SUÉCIA - MAGISTRADA INSISTE EM QUERER PROIBIR SÍMBOLO MÁGICO-RELIGIOSO ANCESTRAL DO SEU PRÓPRIO POVO
A procuradora-geral sueca Petra Lundh quer que a histórica runa Tyr seja comparada à suástica por estar a ser usada actualmente em mensagens secretas nazis.
Anteriores à adopção do alfabeto latino e do Cristianismo, as runas são um conjunto de escritas relacionadas entre si, tendo sido usadas por tribos germânicas e escandinavas no início da Idade Média. Hoje em dia, as primeiras permanecem em uso para fins estéticos e simbólicos, mas também podem ser utilizadas para objectivos políticos nacionalistas.
No início desta situação está a utilização da runa Tyr pelo Movimento de Resistência Nórdica (NMR, na sigla sueca) neonazi. Tanto um tribunal distrital como um de apelação rejeitaram anteriormente que o símbolo da runa em causa fosse considerado um incitamento contra grupos étnicos.
De igual modo, várias organizações suecas de herança nórdica antiga também criticaram as tentativas de relacionar a escrita rúnica ao nazismo. Petra Lundh, no entanto, não está pronta para largar o caso, tendo apelado ao Supremo Tribunal sueco para solicitar a revisão dos vereditos dos tribunais inferiores, informou a emissora nacional SVT.
Para Lundh, a apresentação da runa Tyr deveria ser suficiente para constituir um incitamento contra grupos étnicos, pois ela acredita que essa runa foi utilizada pelos nazis nas décadas de 1930 e 1940, pelo que é óbvio que qualquer neonazi de hoje que a use, quer espalhar uma mensagem semelhante à nazi.
Até agora, não é certo como a proibição se combinará com a liberdade religiosa, já que a runa em questão é o símbolo do antigo deus nórdico Tyr, que ainda é adorado por neo-pagãos em toda a Escandinávia.
Críticos, incluindo o veículo de comunicação Samhallsnytt, sugeriram que os neonazis que usam a runa Tyr hoje apenas mudarão para outra runa e, a longo prazo, todo o alfabeto rúnico nórdico antigo, que faz parte da herança cultural escandinava, terá de ser banido.
Além disso, outros logotipos que utilizam a runa Tyr, ou que têm uma grande semelhança com a mesma, como o da Agência Sueca de Seguro Social, também poderão ter de ser examinados.
As primeiras inscrições rúnicas datam de cerca de 150 d.C., porém, começaram a não ser utilizadas quando a Escandinávia passou pelo processo de cristianização na Idade Média.
Vale, no entanto, sublinhar que inicialmente a suástica era um símbolo religioso euro-asiático de mais de cinco mil anos, cujo significado primordial estava relacionado com a boa sorte. No entanto, desde a década de 1930 que o seu verdadeiro significado foi distorcido e esquecido por grupos nazis que seguem as mensagens nacionalistas e racistas de Adolf Hitler.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2021011916802790-procuradora-geral-sueca-quer-igualar-runa-nordica-antiga-a-suastica-nazista/
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Imagine-se o que era haver algum magistrado na Europa Ocidental a querer proibir o uso da foice-e-martelo como emblema porque este foi (e é) um símbolo de ódio e violência extrema entre classes... só mesmo imaginando, porque isso não acontece na Europa Ocidental, e o facto de não acontecer constitui prova, sem margem para dúvida, de que, para a elite, o mal não está, como dizem os seus porta-vozes, no «ódio» ou sequer na violência, mas sim em todo e qualquer ideal que seja obstáculo à imposição do mundialismo e da salganhada multirracial em todo o mundo.
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