda-feira, junho 24, 2024
BATALHA DE S. MAMEDE A 24 DE JUNHO DE 1128 - PRIMEIRO MOMENTO DA SOBERANIA NACIONAL
Tinha de ser um sóbrio monumento pétreo a celebrar a batalha da independência de Portugal. Este País nasceu dos castros, que são só rocha e névoa nos confins do extremo ocidente. Nasceu portanto bem antes de D. Afonso Henriques, antes até do seu pai vir parar ao Condado Portucalense. A primeira batalha dos Portucalenses foi a de Pedroso em 18 de Janeiro de 1071, quando Nuno Mendes morreu ao tentar alcançar a soberania de Portuscale.
Uma Nação não é criada por um rei, seja ele qual for, porque uma Nação não é um Estado. Uma Nação é um Povo com uma língua própria e isso nem foi criado por D. Afonso Henriques nem poderia ser criado por nenhum outro líder. O Estado existe para dar soberania à Nação. O que D. Afonso Henriques fez foi dar soberania a uma Nação que em tudo o precedia.
Sobre o monumento que acima se vê (http://www.guimaraesturismo.com/pages/154?geo_article_id=118):
«Segundo a tradição de muitas gerações, foi em S. Torcato que teve início, em 24 de Junho de 1128, a Batalha de S. Mamede, na qual D. Afonso Henriques conquistou a chefia do Condado Portucalense e iniciou o processo político da independência de Portugal, ao afastar a tentativa de hegemonia galega. Não deixa de ser significativo que o nome do lugar seja o de "Campo da Ataca" - ou do ataque - designação guerreira bem sugestiva.
Em 1996 foi inaugurado o actual arranjo artístico-monumental, que celebra este acontecimento.»
Sobre a batalha:
SOBRE A CELEBRAÇÃO DO «SÃO» JOÃO...
No dia de Santo António fomos à procura da sua origem. A professora Magda Pinheiro lançou-nos um cenário e ficámos a saber que o grande santo popular foi sempre São João. Até em Lisboa. O culto e as festas do santo lisboeta tal como as conhecemos hoje nasceram muito tardiamente, já nos anos 60, antes eram uma organização institucional que a Igreja levava a cabo para não perder terreno face aos republicanos anticlericais.
Quando surge a festa e quando se separa do culto?
O culto de Santo António já é um culto tardio na cidade, só se desenvolve no século XVI. O santo padroeiro de Lisboa é o São Vicente, os cultos mais antigos são os dos santos mártires e o de São Félix, anteriores à Reconquista. Mas o culto de Santo António existe associado às pestes que grassaram a cidade e deu origem a uma procissão importante. Agora a inserção do Santo António nos santos populares é bem mais complexa.
Por uma razão específica?
Sim. De facto o São João era muito mais referido em todas as fontes como santo popular no século XIX. Apesar de se falar dos tronos e dos altarzinhos do Santo António.
Mas havia o São João também em Lisboa?
Exacto. Os festejos existem quer no passeio público pombalino, quer, por exemplo, no Campo Grande. O São João tinha uma componente mais espontânea, com as fogueiras, enfim, era uma romaria muito importante. Estas romarias são uma tentativa de catolicizar cultos pré-romanos que estão associados à chegada do Verão. O Santo António insere-se aqui um bocadinho menos nitidamente.
E como é que nasce a festa?
É preciso pensar que no final do século XIX, como há uma progressiva reinvenção da nação com a valorização dos artesanatos populares e toda uma série de elementos que vão constituir aquilo a que hoje chamamos a identidade portuguesa, há também a valorização dos bairros que não foram reconstruídos depois do terramoto. Nascem os bairros tradicionais. E estas festas emergem. No fim do século XIX há na cidade uma forte tendência anticlerical e nesse contexto cria-se uma comissão de comemoração de Santo António.
O que fazia essa comissão?
Essa comissão tem como organizadores personagens importantes como a rainha que tenta demarcar o espaço público numa tentativa de devolver à Igreja o espaço que estava a perder. A festa realiza-se já com fogo de artifício e projecção de luz.
Como é que depois associamos o Santo António aos casamentos, às marchas, à festa na rua, às sardinhas e por fora?
Tudo isso vai ser realizado pelo Estado Novo, que não quer imponderáveis. São festas organizadas, com direito a concursos e um pouco distante da festa de massas de hoje e da espontaneidade. É nesse contexto que, em 1932, os olissipógrafos que são clericais não esquecem a necessidade de organização de um culto à volta de Santo António.
São essas as festas das colectividades?
Sim, elas desenvolvem-se em pequenas comunidades e nascem as primeiras festas institucionalizadas com desfiles de marchas. Mas isso não exclui que continue a haver os tronos e as sardinhas. A institucionalização das festas é muito mal vista pela intelectualidade de esquerda e será muito mal vista até aos anos 60.
A seguir ao 25 de Abril há nova ruptura?
O que acontece é que colectividades que não costumavam participar começam a fazê-lo e nasce uma nova maneira da festa se implantar na cidade.
Já com toda a gente na rua, com a cerveja, a sangria, o vinho e as célebres sardinhas, a festa pura e dura que hoje conhecemos?
Sim, mas essa festa que descreve penso que começa a fundar-se no final dos anos 60 e é nessa altura que o São João morre completamente.
Passa definitivamente para o Porto?
A componente de festa de Lisboa é mais cosmopolita do que a do Porto. E, por outro lado, há um bairrismo mais afirmativo.
*
Diz Teófilo Braga, na obra «O Povo Português Nos Seus Costumes, Crenças e Tradições», volume II, página 211 e seguintes:
«A festa de São João Baptista em todos os povos europeus está ligada a um fenómeno astronómico, o solstício do Verão, em 24 de Junho. O célebre ritualista Guilherme Durandus, interpretando alegoricamente a festa do Precursor, não pode ocultar o seu sentido mítico: "Faz-se girar uma roda, em certas localidades, para assim designar que o Sol não se pode elevar mais, mas torna a descer no seu círculo, assim também a fama de São João, que era olhado como um Cristo, diminuiu quando este apareceu. Alguns dizem que é porque neste tempo os dias minguam, e que crescem de novo no Natal de Jesus Cristo..."»
Ou seja, uma forma de diminuir o prestígio do Sol perante o Judeu Morto, primeiro substituindo-O por um sucedâneo («São João») e depois «integrando» na religião do Deus oriental os rituais que ao Sol são devidos. A isto se chama «cristianização».
Continuando, novamente com Teófilo Braga...
«É justamente uma tal concepção primitiva que faz com que a festa do solstício de Verão seja comum a todos os Povos indo-europeus, e ainda aos Povos semitas; o fenómeno é diversamente dramatizado, mas entre os povos europeus toma a expressão de um Combate de Verão expulsando o Inverno (24 de Junho), ou a sua inversa, a expulsão do Verão pelo Inverno (24 de Dezembro). (...) nos antigos prazos portugueses notou João Pedro Ribeiro, que o ano era sempre contado de São João a São João, e no Alvará de 1 de Julho de 1774, chamou-se-lhe ano irregular. (...) entre os povos eslavos é onde se apresenta mais completo, correspondendo muitas das suas particularidades a costumes portugueses (...). Por um documento da Câmara de Coimbra, de 1464, citado por Viterbo, se nota a forma de combate: "cavalhada na véspera de São João com sina e bestas muares". Em outros povos, esta cavalgada ficou simplesmente lendária, na Mesnie Furieuse, que tanto se localiza no solstício diurno (circa horam medirianam) como no solstício vernal. (...) Nos costumes provinciais conservam-se quase todas as formas dramáticas desta antiquíssima festa solsticial.
(...)
Na Beira Alta acende-se um facho no cimo dos montes (o galheiro) ou na ceira das azenhas (a roda, que ainda na Alemanha se deixa rolar dos montes). O facho, como escreve Leite de Vasconcelos, é um pouco de lenha em volta de um pau alto. Os rapazes que o vão acender levam músicas de tambores e pífaros, e grandes algazarras. O monte é além disto cercado de pinhas acesas.»
Nos Açores, fazem-se as fogueiras na rua, e os rapazes saltam por cima das labaredas; o mesmo no Algarve e no Alentejo.»
E, como todos sabem, o mesmo se faz um pouco por toda a Europa nesta data - o salto dos jovens por cima das fogueiras, para dar força e saúde, boa sorte, etc..
Tudo isto só ajuda ao tom despreocupado e livre dos folguedos da data, que é isso que interessa. É pela noite dentro, cambada. Força nos Martelos.