PRESIDENTE DO SINDICATO DO SEF DIZ QUE «REESTRUTURAÇÃO» DO SERVIÇO É PORTA ABERTA AO TERRORISMO
O Presidente do Sindicato dos Inspectores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras, Renato Mendonça, critica a reestruturação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), considerando que é “uma porta aberta ao terrorismo”.
Em entrevista ao ‘Correio da Manhã’ (CM), Renato Mendonça acusa o Governo e em concreto o ministro da administração interna, Eduardo Cabrita, de ser o responsável pela actual paralisação do SEF, devido à restauração da empresa.
“(A responsabilidade) é, na totalidade, do ministro da Administração Interna e da generalidade do Governo. Em processos de reestruturação, o Governo tem de ouvir as estruturas envolvidas. Tem de haver negociações. E, até ao momento, não sabemos o que vai ser do nosso futuro”, disse.
Por esse motivo, Renato Mendonça defende que a demissão de Cabrita já devia ter acontecido “há muito tempo”. “Já não tem condições para exercer o cargo. Basta ver o tratamento que nos tem dado desde que se começou a falar na extinção do SEF”, disse.
O Presidente do sindicato disse que em Junho o Governo reuniu-se com os profissionais do SEF, mas sem sucesso. “Tentaram dar a ideia de diálogo. Fomos com uma mão cheia de nada e saímos com outra cheia de coisa nenhuma”, afirmou ao ‘CM’.
“As consequências vão ser muito graves para a segurança interna do País. Até as outras forças de segurança atingirem o mesmo grau de conhecimento e de acção vai demorar muitos anos”, acrescentou.
Questionado sobre se esta situação era “uma porta aberta ao terrorismo e ao tráfico humano em Portugal”, Renato Mendonça não tem dúvidas. “Exactamente. Essas redes de crime organizado, quer de terrorismo quer de tráfico humano, estão sempre um passo à frente das polícias. E, neste momento, já somos a porta dos fundos da Europa em termos de entrada de imigrantes”, referiu.
O responsável sublinhou ainda que a greve dos inspectores do SEF não põe em causa a segurança nas fronteiras, “porque tivemos o cuidado de não fazer uma greve perturbadora. As coisas podem ser mais lentas, mas a segurança não é descurada”, defendeu.
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Claro que o esquerdalhame no governo não poderia fazer nada que reforçasse a segurança nacional e o travão à entrada de alógenos, que isso seria «racismo»...
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