FRANÇA - SONDAGEM INDICA QUE SESSENTA E UM POR CENTO CONSIDERA A IMIGRAÇÃO COMO AMEAÇA IDENTITÁRIA
Uma nova sondagem mostra que 72 por cento dos Franceses acreditam que o governo oferece demasiada ajuda aos imigrantes, e a mesma percentagem pensa que estes colocam problemas de segurança.
De acordo com a pesquisa da empresa francesa de defesa do consumidor e de opinião pública Toluna, 61 por cento acredita que os imigrantes são uma ameaça cultural e 56 por cento que são uma ameaça ao tecido social, relata o portal de notícias francês Fdesouche.
A investigação mostra também que 14 por cento dos cidadãos franceses aprova a aceitação incondicional de imigrantes, enquanto 24 por cento, na sua maioria eleitores do Comício Nacional e dos Republicanos, rejeita qualquer forma de admissão de imigrantes.
A sondagem enquadra-se numa tendência ampla, que já dura há décadas, da opinião pública francesa rejeitar a imigração em massa. Outra sondagem deste ano revelou que 64 por cento dos Franceses é contra a imigração não europeia.
No entanto, esta tendência poderá eventualmente inverter-se nas próximas décadas, uma vez que a população nativa francesa é continuamente deslocada, caso em que os “novos franceses” podem inclinar as sondagens a favor de mais imigração, uma vez que têm um forte incentivo para trazer familiares e colegas compatriotas e mulheres para França. Aquilo a que os académicos, os políticos e os jornalistas chamaram já de “Grande Substituição” já está a acontecer nas principais cidades de França, mas também está agora a acontecer no campo, onde os europeus nativos estão a ser substituídos por não-europeus a um ritmo rápido.
Na verdade, a tendência da Grande Substituição é tão bem reconhecida em França que a maioria dos Franceses, 61 por cento, disse em 2021 que acredita na teoria da Grande Substituição.
“Isto é de facto uma fragmentação e sim, este risco existe e, em qualquer caso, penso que a mudança demográfica da Europa é extremamente espectacular. Os Povos históricos em certos municípios e regiões estão a tornar-se uma minoria”, disse o influente filósofo francês Alain Finkielkraut ao discutir a Grande Substituição no canal Europe 1 em 2022. “Toda uma parte do Povo francês vive agora não nos subúrbios, mas fora dos subúrbios, porque já não são a referência cultural que eram, porque todos os talhos são, por exemplo, Halal.”
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Confirma-se, pela enésima vez, que a maior parte do Povo cada vez concorda mais com os Nacionalistas, o que assinala o potencial do Nacionalismo político para chegar ao poder. Só a despudorada desonestidade da elite reinante aliada à imbecilidade anti-democratista de demasiados líderes da Ultra-Direita durante demasiados anos consegue bloquear a ascensão política nacionalista.
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