quarta-feira, novembro 15, 2023

HUNGRIA - PRIMEIRO-MINISTRO DECLARA NÃO QUERER IMIGRAÇÃO PORQUE NÃO QUER «MINI-GAZAS» EM TERRITÓRIO MAGIAR

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, garantiu hoje que rejeita a chegada de imigrantes ao país para evitar a criação de “mini Gazas”, como considera que acontece nos países da Europa ocidental.
Na sua intervenção quinzenal na rádio pública Kossuth, Orbán afirmou que “a imigração e o terrorismo andam de mãos dadas” e garantiu que “os imigrantes ilegais são cada vez mais radicais”.
“Há grupos terroristas por trás deles [dos
imigrantes]”, sublinhou, referindo-se a um relatório do serviço de segurança nacional húngaro. Este relatório, publicado na semana passada, afirma que diferentes organizações terroristas estão envolvidas no tráfico ilegal de seres humanos.
Neste sentido, Orbán criticou o pacto europeu de imigração - que, entre outras medidas, prevê a deslocalização de imigrantes e refugiados -, sublinhando que os países ocidentais querem forçar a Hungria a aceitar esta “má solução”.
Assim, anunciou que o seu país aprovará um endurecimento das suas já muito restritivas políticas de imigração antes do fim do ano.
Em relação à Ucrânia, Orbán, o maior aliado da Rússia dentro da União Europeia (UE), reiterou que as negociações de adesão da Ucrânia ao bloco europeu não deveriam começar porque o país estaria longe de estar pronto.
A Hungria é, juntamente com a Turquia, o único país da NATO que não forneceu ajuda militar à Ucrânia para se defender da agressão russa.
As relações entre a Hungria e a Ucrânia são tensas, já que Kiev afirma que Budapeste apoia as políticas russas, enquanto a Hungria acusa a Ucrânia de não respeitar os direitos das minorias étnicas, incluindo a dos magiares, composta por cerca de 150 mil pessoas.
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Fonte: https://www.msn.com/pt-pt/noticias/mundo/hungria-rejeita-chegada-de-migrantes-ao-pa%C3%ADs-para-evitar-mini-gazas/ar-AA1jHul1?cvid=618101e5ab9f4463ac410ffecddc8550&ocid=winp2fptaskbar&ei=13&fbclid=IwAR0OKM398bZZwty1lPdDCkDTk0pRB89rPdDEB-1bYTWAkA8cW-bZAk_v5c0

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A sua política relativamente à Ucrânia continua merdosa, tal como continua nada menos que brilhante a sua política relativamente à imigração, que é a maior ameaça identitária externa à salvaguarda da Europa.