quarta-feira, abril 26, 2023

ITÁLIA - PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE SEGURANÇA SOCIAL É CONTESTADO PELO GOVERNO NA SUA APOLOGIA À IMIGRAÇÃO

A migração em massa é essencial para a sobrevivência de Itália e sem ela o sistema previdenciário do país entrará em colapso, afirmou Pasquale Tridico, presidente cessante do Instituto Nacional de Seguridade Social (INPS) do país.
Em entrevista ao jornal La Stampa, Tridico alertou que “sem imigrantes, as contas do INPS serão críticas em 20 anos”. Ele afirmou que as Nações mais avançadas da Europa “têm muitos imigrantes” e que a Itália precisa de “cobrir a demanda por empregos médio-baixos de norte a sul com estrangeiros”.
“A solução só pode ser o acesso à imigração regular e fluida”, acrescentou, insistindo que as lacunas no mercado de trabalho italiano só podem ser preenchidas por meio de imigrantes estrangeiros e afirmando que o fluxo de imigração em massa deve ser “constante”.
Tridico afirmou que, com a queda da taxa de natalidade e o envelhecimento da população, a imigração em massa era a única opção. “Hoje temos 16,5 milhões de aposentados. Com menos de 400000 recém-nascidos, em cerca de 20 anos teremos 230000 graduados. Nas condições actuais, 150000 terão um emprego. Olhando para a frente, teremos aproximadamente o mesmo número de pessoas a reformar-se e a entrar no mercado de trabalho”, afirmou.
O conceito foi descartado em crítica aos comentários de Tridico pelo jornal Il Giornale, que considerou os seus comentários uma simplificação grave.
A proposta também repete uma “retórica instrumental da imigração como um fim em si mesma, que identifica o imigrante em função puramente servil”, afirmou o jornal.
“Os imigrantes não são uma categoria separada que 'pagam pensões' ou recebem subsídios, mas irão contribuir e receber individualmente em relação aos seus rendimentos, aos serviços recebidos e à futura cobertura da segurança social. E, o que Tridico parece esquecer, eles envelhecerão, tornando-se destinatários do sistema. Portanto, o ponto geral está ligado ao quanto o sistema económico crescerá e se desenvolverá em relação a uma população com idade média crescente, tanto para italianos quanto para estrangeiros”, escreveu o jornal.
Stefano Candiani, ex-subsecretário de Estado do Ministério do Interior italiano e membro do partido Liga de Matteo Salvini, também se opôs. “Eles querem substituir a força de trabalho, os italianos, por trabalhadores de baixo custo”, disse ele em entrevista ao canal de televisão La7.
A primeira-ministra Giorgia Meloni pesou no debate na Martes, descartando a ideia de que o único modelo de referência para uma sociedade funcional é o de promover a renda do cidadão. Sobre a questão da importação de trabalhadores do estrangeiro para preencher uma lacuna no mercado de trabalho, Meloni optou por se concentrar em mobilizar os Italianos em primeiro lugar, e as mulheres em particular: “Acredito que antes de chegar à questão da imigração temos de trabalhar, por exemplo, na possibilidade de envolver muito mais mulheres no mercado de trabalho”, disse a primeira-ministra italiana. “Ao elevar os níveis de trabalho feminino e trazê-los para a média europeia, os nossos dados já mudariam muito, e também trabalhando a demografia e, portanto, incentivando a possibilidade de as famílias terem filhos”, acrescentou.
A mobilização de cidadãos que não trabalham actualmente é um conceito emprestado do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que recentemente anunciou planos semelhantes para preencher as vagas de emprego antes de abrir as fronteiras do seu país.
Em evento organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Húngara (MKIK) no mês passado, Orbán disse aos participantes: “A Hungria pertence aos Húngaros. Não podemos permitir a entrada de mão-de-obra estrangeira por conveniência. Caso contrário, perderemos a nossa segurança.” “Deve ficar claro que a ênfase está a ser colocada na mobilização de reservas dentro do país”, acrescentou.
Os defensores da imigração em massa para resolver problemas de pensões também descontam o enorme custo dos imigrantes. A Alemanha, por exemplo, está a gastar dezenas de biliões de euros em educação, integração, saúde e benefícios sociais – muitas vezes com resultados extremamente ruinsA Noruega informou em 2020 que quase €7 biliões foram gastos na integração da força de trabalho para imigrantes, mas apenas cerca de metade deles estava a trabalhar. A questão da criminalidade também não pode ser negligenciada. Em Itália, mais de metade dos estupros é cometida por estrangeiros, e grupos estrangeiros que não se conseguiram integrar também aumentaram o problema do crime organizado no país.
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Fontes:
https://rmx.news/italy/italian-official-slammed-after-calling-for-constant-mass-immigration-to-cover-future-pensions/
https://www.jihadwatch.org/2023/04/italian-official-argues-for-more-and-indiscriminate-mass-migration

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O fulano está de saída mas exemplifica bem o que reina no seio das elites que dirigem as instituições da sociedade ocidental...
Faltou ao artigo dizer mais, muito mais sobre a insustentabilidade lógica da imigração em massa - não apenas constitui ameaça óbvia para a identidade dos Povos, como se se quisesse preencher o que falta em meia garrafa de vinha metendo-lhe a outra metade em azeite, ou vinagre, ou Coca-Cola, não apenas representa pois um perigo sem precedentes para a salvaguarda do rosto europeu, mas também promete agravar substancialmente os problemas sócio-laborais europeus, dado que a automatização do trabalho irá porventura deixar milhares, depois milhões de europeus no desemprego e a terem de viver com um rendimento básico incondicional (RBI), sendo por isso necessário imaginar, pelo menos imaginar, o que ficarão os imigrantes do terceiro-mundo e sua prole a fazer em solo europeu...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Retardado...se os imigrantes " pagam pensões" porque raios o governo lhes paga Bem -estar?
Mais um representante da elite demente que nega a realidade em nome de uma utopia...
Lamentável...

1 de maio de 2023 às 14:19:00 WEST  
Blogger lol said...

Pois podia pagar mil pensoes um povo pagar pra ser genocidado

1 de maio de 2023 às 23:26:00 WEST  

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