quarta-feira, junho 28, 2023

NIGÉRIA - BISPO DIZ QUE NÃO É POR CAUSA DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS QUE HÁ MUÇULMANOS A MASSACRAR CRISTÃOS...

Um bispo nigeriano levantou a voz lamentando e condenando a perseguição islâmica aos católicos que varre o país que "se tornou uma ocorrência diária". 
O bispo Wilfred Chikpa Anagbe, da diocese de Makurdi, na Nigéria, falou à Catholic News Agency sobre a violência contínua e crescente contra os cristãos nigerianos nas mãos dos militantes pastores Fulani na sua região do Estado de Benue, que ele disse ser uma “realização total do agenda islâmica”. 
Referindo-se a um ataque na Sexta-Feira Santa em Abril que deixou 43 mortos e mais de 40 feridos quando homens armados invadiram um prédio escolar que servia de abrigo para agricultores cristãos deslocados e suas famílias, Anagbe disse: “Se você vir o vídeo, vai chorar. Eles vieram e mataram todos eles."
No entanto, explicou o bispo, pouca ou nenhuma acção foi tomada por parte do governo, que é predominantemente muçulmano, para conter ou enfrentar a violência. “E [com] tudo isto a acontecer, não houve detenções. O governo não está preparado para tomar medidas sobre isso … A Nigéria não é como os EUA, onde se tem polícia estadual. Se acontecer alguma coisa no Estado de Benue... precisa-se de uma ligação do quartel-general [na capital] para que a polícia investigue. Então, se eles não receberam nenhuma instrução, eles não irão”. 
Lamentando a inacção das autoridades, disse: “Então, nesta situação, estamos enjaulados, não temos nada a fazer”. 
Segundo o bispo, o Estado de Benue tem uma população de cerca de 6 milhões, dos quais “99% [são] cristãos”. Enfatizando a importância da demografia, Angbe afirmou: “Digo-lhe, não há nenhum homem fulani que seja indígena do Estado de Benue, então eles estão a vir como invasores ou agressores”. 
O  relatório final  do  Projeto de Documentação de Atrocidades da Nigéria  (NADP), rastreando a perseguição de cristãos na Nigéria trimestralmente de Janeiro de 2022 a Fevereiro de 2023, afirmou que “os agricultores indígenas cristãos no centro-norte da Nigéria acham difícil realizar actividades agrícolas porque os ataques dos pastores fulani são impulsionado por um motivo ideológico de propriedade universal de terras em toda a região do Sahel, em oposição à propriedade estatal e legislações como a lei anti-pasto aberto em Estados como Benue. Para esse efeito, muitos cristãos (em Estados como Benue, Plateau e Nasarawa) foram deslocados das suas casas ancestrais e vivem em campos de deslocados internos e comunidades anfitriãs vizinhas”. 
“Os ataques dos pastores fulani às comunidades cristãs no Centro-Norte persistem devido à falta de leis migratórias funcionais, ao aumento das aquisições armadas por pastores e à falta de presença de segurança, especialmente nas comunidades rurais, e como uma reação à proibição de leis anti-pasto em alguns Estados como Benue. Marcar esses ataques como um conflito entre pastores fulani e fazendeiros indígenas é apenas esconder as verdadeiras dimensões religiosas dos ataques”. 
Corroborando o relatório do NADP, o bispo Anagbe confirmou que qualquer alegação que negue a natureza da violência como perseguição contra os cristãos, como as alegações ocidentais de que a situação se deve à mudança climática e à superpopulação, enfaticamente não é verdade, mas “propaganda”. 
Dizem que é sobre a mudança climática; isso não é verdade”, declarou.  
Globalistas ocidentais como Bill Gates repetidamente afirmaram que a mudança climática se deve principalmente à superpopulação nos países africanos, ao mesmo tempo em que propõem contracepção, aborto e vacinação em massa como meios de controlar e “reduzir” a população. A violência generalizada nas mãos dos pastores islâmicos fulani parece ser uma situação tolerável para tal modo de pensar. 
Propondo ser um especialista em “controle populacional”, Gates recentemente visitou a Nigéria, provocando fortes reacções no Twitter, com a médica afro-americana Dra. Stella Immanuel a chamar-lhe “ceifador sombrio”. 
Explicando que o objectivo de tornar a Nigéria um Estado islâmico começou na década de 1980, o bispo Anagbe disse que o que está acontecendo no país hoje é resultado do programa traçado pelos líderes islâmicos. “Em 1989, houve a Declaração de Abuja de que a Nigéria deveria ser estabelecida como Estado islâmico; isto é o que estamos a ver gradualmente agora, hoje.”  
De acordo com a pesquisa sobre a conferência que emitiu a Declaração, “Esta conferência, organizada pelos 46 membros da Organização da Conferência Islâmica (OIC), resolveu criar uma organização a ser conhecida como Organização do Islão em África para liderar uma aquisição islâmica de África, sob o pretexto de iniciativa para resolver os problemas que a África enfrenta.” 
Opondo-se ao objectivo de tal aquisição islâmica de África, o bispo de Makurdi declarou: “Deveríamos ter permissão para adorar Deus. Como agora, em alguns lugares, não se pode nem ir à missa e depois vai-se à missa com muita segurança pesada, dentro do seu próprio país, e isto não deveria acontecer”. 
Relatando o preço que a perseguição teve sobre ele como bispo, Anagbe disse: “Para mim, tem sido uma experiência muito traumática e é algo que não desejo que ninguém passe. Em [três anos] perdi 18 padres, alguns deles sequestrados e depois libertados, mas alguns morreram no processo. Perdi cerca de 13 paróquias. É difícil. É-se movido pelo zelo do apostolado para pregar a missão, mas não se pode lá ir, e as pessoas não estão lá”. 
Descrevendo a situação dos incontáveis ​​cristãos deslocados que fugiram das suas casas, Anagbe disse: “As pessoas estão a partir e não sabem para onde ir. Vivem como refugiados, mas, neste caso, são refugiados no seu próprio país, no seu próprio Estado. Esta é a situação deles, e eles não podem ir para casa e ninguém vem para ajudar. Então, é muito doloroso.” 
Reflectindo sobre a necessidade de perseverar na fé, apesar da perseguição e do martírio, e da necessidade de falar contra tal violência, o corajoso bispo afirmou: “Os Padres [da Igreja] disseram: 'O sangue dos mártires é a semente do Cristianismo.' Em momentos de crise, fala-se com Deus quando os seres humanos falham. Temos de manter a nossa fé viva. A perseguição tem sido parte integrante da vida de um católico. Mas isto não impede a fé das pessoas”. 
“Continuamos a orar constantemente. Deus certamente ouvirá as nossas orações. Então, é por isso que a missa é tão importante e por isso rezamos. Temos de confiar em Deus no meio dessa crise. Se ficarmos quietos, uma geração será eliminada; a população será exterminada. Pessoas estão a ser mortas. Não podemos continuar calados. Estas são pessoas indefesas. Então, quero que todas as pessoas saibam que estas atrocidades estão a acontecer na Nigéria”.
Pedindo orações pela Igreja perseguida na Nigéria, o bispo disse: “Deus responde às orações. A oração sustentar-nos-á e sustentará a fé da Igreja”. 
Esta não é a primeira vez que Anagbe levanta a voz em defesa dos cristãos perseguidos na Nigéria. Em 2021, em evento organizado pelo grupo de defesa religiosa Ajuda à Igreja que Sofre, o bispo disse sobre os ataques a cristãos por pastores militantes fulani: “Os ataques tornaram-se tão frequentes que algumas famílias sofreram múltiplos deslocamentos, até mesmo designados como campos de deslocados internos. às vezes sofrem ataques... A intensidade dos assassinatos sugere uma agenda de limpeza étnica”, declarou. 
Ao contrário das recentes reivindicações da  Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA (USCIRF) - que procurou retratar os militantes muçulmanos fulani como vítimas de perseguição religiosa nas mãos do governo e dos cristãos nigerianos, em vez de perpetradores da violência extrema - Anagbe detalhou que os Fulani, motivados pela religião, estavam “sistematicamente” a assassinar as populações locais e depois a ocupar os seus territórios. “Os assassínios têm um motivo religioso por trás. Os assassinos Fulani são muçulmanos e a conquista do território é primordial para as grandes populações muçulmanas na Nigéria”, disse o bispo. 
Para ver a extensa cobertura do LifeSiteNews sobre a perseguição islâmica aos cristãos na Nigéria, clique aqui.
 

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Fontes:
https://www.lifesitenews.com/news/nigerian-bishop-speaks-out-against-atrocities-of-ongoing-islamic-persecution-against-christians/?utm_source=top_news&utm_campaign=usa
https://www.jihadwatch.org/2023/06/nigeria-bishop-dismisses-claims-that-violence-against-christians-is-due-to-climate-change-as-propaganda

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Não costumo publicar aqui notícias relativas ao que acontece em África. Se fosse fazê-lo relativamente a todos os ataques muçulmanos que ocorrem no continente negro, punha aqui casos quase de hora a hora, todos os dias, que as matanças ali nunca mais acabam - onde falta a autoridade militar forte e os muslos estão impunes, é fartar vilanagem, os rios de sangue correm livremente. 
Abri aqui uma excepção porque esta é palerma em demasia para passar em silêncio. Eu quando, em comentário a notícias, digo que se calhar a culpa da violência islâmica na Índia ou em qualquer outro lado, é das alterações climáticas, ainda há umas horas o fiz relativamente ao terrorismo islâmico em Caxemira e em Jammu, pois eu quando digo isso faço-o no gozo. É uma ironia. É um caralho de uma caricatura. Quando o oponente é de tal modo despudorado e invertebrado para tornar em si mesmo reais todas as caricaturas, está-se no campo da guerra ideológica total. Fica pois mais uma vez demonstrado que esta «gente» woke não tem nem vergonha, nem carácter, tampouco qualquer vestígio de vértebra. 

1 Comments:

Blogger lol said...

A nigeria e outros paises nem sao uma nacao juntam varios povos num so estado boa coisa nao da

29 de junho de 2023 às 17:43:00 WEST  

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