DENÚNCIA DA PRETENSA CORRECÇÃO DO POLÍGRAFO SOBRE A REALIDADE DA IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL
"Contra mitos, apresentamos factos: os imigrantes são parte importante da economia do país", destaca-se numa das publicações em causa, na página do Bloco de Esquerda no Instagram. A versão mais desenvolvida da iniciativa está patente num artigo publicado no portal "Esquerda.net", abordando, entre outros exemplos, a ideia de que os imigrantes "estão a invadir o nosso país".
"Os imigrantes estão a invadir o nosso país? Não. As contas oficiais apontam que há 707.848 migrantes residentes. Um número que faz com que o país ocupe os últimos lugares relativamente à percentagem de imigrantes (ocupa o 20º lugar entre 28) e fique longe da média europeia que, em 2019, foi de 7,9%", lê-se no artigo.
O Polígrafo verifica os factos.
Há que ter em conta que os dados estatísticos e administrativos sistematizados no relatório do Observatório das Migrações se reportam a um universo de cerca de apenas 4,7% - percentagem relativa a 1 de Janeiro de 2019 - da população residente em Portugal. Em 2020, eram já 5,7%. Foi esta baixa importância relativa de imigrantes no total da população do país que fez com que Portugal assumisse o 20º lugar entre os, à data, 28 países da União Europeia, com estrangeiros residentes.
Nesta lista, o Luxemburgo continua a ocupar o primeiro lugar com 47,4% de estrangeiros no total de residentes. Portugal, por sua vez, tem vindo a descer a sua posição, na sequência de uma diminuição da população estrangeira residente no país, especialmente entre 2010 e 2015, afastando-se assim do valor médio da União Europeia - 7,8% em janeiro de 2018. No entanto, já em 2019, do total de nascimentos ocorridos em Portugal, 12,7% foram de mãe de nacionalidade estrangeira (11.015, sendo mais mil do que o verificado no início da década), refletindo, por contraste à evolução do total de nados-vivos, um crescimento face ao ano anterior (+1.364 nados-vivos de mãe estrangeira ou +10,1% de nados-vivos face ao início da década).
Acresce que, nesse ano, por cada mil mulheres verificou-se mais do dobro da prevalência de nascimentos nas mulheres estrangeiras (38 nados-vivos por cada 1000 mulheres estrangeiras) por comparação ao verificado nas mulheres de nacionalidade portuguesa (15 nados-vivos por cada 1000 mulheres portuguesas), confirmando-se a maior fecundidade dos estrangeiros residentes por comparação aos portugueses e, assim, os efeitos positivos que promovem para a estrutura etária do país, atenuando o envelhecimento demográfico.
Quanto ao total de imigrantes residentes, por enquanto, os dados divulgados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) só permitem consultar a população imigrante residente até 2019. Nesse ano, eram cerca de 590 mil, +22,9% face ao ano anterior. Os quase 708 mil imigrantes indicados na publicação sob análise constituem um valor provisório, relativo a 2020, divulgado pelo SEF ao jornal "Público". Se assim se confirmar, os estrangeiros residentes passam a representar 7% da população, uma subida de 19,9% em relação a 2019, ano em que já tinha havido um crescimento expressivo.
Concluímos assim que os dados apresentados na publicação sob análise estão correctos, pelo que a ideia (ou mito) de que os imigrantes "estão a invadir o nosso país" não tem fundamento. A percentagem de população imigrante residente em Portugal continua a estar abaixo da média europeia.
* * *
Desonestidade pegada do Polígrado e da «Esquerdanet», como seria de esperar.
Primeiro, porque a alegação de «estarmos abaixo da média» em termos de imigração não significa que a imigração em Portugal seja baixa, se a média europeia for elevada.
Segundo, porque os sucessivos governos tugas (português é outra coisa) têm pura e simplesmente «naturalizado» milhares, dezenas de milhares, de imigrantes de uma só vez, fazendo com que em muitos casos deixem de ser considerados imigrantes, depois é claro que não contam como tal nestas estatísticas...
Recordo-me de um texto de uma página racialista de há uns 17 anos ou mais, que fazia notar o facto de que os imigrantes são SEMPRE quinhentos mil, ao longo dos anos, como se fosse um número mágico, inalterável. Dezassete (17) anos depois, continua sensivelmente a mesma merda de número.
Terceiro, porque a historieta do «contributo para a economia» não se sustém objectivamente. Os inqualificáveis antirras contam todos os imigrantes como se fossem todos iguais, porque É PROIBIDOOOO!!!! diferenciar por raças, e aos despois prontos, méne, atiram com essa de os imigrantes darem um contributo positivo e tal...
Ora, na Holanda, o PVV teve a pertinência e a presença de espírito de, aqui há tempos, ter EXIGIDO revelação dos números em matéria de contribuição para a economia nacional, mas números separados por origens étnicas.
Sabeis o que é que o ministro do governo holandês teve a puta da lata de responder?
Não leiam a seguir, imaginem primeiro. Imaginem uma resposta muito reles, própria de alguém completamente invertebrado e sem carácter algum, capaz do mais repulsivo dos descaramentos. Pois o ministro da Integração recusou mostrar os números, respondendo que...
«as pessoas não são números!»
Repare-se como a resposta é linda, comovente até. Não sou de apostas, nem no Euromilhões tenho jogado, mas apostaria as parcas moedas todas que tenho na carteira em como a esmagadora maioria da cambada entre o CDS e o BE iria às lágrimas com esta resposta e de todo o coração a ecoaria histericamente, até a punha em centos de cartazes de «manifes» pró-imigração. Repare-se também como, nesse caso, os cabrões dos números já não interessam, aí a «objectividade» já foi c’o +++++...
Uma vez que não tinha acesso aos números oficiais, o PVV recorreu a uma empresa para fazer o estudo. Os imigrantes ocidentais contribuíam com mais de cem milhões de euros, mas os imigrantes DO terceiro-mundo davam prejuízo. No cômputo geral o saldo era, ainda assim, positivo…
Se calhar os imigrantes do terceiro-mundo em Portugal são muitíssimo mais contributivos que os imigrantes do terceiro-mundo na Holanda, «não sabemos», ficamos assim...
Quarto e mais importante, porque a alta taxa de natalidade imigrante é nada mais do que iminvasão a partir de dentro, porque faz os autóctones perderem terreno na sua própria terra e ameaça a Nação de diluição e subsequente morte, pois que encher o país com alógenos para «contrariar o Inverno demográfico» é o mesmo que encher uma garrafa de vinho com vinagre e dizer que continua a ser vinho.
Resta pois aos Nacionalistas não perderem de vista que todo e qualquer alógeno do terceiro-mundo que lhe enfiam «em casa» não é e nunca será português, faça o que fizer.
5 Comments:
"Resta pois aos Nacionalistas não perderem de vista que todo e qualquer alógeno do terceiro-mundo que lhe enfiam «em casa» não é e nunca será português, faça o que fizer."
E se o terceiro-mundista for branco descendente de portugueses?
Então não é terceiro-mundista.
Mesmo tendo nascido e vivido toda a sua vida no Terceiro- mundo?
"E se o terceiro-mundista for branco descendente de portugueses?"
descendente tipo o quê? um avô português e 3/4 mestiço de ameríndio e subsariano.
"E se o terceiro-mundista for branco descendente de portugueses?"
Não existe esse tipo de "ses". Os Portugueses não são terceiro-mundo, tirando, claro, aqueles jovens nivelados por África e pelo bairro étnico que acham que têm muito a ganhar simulando o comportamento e a maneira de ser dos pretos.
Terceiro mundo é, por exemplo, a zona do Martim Moniz (uma facada nas costas histórica), em Lisboa, e ruas limítrofes, cheia desses queridinhos que só fazem número, dos quais os brancos que odeiam o seu próprio povo tanto gostam.
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