TURQUIA EXIGE PODER LIMITAR LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA SUÉCIA COMO CONDIÇÃO PARA QUE ESTE PAÍS ADIRA À OTAN

A Suécia deve interromper os protestos de apoiantes do proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) em Estocolmo para obter luz verde para a sua candidatura à OTAN, disse o presidente turco Recep Tayyip Erdoğan ao secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, em telefonema no Soles, informou a Reuters.

Erdoğan disse a Stoltenberg que a Turquia teve uma atitude construtiva, mas que a mudança da Suécia nas leis de terrorismo para atender às demandas de Ancara era “sem sentido” enquanto os apoiantes do PKK realizam protestos no país, disse a presidência turca em comunicado.

A Turquia opôs-se à proposta da Suécia de ingressar na aliança militar ocidental, citando preocupações de segurança, mas os membros do bloco e o chefe da OTAN expressaram esperança de que ela se torne membro a tempo de uma cúpula em meados de Julho em Vilnius.

A Finlândia aderiu à OTAN em Abril, mas a Turquia continua a atrasar a ratificação da adesão da Suécia.

Na semana passada, Erdoğan disse que a Suécia não deveria esperar uma luz verde de Ancara na cúpula de Vilnius, a menos que impeça protestos “anti-Turquia”.

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Fonte: https://www.turkishminute.com/2023/06/26/erdogan-tell-nato-sweden-must-stop-kurdish-protest-report/

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A Turquia está novamente tentando dar ordens à Suécia.

O grande erro da OTAN foi abraçar a Turquia como membro em primeiro lugar.

Considerando a sua história otomana, era óbvio que, para começar, a Turquia era um parceiro arriscado para a OTAN. A Turquia fez a escolha histórica de se aliar ao mundo livre na Segunda Guerra Mundial para seu próprio benefício. Em 1950, “a Turquia despachou as suas tropas para apoiar as forças dos EUA e das Nações Unidas repelindo a tentativa de invasão da Coreia do Norte na parte sul da península, uma acção que ganhou elogios duradouros do Ocidente”. É onde deveria ter parado. A Turquia pode ter sido um aliado valioso na época em que a OTAN foi formada, mas, mesmo assim, torná-la membro pleno da aliança foi imprudente.

As condições básicas para o supremacista islâmico Erdogan dar luz verde à Suécia (ou qualquer outro país) para a adesão à OTAN são:

1. Nenhuma queima do Alcorão ou blasfémia aberta ao Islão

2. Nenhum apoio aos Curdos.

Estas condições desqualificam a Suécia, na opinião da Turquia.

A prioridade de Erdogan obviamente não são os interesses da OTAN. Afinal, a Turquia “não tem nada que contradiga” as crenças dos Talibãs, uma indicação de quão longe os valores da Turquia estão dos da OTAN.

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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2023/06/turkey-tells-nato-secretary-general-that-sweden-must-stop-kurdish-protests

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Uma e outra vez, um país alógeno infiltrado na defesa do Ocidente impede, sem pudor, uma mais sólida união de Europeus.