SOBRE A REAL RAIZ DO ÓDIO MASOQUISTA NO OCIDENTE

Isto é o papa anterior, recentemente falecido, a observar um comportamento masoquista «do Ocidente» que, afinal, é só uma consequência lógica da própria doutrina cristã.

A ordem para dar a outra face conjugada com a ideia de que «fomos nós que O matámos! (a Cristo)» é a raiz do complexo de culpa «ocidental» relativamente aos Povos não brancos.

Depois, ainda há isto:

«Se alguém vem a Mim e não odeia seu próprio pai e mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e até a própria vida, não pode ser Meu discípulo» - Lucas 14:26

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«Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra, e os inimigos do homem serão as pessoas da sua própria casa.» - Mateus 10:35-36.

Com um credo baseado em tais palavras, estava-se à espera de quê?

De resto, isto de falar no que «o Ocidente» sente ou pensa ou diz, tem que se lhe diga. Não é «o Ocidente» que se odeia a si mesmo, são as elites pensantes do Ocidente que odeiam o Ocidente. O povo, pelo contrário, que nunca foi profundamente evangelizado e, por isso, não aderiu nunca ao universalismo militante e à culpabilização do «Nós» diante do «Outro», pois este povo não se odeia a si mesmo, e tanto não se odeia a si mesmo que vota cada vez mais em forças nacionalistas, que são precisamente as que mais valorizam a salvaguarda do Ocidente acima de tudo e a qualquer custo. Que fique bem claro.